Mês: outubro 2017

NERVO CIÁTICO

O nervo ciático é o maior nervo do corpo humano, tendo sua origem nas últimas vértebras da lombar e início do sacro e passando pelos glúteos, parte posterior da coxa, atrás dos joelhos, panturrilha e chegando até o pé. A inflamação deste nervo causa dores que podem ir desde a região lombar até o pé dependendo do grau da inflamação. Também pode acarretar em perda de força nos membros inferiores, formigamento e choques. Essas consequências podem impossibilitar a caminhada e a manutenção da postura, sendo necessário, em alguns casos de crise, a ingestão de remédios analgésicos fortes.

Essa inflamação no ciático tem sua causa devido a compressão do nervo, seja na sua origem (nas vértebras) ou no seu percurso (contraturas musculares). Essas compressões são decorrentes de patologias degenerativas (hérnias de disco, artrose discal e espondilolistese), postura incorreta e repetitiva da cintura pélvica (ficar sentado torto quando está no sofá vendo TV ou dirigindo por uma longa distância ou ainda sentar com a carteira no bolso de trás da calça), traumas decorrentes da musculação (levantar peso de maneira incorreta) ou de esportes de alto impacto (corrida, futebol, vôlei, futevôlei, etc).

Os sintomas dessa inflamação são:

– Sensação de queimação nas costas, região do glúteo ou na parte posterior da coxa;

– Dificuldade em ficar em uma posição por muito tempo;

– Dificuldade em estender o joelho;

– Dor ininterrupta na região lombar;

– Dificuldade em realizar movimentos básicos como sentar ou levantar da cama;

– Perda de força de membros inferiores;

O tratamento mais eficaz é o aumento da sua flexibilidade muscular e mobilidade articular. Estes são fatores determinantes para diminuir a compressão do nervo e, consequentemente, a inflamação acabando com as dores. Mas, mais importante do que o tratamento, a prevenção se torna algo imprescindível para evitar que se venha a ter ou que a crise volte a se repetir.

Na ATP, possuímos técnicas extremamente efetivas para ajudar você a não ter mais essas dores no ciático ou, se você nunca teve, garantir que você não venha a ter. Exercícios de soltura muscular, tratamento de pontos gatilhos, ganho de mobilidade e flexibilidade, fortalecimento do CORE e ganho de força muscular estão presentes no nosso método e são utilizadas em todos os nossos clientes que apresentam este problema com resultados incríveis (como é o caso da Zuzu). Além disso, nós também eliminamos o fator de risco relacionado ao movimento errado no treinamento. Nossos profissionais são altamente capacitados para fazer com que você realize os movimentos corretamente, sem risco para sua coluna!

 

A MELHOR IDADE É O HOJE!

Quantos de nós somos pegos dizendo “não tenho mais idade pra isso”? É só nos convidar ou colocar algo novo ou inusitado para fazermos que essa frase já aparece estampada com letras garrafais, em neon, como auto defesa pra se livrar daquilo, não é mesmo? O nosso corpo, na sua própria inteligência, detecta o desafio da atividade proposta e emite sinais que comunicam, em algum grau, o que damos e o que não damos conta de fazer.

Algumas alunas vovós contam que adoram brincar com os netos, mas quando eles pedem pra elas abaixarem, por exemplo, umas fazem porque estão praticando exercícios e outras não fazem por ter perdido a função do movimento e o corpo avisa que se fizer aquilo, não vai ser bom. E é isso mesmo!

Antes da gente, o corpo sabe das coisas. Se ficar 10, 20, 30 anos sem fazer algo, quando quiser fazer, não vai ser apenas difícil. Pode também machucar. Porém, se começar a fazer, respeitando os limites do corpo que começa a se movimentar, conseguirá fazer. É como o filósofo grego Aristóteles, 300 a.C, já dizia: “Somos o que repetidamente fazemos. A excelência, portanto, não é um feito, mas um hábito.”

É verdade que se levamos uma vida que nosso corpo não ganha atenção com cuidados básicos de alimentação e atividade física, qualquer convite que saia da rotina já causa desconforto natural. Por isso é tão importante desenvolver conhecimento do corpo, que sim, deveria ter vindo da escola clássica no conteúdo de educação física, mas que mesmo com esse conteúdo, se estacionamos o cuidado com o corpo depois da fase escolar, perdemos a conexão com a casa que habitamos e não sabemos mais o que há dentro dela.

Se comparamos o corpo à nossa casa, vale lembrar que ele nasceu com a estrutura toda pronta. O corpo nasceu pronto, com todas funções disponíveis para uso. A mobília e a decoração fica por conta das escolhas que fazemos. Ocorre que, se abandonamos a casa, a poeira toma conta e impede que a mesma tenha vida e estórias pra contar. Limpar e cuidar da casa não tem hora certa pra começar. Limpar e cuidar do corpo, também não. Então o convite é co-me-çar.

Idade cronológica e idade biológica não coincidem se fazemos o cuidado da casa. É o cuidado que está em jogo e não a idade. É natural que a idade coloca limites ao processo do corpo, mas é preciso considerar que, em nossa cabeça, colocamos esse limite antes do próprio corpo.

Por isso, se a vida convida para brincar com filhos e netos, conhecer lugares novos, tocar um instrumento, passear com a família, dançar, escrever um livro ou descobrir um esporte diferente, experimente começar! A melhor idade é o hoje.


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