Categoria: Fatores Emocionais e Exercício

EXERCÍCIO FÍSICO E SAÚDE MENTAL EM MEIO A PANDEMIA

Exercício físico e saúde mental em meio a pandemia do novo corona vírus é um assunto que muitos especialistas vem discutindo.

É muito comum para algumas pessoas ao se deparam com o termo saúde mental, em algum momento, associá-lo à “doença mental”, e por vezes de forma pejorativa, porém sabe-se através de diversas pesquisas que a saúde (em todas as suas dimensões) não se resume exclusivamente à ausência de doenças [mentais ou não]. Para clarear essa ideia, entenda que a saúde mental está associada ao modo como lidamos diante de determinadas situações que vivemos diariamente, a forma como reagimos aos estímulos são reflexos de diferentes mecanismos, sejam emoções, alegria, tristeza, raiva, amor etc. Diante disso, é complexo concordar que nos encontramos saudáveis [mentalmente] todos os dias, o tempo todo, e que isso permanecerá assim!

Fique tranquilo(a)! É de exclusividade humana ter limites e medos, não ser perfeito e não estar bem todos os dias, mas… É importante refletir sobre a forma mais adequada de lidar com o turbilhão de coisas que nos afetam, desde o enfrentamento de desafios e mudanças cotidianas à aceitação de que em algum momento será preciso frear, pausar, pedir ajuda, e tudo bem, é importante aceitar isso. Todos nós podemos manifestar sinais de sofrimento psíquico em algum momento da nossa vida.

Talvez a dúvida neste exato momento seja: Qual a relação entre o que foi citado anteriormente com os exercícios físicos? Pois bem… Vamos “linkar”essas ideias com a situação atual em que nos encontramos, em meio a uma pandemia global.

A pandemia de COVID -19 trouxe consigo desafios emergenciais que têm afetado grandemente toda a sociedade. Nota-se que conforme há um aumento de casos confirmados, em contrapartida, a exigência de isolamento social se intensifica, e agora, se torna mais difícil manter-se fisicamente ativo por causa de diversos fatores, tais como, na esfera do trabalho: home office, lay off, além das preocupações de âmbito psicossociais que são aumentadas por esses fatores devido a redução de carga horária, renda e desemprego (principalmente nesses casos, estar em casa não significa disposição para se exercitar). Assim, nossas rotinas de vida, trabalho, estudo, lazer, entre outras, encontam-se totalmente comprometidas e nos restou o desafio de conseguir cumprir todas as exigências diárias e ainda assim praticar exercícios físicos, que deveriam ser uma prioridade para manutenção da nossa saúde no enfrentamento da COVID-19.

Se anteriormente à pandemia as dificuldades de permanência em programas de exercício físico eram perceptíveis em diversas pessoas, imagine em um momento delicado em que até mesmo os estabelecimentos que promovem essas práticas, sejam eles estúdios, academias de ginástica, espaços de treinamento e lazer de prédios/condomínios etc., têm seu funcionamento interrompido e por vezes questionado. Essas e outras situações relacionadas à maior permanência em casa podem favorecer o comportamento sedentário, por meio do aumento do tempo sentado utilizando telas (celular, TV, computador); a diminuição dos níveis de atividade física; e o aumento exponencial do estresse; comprometendo negativamente a saúde, bem-estar e qualidade de vida, consequentemente, afetando diretamente a saúde mental.

Pensar que os riscos do sedentarismo são apenas fisiológicos (hipertensão, diabetes, obesidade etc.) é um engano, não podemos deixar de considerar seu efeito devastador na saúde mental. Já está evidenciado cientificamente que pessoas sobrepesadas que se encontram fisicamente ativas têm menor risco de mortalidade do que indivíduos sedentários com seu peso normal ou magros. Além disso, dados epidemiológicos mostraram que: “pessoas moderadamente ativas têm menos risco de serem acometidas por desordens mentais do que as sedentárias”. Essa pesquisa relata também que há maior chance de desenvolvimento de Alzheimer e de Parkinson, além de problemas de autoestima, autoimagem, depressão e aumento de ansiedade e estresse, naqueles que se encontram sedentários. Já para quem é ativo fisicamente notou-se a diminuição dos níveis de estresse e ansiedade de maneira geral, melhora da capacidade cognitiva, da autoestima, do autoconceito, da imagem corporal e socialização, inclusive em pacientes que já apresentam algum risco mental.

Nesse contexto, realizar alguma atividade física se torna extremamente importante, pois quando não a praticamos ficamos vulneráveis às diversas comorbidades. Há momentos em que nosso próprio corpo nos alerta de que precisamos nos movimentar, observe os sinais!

É provável que em algum dia você tenha sentido o seu corpo cansado, com a sensação de que seus movimentos estão “presos”, tensos e que precisa “se esticar”. Este é um sinal!!! É o seu corpo implorando por algum movimento. Fisiologicamente falando, isso pode ser um comando enviado do cérebro a receptores sensoriais específicos, solicitando que algum movimento aconteça para que a produção de alguns hormônios (serotonina, endorfina e dopamina) seja reequilibrada. Esses hormônios participam da regulação dos estados de humor e caso eles permaneçam desequilibrados em sua produção, há riscos de desenvolvimento de transtornos mentais, como o mau humor, mal estar, indisposição e, em casos mais graves, a depressão. Por isso a premissa, movimento é vida!

Aspectos Hormonais: Exercício Físico X Saúde Metal

Ao se tratar das questões hormonais, identifica-se que não há na literatura científica um consenso sobre os mecanismos de regulação e exata interação dos aspectos psicológicos e fisiológicos quando induzidos pelo exercício físico, mas há diferentes hipóteses que norteiam o entendimento das alterações nas relações de humor, bem-estar e nos aspectos da saúde mental. Antes de entendermos esses processos, é importante salientar que a prática regular de exercícios físicos tem sido difundida nos últimos anos como uma alternativa não medicamentosa no tratamento de diversas doenças crônico-degenerativas, promovendo a saúde nas dimensões física e cognitiva.

Sobre as hipóteses que explicitam a interação hormonal durante e pós-exercício, temos a hipótese da endorfina está relacionada ao sentimento de euforia,redução da ansiedade, da tensão, da raiva, da confusão mentale do estado depressivo. Beneficia a melhoria do humor e controle da ansiedade e do estresse, que podem ser percebidos durante e após a prática de exercícios físicos.

As monoaminas, outra hipótese, indica que a melhoria do estado de humor está associada ao aumento dos níveis dos neurotransmissores noradrenalina e serotonina, que se encontram diminuídos em pessoas depressivas,

A hipótese dos endocanabinóides diz respeito às mudanças psicológicas observadas após uma sessão de treino, onde ocorre o aumento de sua produção e da concentração de anandamida na circulação sistêmica provocando uma ação nos tecidos, especialmente nas fibras sensoriais periféricas, o que proporciona o alívio da dor.

Recomendações e Benefícios da Prática de Exercícios para a Saúde Mental

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda a prática de 150 minutos de atividade física de intensidade moderada ou 75 minutos de alta intensidade por semana, podendo ser também o acumulo (cumprir o tempo semanal fracionando-o) ou a combinação de ambos. Nesse sentido, para manutenção da saúde “geral”.

Ao pensar em atividades físicas que possam prevenir, amenizar ou tratar as doenças de fundo psicológico (transtornos) temos as atividades aeróbicas: caminhar, correr, pedalar, dançar; e os exercícios físicos resistidos. Aqui cabe uma pausa para diferenciar a atividade física do exercício físico, onde a primeira é definida basicamente por qualquer prática que tenha um gasto energético superior aos níveis de repouso (ex. lavar louças) e o segundo pode ser entendido como uma prática sistematizada (planejada), neste caso, controlando diversas variáveis

Estudos apresentaram que a condição física encontra-se positivamente ligada à saúde mental e ao bem estar. Para a depressão, uma caminhada de 15 minutos por dia pode reduzir os seus riscos em 26%. Em casos leves e moderados, os exercícios físicos (sistematizados) são suficientes para proporcionar um bom tratamento, sem o auxílio de medicamentos psiquiátricos; os casos graves de doença mental podem exigir um tratamento profissional especializado e o exercício físico serviria de complemento, se apresentando como uma terapia auxiliadora altamente benéfica em diversos casos de transtornos mentais.

Outras pesquisas mostraram que: práticas não competitivas, de relaxamento muscular e de respiração rítmica, associadas aos exercícios aeróbicos com movimentos rítmicos e repetitivos proporcionam, em maior grau, a melhora imediata de humor; Intensidades moderadas, independente da modalidade, são promotoras de benefícios psicológicos pós-exercício, tanto no humor, quanto no bem-estar; O tempo de duração de uma sessão de treino pode influenciar em aspectos da saúde mental, sendo que sessões de até 30 minutos são consideradas benéficas para melhoria do humor e bem-estar; Quanto maior for a expectativa do individuo de que seu humor irá melhorar após o exercício, maior será seu benefício psicológico ao realizar o treino, e quanto mais baixo estiver o seu estado de humor pré-exercício, maior será a probabilidade de melhoria pós-exercício.

Outras Recomendações (Para Casa)

Fazer pausas curtas e ativas durante o dia pode beneficiar sua saúde mental, algumas opções são: dançar, brincar com crianças, realizar tarefas de casa;

Sempre que possível siga uma aula de exercícios online, programe o despertador para não se esquecer;

Andar é muito importante, estudos relataram que dar até 1000 passos por dia podem trazer diversos benefícios para a saúde, então ande, pode ser pela casa, durante uma chamada telefônica, subindo e descendo escadas, seja nas ruas (seguindo todos os cuidados de segurança e distanciamento);

Levante-se, não fique parado(a)! Lembre-se que o sedentarismo é uma das grandes causas de mortalidade. Em situações de home office, estudos ou situações que necessitem de permanência sentada, se esforce para fazer pausas de 10 minutos a cada hora e não se esqueça de ajustar sua cadeira, ela pode te prejudicar. Levante-se para beber água, ir ao banheiro, fazer um carinho no pet de estimação, mas movimente-se!

Relaxe (inspira, respira, não pira). Técnicas de respiração, meditação e alongamentos podem auxiliar na redução de dores e diminuição de tensões;

Cuidado com o excesso de informação, filtre os conteúdos pertinentes;

Cuide do seu corpo praticando atividades físicas e se alimentando bem (fuja de alimentos processados, valorize aqueles naturais que precisam de preparo);

Estabeleça uma rotina e inclua atividades físicas nela!

 

REFERÊNCIAS

  1. https://nacoesunidas.org/oms-o-impacto-da-pandemia-na-saude-mental-das-pessoas-ja-e-extremamente-preocupante/
  2. https://pssa.ucdb.br/pssa/article/view/102
  3. https://www.diabetes.org.br/publico/colunas/53-dr-rodrigo-lamounier/359-vive-mais-um-gordinho-ativo-que-um-magro-sedentario
  4. https://www.scielo.br/pdf/rdpsi/v19n1/22.pdf
  5. https://www.vittude.com/blog/atividade-fisica/

VAMOS CONVERSAR SOBRE ANSIEDADE E DEPRESSÃO NO MOMENTO ATUAL QUE VIVEMOS?

O cotidiano em tempos de pandemia, proporciona para todos alguns graus de ansiedade e cada pessoa reage de diferentes formas à uma situação específica. Alguns indivíduos, possuem dificuldades ao enfrentarem problemas, ainda mais em situações de quarentena, e isso pode desencadear psicopatologias, como a depressão. Com isso, um tratamento não farmacológico para atenuar essas respostas do organismo é o exercício físico. Além de melhorar os níveis de serotonina, blinda o corpo de doenças metabólicas, como hipertensão e diabetes, que associadas com uma psicopatologia se tornam extremamente nocivas.
O nosso organismo reage de forma instintiva (cérebro reptiliano), em lutar ou fugir do estímulo, com isso, reações hormonais ocorrem no sistema endócrino levando o organismo à sintomas, às vezes, desconfortáveis e que pode gerar um quadro de ansiedade. Esse quadro pode perdurar por dias, meses ou até mesmo de forma crônica. O uso de substâncias psicotrópicas também pode influenciar nesse quadro, como: álcool, drogas, cafeína, nicotina, entre outras. Alguns sintomas precedem esses quadros psicológicos, por exemplo, preocupação excessiva e dificuldade de controlá-la, fadiga, dificuldade de concentração, irritabilidade, insônia, tensão muscular e complicações gastrointestinais. Contudo, traumas psicológicos podem ocasionar alterações fisiológicas e comportamentais em indivíduos.
A depressão está associada a integração social e problemas financeiros, por exemplo, podendo surgir em fases precoces da vida, e ter quadros reincidentes ou até mesmo crônicos. Deste modo, comorbidades (doenças cardiovasculares e diabetes) podem ter maior probabilidade de afetar indivíduos em maior grau da psicopatologia. Os indivíduos depressivos têm uma redução fisiológica de até 15% na área hipocampal (responsável pela memória e emoções), reduzindo valores de neurônios, dentritos e da neurogênese (criação de novas células cerebrais), responsável pelo desenvolvimento da depressão. As características dessa patologia são tristeza, incapacidade de sentir prazer, sentimento de culpa, redução de energia, do sono, do apetite e da concentração, dores exacerbadas a partir de tensões musculares.
Os sistemas adrenais e límbicos, responsáveis por regular os níveis de cortisol e controle das emoções/comportamentos sociais respectivamente, aumentam a produção de cortisol no organismo alterando funções vitais para manutenção das emoções em relação aos estímulos que os indivíduos são expostos. Com isso, a diminuição de serotonina (humor e bem estar) nas sinapses, prejudicam o sistema cardiovascular, funções motoras, resposta imune, desenvolvimento ósseo e agregação plaquetária.
Então, como o exercício físico pode evitar/atenuar esses quadros psicológicos? Existe uma relação direta da redução do percentual de gordura e a massa corporal com concentrações plasmáticas de serotonina. Isso ocorre devido a lipólise, uma vez que aumentam a concentração plasmática de ácidos graxos livres, células de gordura utilizadas como energia em exercícios aeróbicos de média/longa duração. Essas células desprendem a albumina do triptofano, e consequentemente, estimula o aumento da quantidade de triptofano livre (Tr-1), responsável pela síntese da serotonina. Quando o músculo é exercitado, a substância concorrente do Tr-1, o aminoácido de cadeia ramificada (AACR), é reduzido na concentração plasmática ao ultrapassar a barreira hematoencefálica, aumentando a proporcionalidade entre o Tr-1/AACR. Desta forma, com maior nível central de triptofanos livres, os níveis de serotonina são ampliados, assim como a sensação de bem estar e bom humor.
Muitos estudos demonstram que exercícios aeróbicos e de força, individualizados e supervisionados de forma continuada por no mínimo de dez semanas com três sessões semanais de quarenta a sessenta minutos de duração, com intensidades de média para alta, aumentam a oxigenação do córtex cerebral, regulam o sistema adrenal e diminuem o cortisol. Além do mais, há um aumento do fator neurotrófico, derivado do cérebro (BDNF), responsável pela cognição do indivíduo, e a neurogênese, que faz com que diminua as citocinas pró-inflamatórias. Em vista disso, o exercício físico melhora a funcionalidade do corpo e evita doenças metabólicas que são responsáveis por agravar quadros depressivos.
Para concluir, atualmente, com a pandemia impedindo atividades profissionais e de lazer, aumenta o nível de estresse na população, isso gera um quadro de ansiedade e até depressivo. Com isso, o sedentarismo associado ao alto consumo calórico, de álcool, nicotina e até drogas agrava o estado psicológico. Nesse caso, doenças metabólicas e neurodegenerativas criam um cenário favorável para psicopatologias. Os sintomas produzidos por essa condição são nocivos ao organismo, isso torna o exercício físico um tratamento não farmacológico tão importante quanto outras terapias.
Sabe-se que essa terapia não farmacológica possui efeitos positivos em quadros psicopatológicos e fisiológicos. Os efeitos gerados pelo exercício físico de diminuição do percentual de gordura e massa corporal, de regular os níveis de cortisol, da criação de novas células cerebrais, do aumento nos níveis de serotonina, da melhora dos níveis glicêmico e de pressão arterial vão melhorar ou atenuar os sintomas das doenças psicopatológicas e metabólicas. O treinamento de força combinado com exercícios aeróbicos de média/longa duração demonstrou uma redução nos sintomas de ansiedade e depressão. Com isso, a prescrição do treinamento precisa ser individualizada e supervisionada por um profissional de educação física capacitado, sugerindo uma frequência de, em média, 3 vezes por semana, com duração entre 40 a 60 minutos, que trabalhe em intensidades de moderada a alta, tanto no treino resistido quanto no treino cardiovascular, levando em consideração a capacidade individual de cada cliente/aluno.
O melhor remédio é a prevenção, e o exercício físico é um excelente tratamento sem efeitos colaterais negativos, quando bem elaborado.

Quarentena, sim! Sedentarismo, não!

Quarentena, sim! Sedentarismo, não!

Neste período de afastamento social, uma das consequências de maior repercussão é o aumento dos riscos de saúde para a população em geral. Pode ser paradoxal esta afirmação, afinal estamos em quarentena para cuidar da nossa saúde, “evitando” o risco de contaminação pelo Covid-19, certo?
Não, exatamente!
Já existem vários fatos e indícios que mostram que este período de isolamento social tem levado à uma série de repercussões na saúde das pessoas. É o que chamam de segunda onda, são os efeitos colaterais da quarentena. Um desses efeitos são os de fundo psicológico, como: ansiedade e depressão.
Outro fator de risco associado diretamente à saúde física é o sedentarismo. O sedentarismo causa o enfraquecimento do sistema imunológico, aumentando o risco para o desenvolvimento dos sintomas mais graves do Covid-19.
A prática regular e adequada da atividade física está diretamente relacionada com o bom funcionamento do organismo como um todo e do sistema imunológico em particular.
Um outro fator são as comorbidades relacionadas ao sedentarismo, doenças que enfraquecem o organismo, deixando-o mais suscetível às doenças, infecções e ao aumento do risco de morte.
A saúde dos idosos, também, é afetada de forma dramática com a interrupção da atividade física regular. Vários estudos indicam que idosos com baixos níveis de força possuem um risco de morrer de aproximadamente 50% maior, quando comparado aos mais ativos e fortes. Em outro estudo, chegou-se ao impressionante dado, em que mais de 30% de idosos frágeis faleceram 6 meses após a interrupção de um programa de exercícios.
A atividade física está associada com o tratamento e prevenção de doenças não apenas, de doenças fisiológicas, como também com as de natureza psicológica.
A prática regular de exercícios físicos, podem:
• Reduzir o risco de morte em 33% de doenças cardiovasculares;
• Redução do risco de formação de placas de ateromas em 44%, reduzindo o risco em 40% em comparação com sedentários;
• Redução em até 50% no risco de morrer de câncer em pessoas que fisicamente ativas quando comparadas às inativas.
• Reduzir em 78% o risco de desenvolver Diabetes Tipo 2. Além, de ser extremamente eficaz no controle da glicemia de pessoas com alterações dos níveis de “açúcar” no sangue;
O Brasil é o país com os maiores níveis de ansiedade do Mundo. Pessoas sedentárias tem o risco de desenvolver depressão aumenta de 20 a 30%, quando comparadas com pessoas ativas fisicamente.
A atividade física regular é fator fundamental de saúde no seu espectro mais amplo. Tão, importante quanto praticar uma atividade física regular é praticar esta atividade de forma segura e eficaz. Principalmente, com o passar dos anos, nós vamos acumulando algumas disfunções, restrições e patologias. Quando bem orientado, o exercício físico é mais que remédio, pois mais do que “curar” ele pode te levar a um outro nível de saúde e bem-estar.
Entender a saúde como um equilíbrio entre: mente, corpo, relacionamentos e espírito é ainda mais importante neste momento.
Cuide-se! E se quiser, pode contar com a gente!

Como lidar com a ansiedade na quarentena?

Além de estarmos enfrentando a pandemia causada pelo novo corona vírus o Brasil também sofre uma epidemia de ansiedade. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o país tem o maior número de pessoas ansiosas do mundo: 18,6 milhões de brasileiros (9,3% da população) convivem com o transtorno.
Esses números se tornam ainda mais preocupantes se pararmos para analisar o nosso cenário atual, pois estamos vivendo algo inédito na humanidade e que pode agravar ainda mais esse quadro.
O avanço da tecnologia faz com que as informações se propaguem numa velocidade muito rápida, fazendo com que as pessoas vivenciem tudo em tempo real.
Para conter a ansiedade, precisamos administrar essas notícias. O ideal é que você dedique um momento do seu dia para se informar sobre a situação atual, por meio de veículos de comunicação que sejam reconhecidos e que tenham fontes seguras de informação (o que menos precisamos neste momento são fake news), e tente se “desconectar” no restante do tempo.
É necessário dividir o seu tempo, mesmo dentro de casa, como se estivéssemos vivendo uma vida normal, com tempo para o trabalho, para o descanso e para o lazer. Muito importante também é você separar um tempo para você mesmo, refletir e se permitir por alguns instantes ser a sua melhor companhia.
Além disso, é necessário manter-se focado presente, não deixando que coisas relacionadas ao passado e até mesmo o futuro te distraiam. No dia a dia, pratique atividades que deem prazer: Veja a lista de atividade que você pode (e deve) fazer:
– Manter uma rotina de Exercícios Físicos
– Fazer ligações para amigos
– Descobrir um novo talento
– Ler um livro
– Descobrir novas receitas (que sejam saudáveis de preferência)
Não devemos cair, em hipótese alguma, nas armadilhas que a quarentena nos preparou. Ela pode nos induzir a passarmos muito tempo sentados ou deitados, estimular a procrastinação de tarefas do nosso dia a dia e assim entrarmos em um “espiral”de situações que podem desencadear uma série de enfermidades da mente. Por isso tente sempre encontrar novos meios para movimentar-se e principalmente ocupar a sua cabeça nesses tempos de isolamento social.
Uma boa dica para quem quer manter uma rotina de exercícios físicos é acompanhar as nossas redes sociais, pois estamos com treinos diários que podem te ajudar nesse momento de crise.
Estaremos à sua disposição!

Segunda é dia de se reinventar

Segunda é dia de se reinventar

 

Essa é uma pergunta que parece muito simples de responder. Obviamente, pensamos todos, nos exercitamos para ter mais saúde ou para perder a barriguinha. Mas o que não é tão óbvio assim é o real motivo que está por trás, escondido e invisível, mas que, contudo, é o senhor das nossas ações.

Nossas experiências sociais com nossos amigos, familiares, colegas de trabalho, namoradas e namorados, esposas e maridos e com a gente mesmo nos faz definir emoções em relações a certos assuntos.

Existem pessoas que não se sentem confortáveis em falar em público ou aqueles que não se sentem bem em ir ao clube e ficar sem camisa ou até mesmo aqueles que tem medo de entrar em um relacionamento por ter medo de intimidade.

Isso tem a ver não só com timidez, mas também com alguma experiência que foi vivida ou assistida que deixou um sentimento ruim relacionado a essa situação.

O problema é que essas emoções vão criando barreiras muito grandes que, se não forem transpassadas, podem gerar um grau de influência muito grande em nosso dia-a-dia. Esse fator está totalmente atrelado a como nos enxergamos e a como imaginamos que as outras pessoas nos enxergam.

Se eu não me enxergo como pessoa bela, vistosa, com muitas qualidades e pontos positivos, eu não vou conseguir me expor em momento nenhum por imaginar que assim as outras pessoas também me enxergam.

Uma forma de combater esse tipo de visão é trabalhando o aspecto físico – e aqui voltamos ao início do texto – para perder a barriguinha e ficar mais musculoso. Mas isso não é o objetivo final.

A melhor estética nada mais é do que um meio de alcançar a autoconfiança que todos queremos. Essa confiança que nos permitirá viver com mais prazer, se importando menos com o que os outros pensam a nosso respeito, nos relacionando bem e nos sentindo bem com o nosso corpo.

Um dos grandes benefícios de ser uma pessoa fisicamente ativa é a transformação da maneira como nos relacionamos com o nosso corpo, nos tornando pessoas mais felizes por nos sentirmos bem dentro da gente mesmo, sem a necessidade de aprovação social.

Ser autoconfiante, se enxergar como pessoa bonita e desejada não tem a ver com ter barriga de tanquinho ou a bunda durinha, mas sim tem a ver com a reconstrução da nossa autoimagem fora dos paradigmas e rótulos traçados pela sociedade.

Se apresentar em público, ir ao clube ou entrar de cabeça em um relacionamento são resultado de uma libertação do medo de julgamentos alheios a respeito de quem somos, nos bastando única e exclusivamente a opinião daqueles que amamos e que consideramos serem dignos de nossa escuta e preocupação.

Portanto, procure no âmago do seu desejo qual o real motivo de se exercitar. O que realmente te motiva? Qual a força que te move? Qual o propósito disso? Garanto a você que, ao encontra-lo, qualquer exercício, ginástica ou atividade física ficará mais prazerosa porque você sabe exatamente aonde quer chegar e vê no processo algo que te trará o resultado esperado.

 

 

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Autoperdão e aprendizado

Autoperdão e aprendizado

Não tirando a importância social e civil da culpa, tendo em vista que a mesma pode ser encarada como uma experiência moral e modo pelo qual se pode perceber o retorno de nosso estar no mundo, é fundamental se habituar ao outro lado da moeda: o autoperdão, muitas vezes adormecido pelo cotidiano, mas que pode acabar atrapalhando o desenvolvimento pessoal se não acessado com sabedoria.

Quantas vezes você se viu escondendo à 7 chaves algo que fez ou nuances do que era? Quantas vezes você deixou de fazer algo por não julgar que seria perfeito? Em ambas situações se pode notar uma paralização perante um suposto erro e pela busca inalcançável pela perfeição.

Muitas pesquisas afirmam que o estresse causado pela extrema cobrança ou sentimento de insuficiência pode levar a diversos ônus para a saúde, tais como fadiga, ansiedade, dificuldades com o sono e desarranjos na pressão arterial, no sistema cardíaco e no sistema imunológico, além de vários outros problemas que destes podem advir, tornando mais do que claro a importância de entender a si mesmo e o mundo para então se perdoar.

Em uma música chamada “Anthem” de Leonard Cohen, se consegue enxergar a chave para o autoperdão no seguinte trecho: “Toque os sinos que ainda pode tocar, esqueça sua oferenda perfeita, há uma falha em tudo, é assim que a luz entra”. Está tudo bem se algo sair fora do planejado, fazer e viver é o mais importante, ter em mente que suas ações são baseadas nas condições e níveis de consciência que você tem no presente momento, tira das costas um peso e coloca à luz a autocrítica para conhecimentos que você poderá desfrutar no futuro.

Olhe no espelho, verbalize o perdão, pense no erro e o visite sempre que necessário, ninguém nasce sabendo, mas pode viver aprendendo.

 

 

 

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