Autor: Equipe Bliss

DESCOMPLICANDO O SEU OMBRO, COMECE AGORA A ENTENDÊ-LO!

Olá querido leitor, continuando o foco em oferecer cada vez mais conteúdos de alto valor a vocês, hoje vamos abordar um contexto diferente dos temas que foram abordados nos textos anteriores.  Falaremos então sobre as dores nos ombros.

Antes de tudo, é importante saber que o ombro é uma articulação triaxial (se movimenta nos três eixos do corpo) que faz a flexão (movimentos dos braços para frente), abdução (movimento que abre os braços) e adução (movimentos fechando os braços próximo à linha mediana, nome que retratamos ao meio do corpo). Apenas ela e a articulação coxafemoral (articulação do quadril) que possuem esse grau de liberdade de movimento, logo podemos concluir que o ombro é uma articulação com a predominância de função de mobilidade.

Sua anatomia é peculiar pelo fato do encaixe do Úmero com o acrômio (dois ossos que pertencem à articulação do ombro) são revestidas de vários músculos e tendões que o estabilizam. Logo tenham atenção, por que o ombro é revestida por 17 músculos e quatro articulações integradas, sendo elas:

  • Acromioclavicular (articulação que está presente entre o acrômio e o externo, auxiliando nos movimentos de levantamento da escapula, aproximação, e afastamento de ambas;
  • Externoclavicular (localizada na parte entre a clavícula e externo, no qual possui um disco articular para unir os dois ossos, possuindo os mesmos movimentos que a articulação anterior;
  • Escapulatoraxica (articulação Funcional localizada na parte posterior do corpo, com a função de estabilizar a escapula e ser um componente importante para o ritmo escapulaumeral, mecânica de movimentação do braço em relação a escapula);
  • Glenoumeral ( podemos dizer a mais “instável” de todo o conjunto pelo motivo de ser a articulação do encaixe da cavidade Glenóide com o Úmero, ossos do ombro e braço, respectivamente, sendo constituídos por ligamentos e músculos do manguito rotador os quais um dos componentes que estabilizam a articulação do ombro). Se 1 desses componentes não estiver capacidade de fazer a sua função, todo componente da cintura escapular é comprometido, gerando algumas disfunções e até ocorrendo algumas lesões.

Nosso corpo é como um carro, no qual todas as peças precisam estar bem lubrificadas, com a manutenção em dia para que ele funcione bem. O Ombro não é diferente, por ser tão dependente de várias articulações e músculos para manter sua função, o mesmo pode entrar com várias disfunções funcionais como Discinese Escapular, síndrome do impacto do ombro que se desmembra em Tendinite e Bursite, Capsulite Adesiva, conhecida também como a síndrome do ombro congelado, entre outras.

Uma das formas de tratamento e/ou prevenção do ombro é por meio de exercícios físicos, conhecendo a biomecânica correta e todos os seus componentes que estão auxiliando. Então ter o olhar sempre atento as questões de mobilidade e estabilidade das escapulas é uma opçãode prevenção, e como tratamento, deve-se analisar caso a caso, até por que as lesões que se pode ter na articulação do ombro, podem ser variadas permitindo um olhar clínico diferente para cada uma.

Inicialmente, conhecendo todos esses mecanismos do ombro e sabendo que é uma articulação tão fácil de sair do “eixo”, nos próximos textos, vamos abordar sobre as principais lesões e maus costumes que podem vir a lesionar ou prejudicar o bom funcionamento do seu ombro, então se prepare para conhecer tudo sobre a Síndrome do Impacto do ombro, que pode ser desmembrada em Tendinite e Bursite, e como podemos tratá-la ou evitá-la.

 

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NOTA SOBRE ACADEMIAS, EXERCÍCIO FÍSICO E COVID-19

Nota 3 da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBMEE) (“Academias”, Exercício Físico e COVID-19)

São Paulo, 23 de julho de 2020

 

A pandemia da COVID-19 já está escrita na história da humanidade. É praticamente impossível encontrar alguém que não tenha sido afetado, direta ou indiretamente, por esta nova doença.

Quando vemos que nossas principais medidas contra esta infecção são o distanciamento social e protocolos de higiene, percebemos um cenário de evolução da humanidade muito diverso, em alguns segmentos, nos últimos 102 anos (desde a pandemia da gripe espanhola, em 1918, até os tempos atuais). De um lado, presenciamos o avanço espetacular em algumas áreas, como as de tecnologia, transporte, indústria e agricultura. Infelizmente, constatamos quão pouco evoluímos em outras, como no conhecimento de medidas de prevenção e/ou tratamento de infecções virais.

Assim, temos de nos contentar com o que está à nossa disposição, e o distanciamento social é uma das alternativas que tem sido tomadas, de maneira sistemática, por autoridades governamentais. Muitas vezes, este distanciamento é alcançado com o fechamento de atividades dos mais diversos setores, objetivando minimizar o contato interpessoal e, consequentemente, reduzindo o risco de propagação do SARS-COV2.

Em algumas cidades, diferentes atividades foram categorizadas de acordo com critérios que as definiram como essenciais ou não. Chama a nossa atenção o fato de, em algumas localidades que estão adotando regras de flexibilização, “academias” permanecerem com proibição de abertura, ao mesmo tempo que setores como bares/restaurantes, shoppings e comércio em geral são gradativamente liberados.

Sem dúvida alguma, há a possibilidade de se criarem indesejáveis aglomerações em todos estes estabelecimentos. Contudo, o controle de identificação, acesso e fluxo dos usuários, além de regras de distanciamento e higienização, em academias, pode ser mais viável e eficiente de se fazer do que em bares/restaurantes, shoppings etc. Mas o principal ponto é que a ida a estes locais já liberados não é capaz de trazer benefícios físicos e mentais comparáveis à prática de exercícios, que é uma das principais atitudes que uma pessoa pode adotar para melhorar sua saúde. Combatendo o sedentarismo, reduzimos o risco de doenças cardiovasculares (infarto, hipertensão etc.), metabólicas (obesidade, diabetes etc.), ortopédicas (osteoporose, artrose etc.), psiquiátricas (ansiedade, depressão etc.), dentre outras.

Ainda, nos tempos atuais, um dos efeitos crônicos mais importantes que a prática regular de exercícios pode trazer é a melhora da defesa imunológica, que faz com que nosso organismo se torne mais resistente a infecções. Isso não quer dizer que pessoas fisicamente ativas estejam imunes ao SARS-COV2, porém este efeito protetor pode ajudar nas condições gerais do praticante e, portanto, em sua resposta potencialmente melhorada a agentes infecciosos. Infelizmente, o exercício físico é, muitas vezes, negligenciado como uma intervenção eficaz para o aumento dos indicadores de saúde da população.

Quando falamos na pandemia da SARS-COV2, em especial, estamos lidando com milhões de pessoas acometidas. É bastante provável que estejamos subestimando estes números, pela grande quantidade de casos não diagnosticados. Entretanto, temos outras pandemias mundiais, como as de obesidade e do sedentarismo (com seus conhecidos malefícios e associações com diversas patologias), atingindo um número muitas vezes maior de pessoas que as acometidas pela COVID-19.

Portanto, num momento onde, em diferentes localidades, setores não essenciais estão reabrindo, a maioria, senão todos, com mais dificuldades de controle e aplicação de protocolos preventivos, quando

comparados às “academias”, a proibição de funcionamento destas (desde que cumpram regras previamente estabelecidas junto aos comitês gestores de saúde locais), se torna um desserviço ao sistema de saúde.

Assim, nossa indicação junto às autoridades competentes, nas localidades onde estiver ocorrendo esta situação, é pela revisão da proibição de funcionamento de “academias”, seguidos os devidos cuidados de controle aplicados aos demais segmentos com autorização de abertura, além de medidas específicas que se façam necessárias, dentro das características desse setor.

Ressaltamos que a intenção desta Nota não é sugerir ou influenciar qualquer autoridade governamental a tomar decisões pertinentes à abertura ou fechamento de “academias”, nem de quaisquer outros tipos de estabelecimentos. Apenas entendemos que, no momento em que o poder público define pela abertura de atividades comerciais e de serviços em ambientes fechados, as “academias”, por tudo que foi exposto acima, deveriam receber a mesma atenção e tratamento.

Participaram da elaboração deste documento: Dr. Daniel Arkader Kopiler, Dr. Fernando Carmelo Torres, Dr. José Kawazoe Lazzoli, Dr. Marcelo Bichels Leitão e Dr. Marcos Henrique Laraya.

 

EXERCÍCIO FÍSICO E SAÚDE MENTAL EM MEIO A PANDEMIA

Exercício físico e saúde mental em meio a pandemia do novo corona vírus é um assunto que muitos especialistas vem discutindo.

É muito comum para algumas pessoas ao se deparam com o termo saúde mental, em algum momento, associá-lo à “doença mental”, e por vezes de forma pejorativa, porém sabe-se através de diversas pesquisas que a saúde (em todas as suas dimensões) não se resume exclusivamente à ausência de doenças [mentais ou não]. Para clarear essa ideia, entenda que a saúde mental está associada ao modo como lidamos diante de determinadas situações que vivemos diariamente, a forma como reagimos aos estímulos são reflexos de diferentes mecanismos, sejam emoções, alegria, tristeza, raiva, amor etc. Diante disso, é complexo concordar que nos encontramos saudáveis [mentalmente] todos os dias, o tempo todo, e que isso permanecerá assim!

Fique tranquilo(a)! É de exclusividade humana ter limites e medos, não ser perfeito e não estar bem todos os dias, mas… É importante refletir sobre a forma mais adequada de lidar com o turbilhão de coisas que nos afetam, desde o enfrentamento de desafios e mudanças cotidianas à aceitação de que em algum momento será preciso frear, pausar, pedir ajuda, e tudo bem, é importante aceitar isso. Todos nós podemos manifestar sinais de sofrimento psíquico em algum momento da nossa vida.

Talvez a dúvida neste exato momento seja: Qual a relação entre o que foi citado anteriormente com os exercícios físicos? Pois bem… Vamos “linkar”essas ideias com a situação atual em que nos encontramos, em meio a uma pandemia global.

A pandemia de COVID -19 trouxe consigo desafios emergenciais que têm afetado grandemente toda a sociedade. Nota-se que conforme há um aumento de casos confirmados, em contrapartida, a exigência de isolamento social se intensifica, e agora, se torna mais difícil manter-se fisicamente ativo por causa de diversos fatores, tais como, na esfera do trabalho: home office, lay off, além das preocupações de âmbito psicossociais que são aumentadas por esses fatores devido a redução de carga horária, renda e desemprego (principalmente nesses casos, estar em casa não significa disposição para se exercitar). Assim, nossas rotinas de vida, trabalho, estudo, lazer, entre outras, encontam-se totalmente comprometidas e nos restou o desafio de conseguir cumprir todas as exigências diárias e ainda assim praticar exercícios físicos, que deveriam ser uma prioridade para manutenção da nossa saúde no enfrentamento da COVID-19.

Se anteriormente à pandemia as dificuldades de permanência em programas de exercício físico eram perceptíveis em diversas pessoas, imagine em um momento delicado em que até mesmo os estabelecimentos que promovem essas práticas, sejam eles estúdios, academias de ginástica, espaços de treinamento e lazer de prédios/condomínios etc., têm seu funcionamento interrompido e por vezes questionado. Essas e outras situações relacionadas à maior permanência em casa podem favorecer o comportamento sedentário, por meio do aumento do tempo sentado utilizando telas (celular, TV, computador); a diminuição dos níveis de atividade física; e o aumento exponencial do estresse; comprometendo negativamente a saúde, bem-estar e qualidade de vida, consequentemente, afetando diretamente a saúde mental.

Pensar que os riscos do sedentarismo são apenas fisiológicos (hipertensão, diabetes, obesidade etc.) é um engano, não podemos deixar de considerar seu efeito devastador na saúde mental. Já está evidenciado cientificamente que pessoas sobrepesadas que se encontram fisicamente ativas têm menor risco de mortalidade do que indivíduos sedentários com seu peso normal ou magros. Além disso, dados epidemiológicos mostraram que: “pessoas moderadamente ativas têm menos risco de serem acometidas por desordens mentais do que as sedentárias”. Essa pesquisa relata também que há maior chance de desenvolvimento de Alzheimer e de Parkinson, além de problemas de autoestima, autoimagem, depressão e aumento de ansiedade e estresse, naqueles que se encontram sedentários. Já para quem é ativo fisicamente notou-se a diminuição dos níveis de estresse e ansiedade de maneira geral, melhora da capacidade cognitiva, da autoestima, do autoconceito, da imagem corporal e socialização, inclusive em pacientes que já apresentam algum risco mental.

Nesse contexto, realizar alguma atividade física se torna extremamente importante, pois quando não a praticamos ficamos vulneráveis às diversas comorbidades. Há momentos em que nosso próprio corpo nos alerta de que precisamos nos movimentar, observe os sinais!

É provável que em algum dia você tenha sentido o seu corpo cansado, com a sensação de que seus movimentos estão “presos”, tensos e que precisa “se esticar”. Este é um sinal!!! É o seu corpo implorando por algum movimento. Fisiologicamente falando, isso pode ser um comando enviado do cérebro a receptores sensoriais específicos, solicitando que algum movimento aconteça para que a produção de alguns hormônios (serotonina, endorfina e dopamina) seja reequilibrada. Esses hormônios participam da regulação dos estados de humor e caso eles permaneçam desequilibrados em sua produção, há riscos de desenvolvimento de transtornos mentais, como o mau humor, mal estar, indisposição e, em casos mais graves, a depressão. Por isso a premissa, movimento é vida!

Aspectos Hormonais: Exercício Físico X Saúde Metal

Ao se tratar das questões hormonais, identifica-se que não há na literatura científica um consenso sobre os mecanismos de regulação e exata interação dos aspectos psicológicos e fisiológicos quando induzidos pelo exercício físico, mas há diferentes hipóteses que norteiam o entendimento das alterações nas relações de humor, bem-estar e nos aspectos da saúde mental. Antes de entendermos esses processos, é importante salientar que a prática regular de exercícios físicos tem sido difundida nos últimos anos como uma alternativa não medicamentosa no tratamento de diversas doenças crônico-degenerativas, promovendo a saúde nas dimensões física e cognitiva.

Sobre as hipóteses que explicitam a interação hormonal durante e pós-exercício, temos a hipótese da endorfina está relacionada ao sentimento de euforia,redução da ansiedade, da tensão, da raiva, da confusão mentale do estado depressivo. Beneficia a melhoria do humor e controle da ansiedade e do estresse, que podem ser percebidos durante e após a prática de exercícios físicos.

As monoaminas, outra hipótese, indica que a melhoria do estado de humor está associada ao aumento dos níveis dos neurotransmissores noradrenalina e serotonina, que se encontram diminuídos em pessoas depressivas,

A hipótese dos endocanabinóides diz respeito às mudanças psicológicas observadas após uma sessão de treino, onde ocorre o aumento de sua produção e da concentração de anandamida na circulação sistêmica provocando uma ação nos tecidos, especialmente nas fibras sensoriais periféricas, o que proporciona o alívio da dor.

Recomendações e Benefícios da Prática de Exercícios para a Saúde Mental

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a prática de 150 minutos de atividade física de intensidade moderada ou 75 minutos de alta intensidade por semana, podendo ser também o acumulo (cumprir o tempo semanal fracionando-o) ou a combinação de ambos. Nesse sentido, para manutenção da saúde “geral”.

Ao pensar em atividades físicas que possam prevenir, amenizar ou tratar as doenças de fundo psicológico (transtornos) temos as atividades aeróbicas: caminhar, correr, pedalar, dançar; e os exercícios físicos resistidos. Aqui cabe uma pausa para diferenciar a atividade física do exercício físico, onde a primeira é definida basicamente por qualquer prática que tenha um gasto energético superior aos níveis de repouso (ex. lavar louças) e o segundo pode ser entendido como uma prática sistematizada (planejada), neste caso, controlando diversas variáveis

Estudos apresentaram que a condição física encontra-se positivamente ligada à saúde mental e ao bem estar. Para a depressão, uma caminhada de 15 minutos por dia pode reduzir os seus riscos em 26%. Em casos leves e moderados, os exercícios físicos (sistematizados) são suficientes para proporcionar um bom tratamento, sem o auxílio de medicamentos psiquiátricos; os casos graves de doença mental podem exigir um tratamento profissional especializado e o exercício físico serviria de complemento, se apresentando como uma terapia auxiliadora altamente benéfica em diversos casos de transtornos mentais.

Outras pesquisas mostraram que: práticas não competitivas, de relaxamento muscular e de respiração rítmica, associadas aos exercícios aeróbicos com movimentos rítmicos e repetitivos proporcionam, em maior grau, a melhora imediata de humor; Intensidades moderadas, independente da modalidade, são promotoras de benefícios psicológicos pós-exercício, tanto no humor, quanto no bem-estar; O tempo de duração de uma sessão de treino pode influenciar em aspectos da saúde mental, sendo que sessões de até 30 minutos são consideradas benéficas para melhoria do humor e bem-estar; Quanto maior for a expectativa do individuo de que seu humor irá melhorar após o exercício, maior será seu benefício psicológico ao realizar o treino, e quanto mais baixo estiver o seu estado de humor pré-exercício, maior será a probabilidade de melhoria pós-exercício.

Outras Recomendações (Para Casa)

Fazer pausas curtas e ativas durante o dia pode beneficiar sua saúde mental, algumas opções são: dançar, brincar com crianças, realizar tarefas de casa;

Sempre que possível siga uma aula de exercícios online, programe o despertador para não se esquecer;

Andar é muito importante, estudos relataram que dar até 1000 passos por dia podem trazer diversos benefícios para a saúde, então ande, pode ser pela casa, durante uma chamada telefônica, subindo e descendo escadas, seja nas ruas (seguindo todos os cuidados de segurança e distanciamento);

Levante-se, não fique parado(a)! Lembre-se que o sedentarismo é uma das grandes causas de mortalidade. Em situações de home office, estudos ou situações que necessitem de permanência sentada, se esforce para fazer pausas de 10 minutos a cada hora e não se esqueça de ajustar sua cadeira, ela pode te prejudicar. Levante-se para beber água, ir ao banheiro, fazer um carinho no pet de estimação, mas movimente-se!

Relaxe (inspira, respira, não pira). Técnicas de respiração, meditação e alongamentos podem auxiliar na redução de dores e diminuição de tensões;

Cuidado com o excesso de informação, filtre os conteúdos pertinentes;

Cuide do seu corpo praticando atividades físicas e se alimentando bem (fuja de alimentos processados, valorize aqueles naturais que precisam de preparo);

Estabeleça uma rotina e inclua atividades físicas nela!

 

REFERÊNCIAS

  1. https://nacoesunidas.org/oms-o-impacto-da-pandemia-na-saude-mental-das-pessoas-ja-e-extremamente-preocupante/
  2. https://pssa.ucdb.br/pssa/article/view/102
  3. https://www.diabetes.org.br/publico/colunas/53-dr-rodrigo-lamounier/359-vive-mais-um-gordinho-ativo-que-um-magro-sedentario
  4. https://www.scielo.br/pdf/rdpsi/v19n1/22.pdf
  5. https://www.vittude.com/blog/atividade-fisica/

OBESIDADE E DOENÇAS CRÔNICAS! QUAL SUA RELAÇÃO?

Olá pessoal, hoje nós finalizaremos o nosso assunto sobre como o exercício físico pode exercer um papel de destaque no combate a COVID-19. Relembrando o que já foi falado até o momento, foi feita uma relação sobre como o exercício físico pode reforçar o nosso sistema imune, prevenir e tratar doenças cardiovasculares como hipertensão e diabetes, além das doenças psicológicas, como a depressão e a ansiedade. Hoje é a vez da obesidade, talvez a grande desencadeadora de todos esses problemas.

A obesidade é uma doença caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal e normalmente está associada a problemas de saúde. Consequentemente, ela se constitui como fator de risco para aquisição de várias doenças crônicas degenerativas, dentre as quais podemos citar: câncer, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, entre outras. Existem diversas causas para o surgimento da obesidade, como: predisposição genética, má alimentação, alterações endócrinas e inatividade física.

Segundo o manual do American College of Sports Medicine (ACSM, 2011), o indivíduo é considerado com sobrepeso quando seu índice de massa corporal (IMC) se iguala ou excede os 25 kg/m². Já as classificações para o fator de risco de obesidade são IMC maior ou igual a 30 kg/m² ou circunferência abdominal > 102 cm para os homens e > 88 cm para as mulheres.

Conforme dados divulgados pelo Ministério da Saúde em 2018, um levantamento da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL), realizado entre os anos de 2006 a 2018, apontou que o número de brasileiros com obesidade cresceu 67,3% nesses últimos 13 anos, saindo de 11,8% em 2006 para 19,8% em 2018 (um número assustador de mais de 41 milhões de pessoas, somente aqui no Brasil). A Vigitel também registrou crescimento considerável de excesso de peso entre a população brasileira. No Brasil, mais da metade da população, 55,7% tem excesso de peso. Um aumento de 30,8% quando comparado com percentual de 42,6% no ano de 2006. Imaginem como devem estar esses números após quase 4 meses de quarentena? Dá até medo de imaginar.

A Obesidade é considerada uma doença universal de prevalência crescente, assumindo atualmente um caráter epidemiológico, como o principal problema de saúde pública na sociedade moderna. Hoje, admite-se que a mesma é uma inflamação sistêmica crônica de baixa intensidade e está associada a uma diversidade de doenças crônicas, além ser caracterizada por um aumento de duas ou três vezes na concentração de citocinas inflamatórias, como por exemplo: fator de necrose tumoral-alfa (TNF-α) e interleucina-6 (IL-6), além da proteína C reativa (CRP), que é uma famosa marcadora de processo inflamatório. Essas moléculas, agindo de modo combinado, interferem na ação da insulina (produzindo resistência à insulina) e isso é um aspecto associado ao diabetes de tipo 2, doença cardiovascular e síndrome metabólica.

Como fisiologista do exercício, posso lhes dizer que nós estudamos o modo como os tecidos e órgãos funcionam para manter a homeostasia, e tentamos descobrir a fonte de um problema quando a mesma é perdida. Um exemplo eficiente de falha em manter a homeostase é a hipertensão, um problema que afeta 24,7 % da população brasileira, segundo dados da vigitel. É interessante notar que, dificilmente a hipertensão ocorre de forma isolada. Não é incomum que um indivíduo hipertenso também apresente múltiplas anormalidades metabólicas, tais como: Obesidade (em especial a abdominal), resistência a insulina e dislipidemia (níveis anormais de triglicerídeos e outros lipídios).

O fato dessas anormalidades ocorrerem com frequência em grupo sugere a existência de uma causa subjacente comum, que talvez nos permita entender melhor os processos patológicos associados a hipertensão. A coexistência da resistência à insulina, dislipidemia e hipertensão foi denominada síndrome X, e aqueles que acrescentam a obesidade ao modelo a chamam de “quarteto mortal”. Entretanto, a denominação atualmente preferida é “síndrome metabólica”.

Existem diversas teorias tentando explicar possíveis conexões hipotéticas entre as anormalidades listadas. Vou tentar explicar de forma simples e didática sobre o modelo que eu mais acredito. O foco central recai sobre a obesidade, que por sua vez causa resistência à insulina (diabetes tipo 2). Em resposta a essa resistência, o pâncreas secreta mais insulina levando a uma condição de hiperinsulinemia. Os níveis aumentados de insulina podem:
– Aumentar a atividade do sistema nervoso simpático (SNS), causando elevação dos níveis de adrenalina (A) e noradrenalina (NA) que, por sua vez, podem aumentar a frequência cardíaca, o volume sistólico e a pressão arterial. Os níveis elevados de A e NA também podem interferir na liberação de insulina pelo pâncreas e na captação de glicose junto aos tecidos, agravando ainda mais o problema.
– Aumentar a retenção de sódio e água, com consequente aumento do volume plasmático e de pressão arterial;
– Intensificar a proliferação das células de músculo liso junto aos vasos sanguíneos, que pode acarretar o aumento da resistência ao fluxo sanguíneo trazendo problemas cardiovasculares.
Dessa forma, diversos estudos são desenvolvidos no âmbito da Educação Física com o objetivo de auxiliar na perda de peso da população obesa, uma vez que a prática regular de exercício físico auxilia no processo de emagrecimento corporal, na medida em que ajuda a determinar um balanço energético negativo, potencializando ainda mais os benefícios de uma dieta balanceada.

Não há dúvidas de que a participação regular em programa de exercício físico diminui o risco de desenvolvimento de muitas doenças crônicas. Com relação à inflamação sistêmica, as evidências em geral são positivas. Estudos longitudinais prospectivos mostram de modo convincente que níveis mais altos de atividade física e/ou condicionamento cardiorrespiratório estão associados a níveis mais baixos de inflamação sistêmica, que por sua vez, está associada a muitas doenças crônicas.

Portanto, a evidência nítida é a de que a prática regular de exercícios, o consumo de uma dieta saudável e a manutenção de um peso saudável são bastante significativos na prevenção dessas doenças crônicas. Lembrando sempre que essas ações são também as principais intervenções não farmacológicas empregadas no tratamento de indivíduos com doenças crônicas, logo, as mais saudáveis, não possuindo contraindicações.

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VAMOS CONVERSAR SOBRE ANSIEDADE E DEPRESSÃO NO MOMENTO ATUAL QUE VIVEMOS?

O cotidiano em tempos de pandemia, proporciona para todos alguns graus de ansiedade e cada pessoa reage de diferentes formas à uma situação específica. Alguns indivíduos, possuem dificuldades ao enfrentarem problemas, ainda mais em situações de quarentena, e isso pode desencadear psicopatologias, como a depressão. Com isso, um tratamento não farmacológico para atenuar essas respostas do organismo é o exercício físico. Além de melhorar os níveis de serotonina, blinda o corpo de doenças metabólicas, como hipertensão e diabetes, que associadas com uma psicopatologia se tornam extremamente nocivas.
O nosso organismo reage de forma instintiva (cérebro reptiliano), em lutar ou fugir do estímulo, com isso, reações hormonais ocorrem no sistema endócrino levando o organismo à sintomas, às vezes, desconfortáveis e que pode gerar um quadro de ansiedade. Esse quadro pode perdurar por dias, meses ou até mesmo de forma crônica. O uso de substâncias psicotrópicas também pode influenciar nesse quadro, como: álcool, drogas, cafeína, nicotina, entre outras. Alguns sintomas precedem esses quadros psicológicos, por exemplo, preocupação excessiva e dificuldade de controlá-la, fadiga, dificuldade de concentração, irritabilidade, insônia, tensão muscular e complicações gastrointestinais. Contudo, traumas psicológicos podem ocasionar alterações fisiológicas e comportamentais em indivíduos.
A depressão está associada a integração social e problemas financeiros, por exemplo, podendo surgir em fases precoces da vida, e ter quadros reincidentes ou até mesmo crônicos. Deste modo, comorbidades (doenças cardiovasculares e diabetes) podem ter maior probabilidade de afetar indivíduos em maior grau da psicopatologia. Os indivíduos depressivos têm uma redução fisiológica de até 15% na área hipocampal (responsável pela memória e emoções), reduzindo valores de neurônios, dentritos e da neurogênese (criação de novas células cerebrais), responsável pelo desenvolvimento da depressão. As características dessa patologia são tristeza, incapacidade de sentir prazer, sentimento de culpa, redução de energia, do sono, do apetite e da concentração, dores exacerbadas a partir de tensões musculares.
Os sistemas adrenais e límbicos, responsáveis por regular os níveis de cortisol e controle das emoções/comportamentos sociais respectivamente, aumentam a produção de cortisol no organismo alterando funções vitais para manutenção das emoções em relação aos estímulos que os indivíduos são expostos. Com isso, a diminuição de serotonina (humor e bem estar) nas sinapses, prejudicam o sistema cardiovascular, funções motoras, resposta imune, desenvolvimento ósseo e agregação plaquetária.
Então, como o exercício físico pode evitar/atenuar esses quadros psicológicos? Existe uma relação direta da redução do percentual de gordura e a massa corporal com concentrações plasmáticas de serotonina. Isso ocorre devido a lipólise, uma vez que aumentam a concentração plasmática de ácidos graxos livres, células de gordura utilizadas como energia em exercícios aeróbicos de média/longa duração. Essas células desprendem a albumina do triptofano, e consequentemente, estimula o aumento da quantidade de triptofano livre (Tr-1), responsável pela síntese da serotonina. Quando o músculo é exercitado, a substância concorrente do Tr-1, o aminoácido de cadeia ramificada (AACR), é reduzido na concentração plasmática ao ultrapassar a barreira hematoencefálica, aumentando a proporcionalidade entre o Tr-1/AACR. Desta forma, com maior nível central de triptofanos livres, os níveis de serotonina são ampliados, assim como a sensação de bem estar e bom humor.
Muitos estudos demonstram que exercícios aeróbicos e de força, individualizados e supervisionados de forma continuada por no mínimo de dez semanas com três sessões semanais de quarenta a sessenta minutos de duração, com intensidades de média para alta, aumentam a oxigenação do córtex cerebral, regulam o sistema adrenal e diminuem o cortisol. Além do mais, há um aumento do fator neurotrófico, derivado do cérebro (BDNF), responsável pela cognição do indivíduo, e a neurogênese, que faz com que diminua as citocinas pró-inflamatórias. Em vista disso, o exercício físico melhora a funcionalidade do corpo e evita doenças metabólicas que são responsáveis por agravar quadros depressivos.
Para concluir, atualmente, com a pandemia impedindo atividades profissionais e de lazer, aumenta o nível de estresse na população, isso gera um quadro de ansiedade e até depressivo. Com isso, o sedentarismo associado ao alto consumo calórico, de álcool, nicotina e até drogas agrava o estado psicológico. Nesse caso, doenças metabólicas e neurodegenerativas criam um cenário favorável para psicopatologias. Os sintomas produzidos por essa condição são nocivos ao organismo, isso torna o exercício físico um tratamento não farmacológico tão importante quanto outras terapias.
Sabe-se que essa terapia não farmacológica possui efeitos positivos em quadros psicopatológicos e fisiológicos. Os efeitos gerados pelo exercício físico de diminuição do percentual de gordura e massa corporal, de regular os níveis de cortisol, da criação de novas células cerebrais, do aumento nos níveis de serotonina, da melhora dos níveis glicêmico e de pressão arterial vão melhorar ou atenuar os sintomas das doenças psicopatológicas e metabólicas. O treinamento de força combinado com exercícios aeróbicos de média/longa duração demonstrou uma redução nos sintomas de ansiedade e depressão. Com isso, a prescrição do treinamento precisa ser individualizada e supervisionada por um profissional de educação física capacitado, sugerindo uma frequência de, em média, 3 vezes por semana, com duração entre 40 a 60 minutos, que trabalhe em intensidades de moderada a alta, tanto no treino resistido quanto no treino cardiovascular, levando em consideração a capacidade individual de cada cliente/aluno.
O melhor remédio é a prevenção, e o exercício físico é um excelente tratamento sem efeitos colaterais negativos, quando bem elaborado.

EXERCÍCIO FÍSICO E O DIABÉTICO

Olá pessoal! Na continuação dos nossos textos que tratam dos benefícios da prática regular de exercício físico sobre o combate a COVID-19, eu venho falar com vocês sobre  como o exercício físico bem orientado age no controle da diabetes, que é um importante problema de saúde pública no Brasil e nos últimos 10 anos teve um crescimento de 61,8%, segundo dados do Ministério da Saúde.  O desenvolvimento da doença é uma tendência mundial e já atinge 8,9% da população brasileira (um número assustador de aproximadamente 18,5 milhões de pessoas somente no Brasil). O diabetes lesiona e mata indiretamente por causa de cegueira, doença renal, cardiopatia, acidente vascular encefálico e doença vascular periférica.

Antes de explicar sobre como os benefícios gerados pela prática regular e bem orientada de exercícios físicos podem ser utilizados numa intervenção não farmacológica primária controlando os níveis glicêmicos, eu gostaria de explicar rapidamente sobre a doença. Diabetes é uma doença caracterizada por hiperglicemia (glicose sanguínea elevada), resultante da secreção inadequada de insulina (Tipo 1 – Diabetes Melitos Imuno Dependente), redução da ação da insulina (Tipo 2 – Diabetes Melitos Não Imuno Dependente) ou ambas.

O diabetes tipo 1 é a menos comum entre as duas, ocorre sobretudo em indivíduos jovens e está associada com uma desregulação do sistema imunológico que destrói as células do pâncreas responsáveis pela produção de insulina. Os sinais de alerta que surgem rapidamente, são: sudorese, urinação frequente, sede incomum, fome extrema, rápida perda de peso, fadiga, irritabilidade, náusea e vômito. Por isso, se o seu pequeno apresenta esses sinais, fique atento!

Já o diabetes tipo 2 representa cerca de 90-95% de todos os diabéticos, e os pacientes exibem diversos fatores de risco além do diabetes, como: hipertensão, colesterol alto, obesidade e inatividade. Normalmente, esse quadro se apresenta em indivíduos que abusam na ingestão de alimentos ricos em carboidratos simples (açúcar, doce, sorvete, refrigerante, etc), levando a um quadro de hiperglicemia. Consequentemente, o organismo também precisa elevar a produção de insulina na corrente sanguínea e, devido a esse excesso de insulina, o tecido cria uma espécie de “aversão” e fica resistente a ação desse hormônio. Muita atenção aos papais, pois apesar do diabete do tipo 2 ser mais comum em indivíduos com idade mais avançada, atualmente, devido ao elevado nível de sedentarismo, má alimentação, gerando consequentemente obesidade, algumas crianças já são diagnosticadas com essa doença.

Ok Igor, mas onde o exercício físico entra nessa conversa toda? O exercício aumenta a velocidade de remoção da glicose do sangue pelo músculo, em busca de energia para a contração. No entanto, eu preciso explicar o que ocorre durante o estado de repouso, na ausência do “estresse” físico. Após uma refeição rica em carboidrato, o nível de glicose na corrente sanguínea se eleva estimulando o sistema nervoso a enviar uma mensagem ao pâncreas para secretar a insulina. O hormônio em questão é responsável por fazer a sinalização a transportadores específicos nas células musculares, o GLUT-4 (guardem bem esse nome que ele voltará a ser falado). Esse transportador é o responsável por captar a glicose da corrente sanguínea e encaminhá-la para dentro das células musculares, que é o tecido onde boa parte desse combustível energético fica armazenado na forma de glicogênio muscular, restabelecendo os níveis normais de glicose na corrente sanguínea. Porém, o diabético do tipo 1 (caso esteja descompensado) e do tipo 2 não conseguem pegar essa glicose e fazer com que ela entre no tecido muscular para gerar energia, o primeiro pela desregulação do hormônio no organismo e o segundo pela resistência criada pelo tecido ao hormônio.

 Efeito agudo do exercício.

Durante a realização do exercício físico o corpo precisa de energia extra para realizar o trabalho muscular, e boa parte dessa energia é advinda da glicose sanguínea e do glicogênio muscular. Diversos hormônios (adrenalina, noradrenalina, cortisol, GH, glucagon, etc) aumentam a sua taxa de circulação afim de manter o metabolismo energético estável, no entanto, o nível de insulina diminui durante o exercício. Pensem comigo, se o nível de insulina durante a realização de um exercício físico também se elevasse, toda a glicose sanguínea seria levada para dentro das células musculares e faltaria em outros tecidos que são vitais para o bom funcionamento da máquina humana, principalmente o cérebro.

Uai Igor, não entendi! Se o nível de insulina diminui, então como a glicose entra para dentro da célula? Lembram do GLUT-4? A contração muscular (por meio do cálcio e do AMP) desempenhada no exercício é capaz de translocar os receptores GLUT-4 sem a necessidade da ação da insulina. Agora pensem vocês: para quem seria interessante captar mais glicose sem precisar de insulina? Bingo! Para o diabético. Esse é um efeito agudo poderosíssimo que o exercício físico desempenha em indivíduos com diabetes, sendo possível até que seja omitida a dose de insulina exógena antes da prática de exercício físico, pois o mesmo faria a função da insulina. Só não esqueça de procurar orientação com um profissional especialista no assunto.

Efeito Crônico do exercício

Além do benefício agudo, outros benefícios crônicos são gerados pelas adaptações fisiológicas ao treino regular em indivíduos com diabetes:

– Aumento da ação da insulina (seja ela endógena ou exógena).

– Aumento da captação da glicose pelo músculo através de 3 mecanismos: aumento da ação da insulina; aumento da expressão de glicotransportadores (GLUT 4 – Olha ele aí de novo); e aumento da sensibilidade à insulina, ou seja, as células deixam de ser resistentes a esse hormônio.

– Aumento da captação de glicose no período pós exercício para reposição dos estoques de glicogênio nas células musculares.

– Opa! Se a glicose está entrando no músculo, logo ela está saindo da corrente sanguínea.

Lembrando sempre a vocês que o exercício é apenas uma parte do tratamento (e prevenção), dieta é a outra parte não menos importante. Portanto, não deixe de consultar também um nutricionista para que você alcance um resultado mais efetivo e potencializado. Na BLISS, você encontrará uma equipe especializada e pronta para controlar esta patologia, com doses diárias de um santo remédio, o “treinolol”. E o melhor de tudo, esse remédio não possui contra-indicações.

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