Mês: dezembro 2019

Desejo a você um ano novo de verdade!

Desejo a você um ano novo de verdade!

O Réveillon é a festa que mais gosto. Acho a mais democrática e alegre de todas. É um momento mágico, as pessoas estão felizes, esperançosas e amigáveis. Pessoas que você nunca viu sorriem para você, te desejam votos de um feliz ano novo. É fantástico!

Neste dia você se reúne com amigos e familiares, se veste especialmente para o momento. Eu particularmente gosto de usar uma roupa novinha, não importa a cor. Não que eu acredite que a roupa vai fazer do meu ano um ano melhor, é só um simbolismo para este rito de passagem de renovação de esperanças.

A questão é que meses, talvez dias depois, todas as promessas feitas, planos e metas parecem se perder no meio do caminho. Quantas vezes você se pegou fazendo os mesmos desejos anos após anos e parece que nada ou quase nada se concretiza. O que será que aconteceu com todas as promessas de mudanças feitas naquele momento mágico?

Normalmente esperamos que as coisas mudem e que nossos sonhos aconteçam, mas esquecemos de mudar o mais importante, o nosso Mind Set, nossa maneira de pensar e agir. Desejamos coisas novas, resultados novos, mas mantemos velhos hábitos e comportamentos. Este mecanismo me lembra de uma definição de Albert Einstein que eu gosto muito: “Fazer, todos os dias, as mesmas coisas e esperar resultados diferentes é a maior prova de insanidade”. Só que após doze meses você olha para trás e se frustra, muitas vezes arranjando um monte de desculpas e culpados (e nisso nós somos muito bons!) Isso é um tipo de Mind Set, e por causa desse modelo mental nos vemos presos em um processo repetitivo, ineficaz e frustrante.

Por isso eu desejo a você um Ano Novo de VERDADE, que você realize todas as mudanças que você quer para sua vida. Sejam: seus relacionamentos pessoais, suas metas profissionais, seu cuidado com você mesmo, iniciando e continuando de forma efetiva seus exercícios físicos, pois eu sei que você já sabe que para você ter uma vida plena e saudável você precisa do seu corpo são e cheio de disposição.

Que esta mudança comece em você, lá dentro. Se permita conectar com o seu verdadeiro eu. Livre-se do peso das máscaras que você carrega, seja você mesmo. Somente quando você se conhece é possível ser realmente feliz com as suas decisões e escolhas.

Desejo que neste novo ano você fique feliz com VOCÊ e com as suas conquistas.

Luciano Lunkes é diretor de “futuro feliz” na BLISS.

 

Veja também outros posts relacionados: 

Dicas de condicionamento físico para viagens

4 passos para ter um ano de Sucesso

 

 

Nos acompanhe em nosso Instagram e Facebook e fique por dentro das nossas dicas de saúde.

 

O quanto você está levando sua saúde a sério?

O primeiro passo para sabermos se estamos realmente levando a sério a nossa saúde é entender claramente este conceito. Segundo a Organização Mundial da Saúde, saúde é: “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades”. Ou seja, o fato de não estar doente não significa estar saudável.
Estar saudável implica em um equilíbrio dinâmico e integral de tudo que compõe o indivíduo: corpo, mente e suas relações sociais. Equilíbrio dinâmico, como o próprio nome diz, é um estado permanente de ajustes e não uma estrutura rígida e imutável, até porque na vida estamos em constante mudanças, gostemos ou não.

Quando falamos do corpo pensamos na relação de equilíbrio das funções fisiológicas do organismo, não existe estar meio saudável. Quanto maior a eficiência dos sistemas orgânicos maiores serão os níveis de saúde física e por consequência a energia, a disposição e a potência de agir. Um corpo pouco saudável é um corpo sem energia e sem equilíbrio.

Do ponto de vista mental e social a saúde depende da capacidade de lidar com os desafios da vida moderna, cada vez mais rápida, levando muita das vezes a situações de estresse, que envolvem inquietudes, ansiedades, incertezas perante os fatos da vida relacionadas a questões econômicas, pessoais, sociais, profissionais, entre tantas outras. Todas elas levam o indivíduo ao cansaço, a perda de energia, a sofrimentos psicossomáticos e desgastes sociais.

Para que ocorra um equilíbrio psíquico-social, é fundamental um trabalho de autoconhecimento que permita um melhor entendimento das condições de vida, do ambiente em que se vive e das relações sociais. Desenvolver a capacidade de empatia, que é a competência de se colocar no lugar do outro, é essencial para gerar relações saudáveis e efetivas. Os fatos e as pessoas continuarão presentes dia após dia em nossas vidas e a forma como você encara estes fatos e a relação com as pessoas do seu convívio é que faz a diferença entre uma vida em desequilíbrio e intranquila ou uma vida em equilíbrio e produtiva.

Podemos concluir que estar saudável é um estado que depende da nossa intervenção direta para a manutenção destas variáveis: corpo, mente e convívio social; em níveis mais elevados possíveis. Com certeza esse é um grande desafio, porém nunca tivemos tanto conhecimento acessível e condições para fazermos da nossa vida uma vida saudável, uma vida que valha a pena ser vivida.

Invista em você! Procure orientação adequada para se alimentar e se exercitar de forma regular e segura. Busque um psicólogo ou mesmo faça cursos de autoconhecimento para se entender melhor. Quanto maior o conhecimento sobre si mesmo maior a capacidade você terá para lidar com as suas emoções e com a emoção dos outros.

Estar de bem com você fará diferença na relação de você com você mesmo, com os amigos, com seu cônjuge, com seus filhos, com seus pais e com seus colegas de trabalho. Quando escutamos algumas pessoas falando: “Viva o agora, não deixe nada para depois!”, normalmente pensamos que é só mais uma frase de efeito. Mas, se pararmos para pensar, as maiores fontes de ansiedade e angústia são o excesso de passado e futuro nas nossas vidas.

Portanto, viva o agora e pare de pensar no que já passou ou no que ainda vai acontecer, faça o presente valer a pena!

 

Veja também outros posts relacionados: 

Estou cuidando bem da minha saúde?

Estresse 

 

Nos acompanhe em nosso Instagram e Facebook e fique por dentro das nossas dicas de saúde.

A ciência da Felicidade

A ciência da felicidade

De maneira geral, nós seres humanos agimos por dois motivos mobilizadores básicos: fugir da dor (ou desconforto) e a busca pela felicidade. Assim, como no filme “A Busca Pela Felicidade”, protagonizado por Will Smith, todos buscam ter uma vida melhor e mais plena. Apesar dessa definição de melhor e mais plena ser muito particular, de forma geral compartilhamos alguns pontos em comum nessa busca.

Muitas vezes acreditamos que a felicidade está no final da jornada, apenas quando atingimos os resultados desejados, “esse pequeno momento, se chama felicidade”. O que faz com que, na maioria das vezes, encaremos toda a jornada como um sacrifício, onde a felicidade não está presente e por isso mesmo se torna tão fácil abrir mão dos nossos objetivos.

No livro “O Jeito Harvard de Ser Feliz”, o autor Shawn Achor traz inúmeras pesquisas que mostram a possibilidade de termos momentos felizes ao longo de toda a nossa jornada, afinal de contas, como dizia o poeta Jorge Luis Borges, “a vida é feita de instantes, momentos”.

Por meio da neurociência foi possível detectar a neuroplasticidade ou a maleabilidade do nosso cérebro, que é a capacidade de mudança e reorganização dos neurônios de acordo com mudanças ambientais, experimentais, sociais, físicas e até mesmo lesões mais graves. Esta capacidade está preservada ao longo de toda a vida independente da idade. Isto significa que podemos alterar deliberadamente nossa atitude mental, nosso ponto de vista sobre os fatos, alterando assim nossa forma de ver e estar no mundo.

Vamos direto ao que interessa, vamos às atitudes práticas que podem te ajudar a ter uma vida mais feliz.

 

  1. Meditação: Neurocientistas descobriram que a prática regular de meditação desenvolve o córtex pré-frontal esquerdo, que é a principal parte do cérebro responsável pela felicidade. Pesquisas chegaram a demonstrar que a meditação regular pode reconfigurar seu cérebro aumentando os níveis de felicidade, reduzindo o estresse e fortalecendo o sistema imunológico. Você não precisa virar um monge tibetano para ter este benefício. Basta separar 5 min por dia focando a atenção na respiração e procurando se manter calmo.

 

  1. Gentileza consciente: Segundo Schwartz e colaboradores, inúmeros estudos demonstram que atos de altruísmo com amigos ou pessoas estranhas reduzem o estresse e ajudam na saúde mental. A pesquisadora, Sonja Lyubomirsky descobriu que pessoas que realizaram 5 atos conscientes de gentileza durante o dia relataram se sentir muito mais felizes quando comparadas ao grupo de controle. Se você quiser se beneficiar desta descoberta, basta fazer de forma deliberada 5 atos de gentileza e que não precisam ser atos grandiosos, não é preciso salvar o mundo, OK?

 

  1. Coloque positividade no seu dia: Um estudo de Keller e colaboradores demonstrou que passar 20 minutos ao ar livre quando o tempo está bom eleva o estado de espírito positivo, amplia o pensamento e melhora a memória espacial. Em outro estudo, Gerber e colaboradores demonstraram que quanto menos estivermos expostos à programação negativa da TV, especialmente programas violentos, mais felizes somos. Isso não significa se alienar do mundo, mas selecionar melhor aquilo que você deixa entrar no seu cérebro.

 

  1. Exercite-se regularmente: Você já deve ter ouvido sobre as endorfinas, substâncias liberadas com a prática de exercícios e que geram a sensação de prazer. Mas, além deste benefício existem muitos outros relacionados ao exercício, como: melhora do humor, melhoria da eficiência no trabalho, aumento da motivação e da sensação de autocontrole, redução do estresse e da ansiedade.

Em um estudo feito com três grupos de pessoas com quadro de depressão os resultados alcançados com a prática regular de exercícios é impressionante.

O primeiro grupo tomou antidepressivos, o segundo grupo se exercitou por 45 min 3 vezes por semana e o terceiro grupo fez uso de uma combinação das duas estratégias. Quatro meses depois os 3 grupos apresentaram resultados semelhantes na melhoria dos níveis de felicidade. Os exercícios se provaram tão eficazes quanto o uso de antidepressivos, mas o melhor ainda estava por vir. Para testar os níveis de recaída os 3 grupos foram testados 6 meses depois:

  • Do grupo que usou antidepressivos, 38% dos integrantes voltaram a se deprimir;
  • Do grupo que usou a estratégia mista, 31% dos integrantes voltaram a se deprimir;
  • Do grupo que se exercitou apenas 9% apresentou recaída.

 

Conclusão! Mexa-se, faça algo efetivo por você e pela sua felicidade. A construção da sua felicidade é um processo contínuo de escolhas, aprendizados e sabedoria.

 

Feliz vida à todos!

 

Veja também outros posts relacionados: 

Hormônios da felicidade 

Longevidade e plenitude 

Dicas para uma semana saudável e feliz

 

Nos acompanhe em nosso Instagram e Facebook e fique por dentro das nossas dicas de saúde.

× Whatsapp