Autoperdão e aprendizado

Não tirando a importância social e civil da culpa, tendo em vista que a mesma pode ser encarada como uma experiência moral e modo pelo qual se pode perceber o retorno de nosso estar no mundo, é fundamental se habituar ao outro lado da moeda: o autoperdão, muitas vezes adormecido pelo cotidiano, mas que pode acabar atrapalhando o desenvolvimento pessoal se não acessado com sabedoria.

Quantas vezes você se viu escondendo à 7 chaves algo que fez ou nuances do que era? Quantas vezes você deixou de fazer algo por não julgar que seria perfeito? Em ambas situações se pode notar uma paralização perante um suposto erro e pela busca inalcançável pela perfeição.

Muitas pesquisas afirmam que o estresse causado pela extrema cobrança ou sentimento de insuficiência pode levar a diversos ônus para a saúde, tais como fadiga, ansiedade, dificuldades com o sono e desarranjos na pressão arterial, no sistema cardíaco e no sistema imunológico, além de vários outros problemas que destes podem advir, tornando mais do que claro a importância de entender a si mesmo e o mundo para então se perdoar.

Em uma música chamada “Anthem” de Leonard Cohen, se consegue enxergar a chave para o autoperdão no seguinte trecho: “Toque os sinos que ainda pode tocar, esqueça sua oferenda perfeita, há uma falha em tudo, é assim que a luz entra”. Está tudo bem se algo sair fora do planejado, fazer e viver é o mais importante, ter em mente que suas ações são baseadas nas condições e níveis de consciência que você tem no presente momento, tira das costas um peso e coloca à luz a autocrítica para conhecimentos que você poderá desfrutar no futuro.

Olhe no espelho, verbalize o perdão, pense no erro e o visite sempre que necessário, ninguém nasce sabendo, mas pode viver aprendendo.

 

 

 

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