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Categoria: Patologias

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Patologias

Hipertensos podem fazer musculação?

julho 6, 202100

Hipertensos podem fazer musculação?

A musculação quando feita da forma correta é segura e muito eficaz no controle e tratamento da hipertensão arterial

Durante muito tempo os médicos contraindicaram o treino de força, ou musculação, para pessoas com hipertensão arterial, por acreditarem que o treino de força aumentaria a pressão arterial causando o efeito oposto ao tratamento. Por isso indicavam apenas atividades aeróbias, como: caminhadas, natação, andar de bicicleta etc.

Avaliando a premissa da elevação da pressão arterial como resposta ao exercício físico é preciso entender que esta elevação é uma resposta fisiológica ao esforço. Ou seja, quando você submete seu corpo a um esforço, como subir um lance de escadas, tanto a frequência cardíaca como a pressão arterial se elevam em resposta à maior necessidade de sangue nos músculos em ação.

Tanto exercícios aeróbios como exercícios de força elevam a pressão arterial e a frequência cardíaca de forma aguda. Isso quer dizer que ambas se elevam durante a execução da atividade, retornando aos níveis normais, ou de repouso, quase que imediatamente à interrupção do exercício.

Por ser uma atividade anaeróbia, de curta duração e com intervalos, o treino de força tem uma resposta da pressão arterial de maior magnitude durante a execução do exercício, contudo a frequência cardíaca responde de forma mais lenta. Sendo assim, ao final da execução do exercício a pressão cai rapidamente e só aí a frequência cardíaca se eleva a níveis mais altos. Logo, estes dois componentes do trabalho cardíaco (Duplo-produto = frequência cardíaca por minuto X pressão arterial sistólica) não alcançam o seu ápice ao mesmo tempo, aumentando a segurança cardíaca durante o treino.

Quando comparamos com o treino aeróbio, a resposta da pressão arterial tende a subir menos e a frequência cardíaca tende a subir mais, gerando um Duplo-produto normalmente mais alto e, principalmente, é mantido por um período mais longo, uma vez que o exercício aeróbio se caracteriza por uma duração superior a 3 min de atividade contínua.

Outra vantagem da musculação diz respeito à capacidade do músculo gerar força (trabalho). Quanto mais fracos os músculos, maior o nível de contração muscular e de oclusão dos vasos periféricos o que obriga o coração a trabalhar mais, tendo aumentos da frequência e da pressão maiores em resposta ao esforço. Com o treinamento de força os músculos se tornam mais fortes e mais capazes de trabalhar contra as resistências externas, exigindo menor esforço cardíaco nas suas atividades diárias, como subir escadas, e por consequência maior segurança cardiovascular.

Segundo estudos recentes, o treino de força é tão ou mais eficaz no tratamento do controle da hipertensão arterial, trazendo benefícios adicionais, como proteção das articulações, aumento do metabolismo, o que ajuda no emagrecimento e controle de peso, fator importantíssimo no tratamento da pressão alta.

Em princípio, o treinamento deve ter uma intensidade intermediária, o aumento das cargas deve ser progressivo conforme a evolução de cada pessoa e a pressão deve ser aferida antes e após o treino, para garantir que a pressão esteja estável e respondendo de forma fisiológica aos estímulos.

Alguns exercícios devem ser evitados, mas isso fica para um próximo texto!

Forte abraço e muita saúde!

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Patologias

CARDIOPATIAS: O QUE SÃO?

novembro 6, 202000

O termo cardiopatia se refere a todas as doenças que acometem o coração. Neste artigo iremos abordar diretamente dois tipos de cardiopatias que não são congênitas e que têm conexão direta com os hábitos alimentares e com o sedentarismo.

Cardiopatia hipertensiva – ocorre com pessoas que possuem hipertensão arterial e como consequência pode sobrecarregar o coração e os vasos sanguíneos causando a doença.;
Cardiopatia isquêmica – causada pelo estreitamento das artérias do coração causada pelo acúmulo de gordura nas artérias. Ocasionando o estreitamento dos vasos e por consequência a diminuição de oferta de sangue ao miocárdio. Essa cardiopatia pode causar anginas (dor no peito) e em casos mais graves pode causar o infarto.

A cardiopatia hipertensiva é uma resposta a uma hipertensão arterial descompensada. Logo, pode ser evitada se a hipertensão for controlada. A hipertensão tem diversas causas, algumas são idiopáticas. Porém, independente da causa o tratamento é bastante conhecido e envolve:
– Medição adequada;
– Alimentação saudável;
– Exercícios físicos regulares
– Controle do peso corporal
– Meditação

Todas as alternativas acima são eficazes, especialmente se utilizadas em conjunto. É importante lembrar que o seu cardiologista deve estar acompanhando toda a evolução do quadro para a dosagem da medicação seja adequada. Em meus 22 anos de experiência tive vários clientes hipertensos que tiveram sua medicação reduzida significativamente ou mesmo totalmente suspensa, pois com o exercício físico regular e com o controle de peso normalmente acompanhado de um programa nutricional a pressão voltou a patamares normais sem a necessidade da medicação.

A cardiopatia isquêmica é uma doença relacionada a níveis elevados de colesterol no sangue. Alguns são os fatores que podem causar este aumento: alimentação rica em gorduras e açúcares, sedentarismo e fatores genéticos.
Assim, como a cardiopatia hipertensiva, também tem tratamento e bastante validado. Envolvendo:

– Medicação adequada;
– Alimentação saudável;
– Exercícios físicos regulares;
– Controle de peso corporal

A associação destas estratégias, potencializam os resultados, reduzindo o acúmulo de gordura no sangue os possíveis depósitos nas artérias.
A adoção de hábitos mais saudáveis diminuem os riscos de saúde de várias ordens e isso não é diferente em relação às cardiopatias.
Há um certo tabu em que ter uma vida mais saudável e ter uma vida chata, uma vida sem prazer, isso não é verdade, na verdade o ideal é buscar um equilíbrio para poder desfrutar a vida. Porém, você não pode ser negligente e deixar o problema se agravar e chegar a um limite, pois nestes casos, infelizmente as restrições são necessárias e por consequência a redução da sua qualidade de vida.

Os sintomas de cardiopatia podem variar com o tipo de problema e o quanto a função cardíaca está comprometida. Alguns sinais incluem:
– Cor de pele cinzenta ou azul (cianose);
– Inchaço nas mãos, tornozelos e pés;
– Falta de ar;
– Falta de fôlego durante atividade física;
– Fadiga;
– Batimentos cardíacos irregulares;
– Tonturas, vertigens e desmaios;
– Dor no peito.

Então, se cuide! Fique atento aos sintomas para tomar as medidas necessárias de forma precoce.

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Patologias

Hipertensão Arterial – Informações, dicas e cuidados.

abril 18, 201900

A Hipertensão Arterial – ou simplesmente pressão alta – é uma patologia muito comum, que atinge milhões de pessoas no Brasil e no mundo. Segundo a OMS, em 2004, de 1.53 bilhões de mortes registradas, a Hipertensão Arterial foi a causa número 1 à frente de Tabagismo, Alto Índice Glicêmico, Inatividade Física e Obesidade. Segundo um estudo realizado em 2010, 51,7% dos casos de Derrames Cerebrais (AVC) são causados pela Hipertensão, logo, se você não quer ter um derrame, não seja hipertenso e, se for, trate. Além disso, a pressão arterial pode afetar os rins, sendo uma das grandes causas de insuficiência renal, e o próprio coração causando infarto do miocárdio.

A pressão arterial é a força que o sangue, bombeado pelo coração, faz nas paredes internas dos vasos e artérias. Existe dois tipos de pressão, a sistólica e a diastólica. A pressão é mensurada quando o coração se contrai e a diastólica quando o coração relaxa. Essa medida de pressão, em condições normais, deve ser mantida a 120 (sistólica) e 80 (diastólica), daí vem aquele famoso “12/8” que tanto ouvimos por aí. A pressão deve ser mensurada em repouso pois fatores cotidianos podem alterar a pressão arterial de maneira natural como a prática de atividade física ou eventos estressantes no trabalho, no trânsito ou em casa. Quando a pressão de repouso atinge a marca de 14/9, a pressão é considerada alta. Neste ponto, se a pressão se mantiver alta por muito tempo, a chance de que haja consequências é muito grande.

Existem diversos fatores que podem aumentar a pressão arterial: idade, excesso de sal, carboidratos e gordura na comida, estresse, tabagismo e a obesidade. Mas, sem sombra de dúvida, o fator que mais influencia é o sedentarismo. Um estudo feito com 4.884 mulheres saudáveis durante 18 anos, divulgado em 2006, revelou que aquelas que possuíam um nível alto de aptidão física desenvolveram 65% hipertensão do que aquelas que tinha um nível baixo de aptidão física. Outro estudo realizado durante 10 anos com 15.000 pessoas constatou que os que eram fisicamente ativos tinham 35% menor chance de desenvolver a hipertensão arterial do que os sedentários.

Alguns dos fatores fisiológicos que norteiam a queda da pressão arterial pós-treinamento físico são a diminuição do débito cardíaco (o resultado da frequência cardíaca multiplicada pelo volume de sangue que o coração bombeia a cada batimento) – que está associada a diminuição da frequência cardíaca – e a queda da resistência vascular periférica (quando os vasos sanguíneos relaxam e facilitam a passagem do sangue) e a produção de substâncias vasodilatadoras. Outros fatores relacionados são a produção de substâncias vasoativas, que regulam a frequência e o volume de sangue bombeado, e a melhora na sensibilidade a insulina além da redução da noradrenalina, substância que acelera os batimentos cardíacos. O treinamento físico também proporciona quedas agudas de pressão arterial fazendo com que pessoas hipertensas demonstrem uma queda maior da pressão arterial até 24 horas após a prática de atividade física

Para pessoas com hipertensão, a recomendação é de que o treinamento inicie leve e a evolução seja gradativa a medida que o corpo vá se adaptando às alterações agudas e crônicas que o exercício proporciona. A frequência deve ser à partir de 3x/semana e a intensidade de 60% da frequência cardíaca ou 12 na Percepção Subjetiva de Esforço. Deve-se evitar exercícios Uniarticulares pois estes favorecem o aumento da pressão arterial e do débito cardíaco, dando prioridade a exercícios Multiarticulares e de caráter oxidativo, ou seja, de baixa intensidade.

Na Bliss, nossa equipe é altamente capacitada para receber você que está no quadro de hipertensão e auxiliá-lo a controlar ou curar esta patologia. Fale com seu médico e comece o quanto antes a cuidar da sua saúde.

Uma outra visão sobre a pressão arterial e os cuidados que devemos tomar:

Caracterizada pelo constante aumento da pressão arterial = 140/90 ou mais.

Pessoas com pressão 121/81 e 139/89 são consideradas pré-hipertensas e tem risco maior de desenvolver hipertensão no futuro.

Mecanismos patogênicos que causam a hipertensão atuam no aumento da resistência periférica no coração ou no aumento do débito cardíaco ou nos dois.

Pode ser atribuída a anormalidades hereditárias, degenerações cardiovasculares, alterações no sistema nervoso autônomo, desequilíbrio no manuseio renal de sódio e fluídos ou anormalidade das glândulas suprarrenais.

Danifica o endotélio, causando aterosclerose e outras patologias vasculares. Pode levar, ainda, à hipertrofia ventricular esquerda e é uma importante causa de insuficiência cardíaca.

Mensure a pressão arterial sempre antes e depois das sessões de treino. Se a pressão arterial estiver maior ou igual a 200/110 nenhum esforço físico deve ser realizado.

Pessoas hipertensas devem realizar um teste de esforço monitorado antes de iniciarem exercícios físico intensos.

Exercícios cardiovasculares:
– Se possível, todos os dias
– 40% à 60% da FCR
– 20 à 30 minutos, contínuo ou intermitente.

Treinamento Resistido:
– Ao menos 2 vezes por semana
– 50% à 80% dependendo da capacidade física

Ps: Esses valores podem aumentar com o passar do programa e a consequente adaptação fisiológica do indivíduo.

Evite:
– Exercícios Uniarticulares
– Exercícios que coloquem os braços acima da cabeça
– Exercícios que a cabeça fique abaixo da linha do coração

Ao menor desses sinais, interrompa o treinamento imediatamente:

• Dores de cabeça
• Tontura
• Palpitações
• Fadiga constante
• Sangramento nasal
• Hematúria
• Visão embaçada
.
O contato entre o cardiologista e o treinador físico é fundamental para o aumento da segurança do programa.
.
Siga sempre as orientações médicas a respeito do % da frequência cardíaca máxima durante o treinamento.

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Patologias

AVC, o exercício físico no processo de recuperação

dezembro 21, 201800

O AVC ocorre em virtude do dano celular e da deterioração da função neurológica que resultam de uma restrição do fluxo sanguíneo (isquemia) ou do sangramento (hemorragia) para dentro do tecido cerebral. A perda de função resultante de um AVC variará de acordo com a sua gravidade. As consequências, dentre outras, incluem alterações motoras e sensoriais, podendo causar ainda limitações graves na mobilidade. Secundários, mas não menos graves, são aumento do índice de quedas e lombalgias além do isolamento social, dentre outros.

As consequências fisiológicas do AVC são:

  • Massa muscular funcional
  • Residual de função do lado esquerdo ou direito (hemiplegia ou hemiparesia)
  • Níveis de VO² Máx
  • Capacidade aeróbica basal
  • FCMáx
  • Força Máxima e Enurance
  • Flexibilidade

A prescrição do treinamento e a programação do exercício devem ser voltado para a reprogramação neuromuscular afim de recuperar as perdas funcionais, principalmente nos 6 primeiros meses pós-evento. Apesar de existirem poucos estudos a respeito do tema, os que existem mostram o valor do exercício para aprimorar a mobilidade e a independência funcional e para prevenir outras doenças associadas. O Treinador Físico deve trabalhar em sintonia com o médico responsável para a elaboração de um programa eficiente e seguro.

Apesar dos ganhos de força e melhora da marcha serem os principais componentes da reabilitação, os pesquisadores estão sugerindo que seja incluso a redução das sequelas cardiovasculares como um dos objetivos principais para reduzir as doenças associadas e melhorar a funcionalidade do ser humano.

A frequência e duração do treinamento deve ser de 1 hora por dia, no mínimo 3 vezes por semana para que os resultados sejam satisfatórios. Nos dias livres, sem treinamentos programados, é recomendado que seja realizado, um treinamento leve de bicicleta ergométrica em casa mesmo. O programa de treino deve incluir os componentes de flexibilidade, resistências muscular e cardio e força sendo as primeiras 4 semanas voltadas apenas para a aprendizagem, consistência e repertório motor.

A intensidade deve ser estabelecida de acordo com os testes realizados. Nos treinamentos de cardio a intensidade inicial deve ser de 40%-60% do máximo. Já nos treinos de força o recomendado é com 70% de 10RM para 15-20 repetições. Para a flexibilidade é recomendado o uso de alongamentos estáticos (15 a 30”) no início do programa com ênfase nos músculos contraídos do lado hemiparético.

As sessões devem ser sempre acompanhadas por um profissional capacitado e devem ser realizados mensurações da frequência cardíaca e pressão arterial durante os treinos mais intensos.

O AVC é um acontecimento que, dependendo da sua gravidade, gera muitas sequelas a quem o sofre, porém, é importante frisar, com o devido acompanhamento e prescrição de treinamento, é possível recuperar as funções perdidas para que se recupere a independência e volte a viver com a maior plenitude possível.

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Patologias

O cancêr de mama e o treinamento físico na Bliss

outubro 12, 201800

Primeiramente, o treinamento para mulheres que sofrem ou sofreram com câncer de mama tem como objetivo primordial a recuperação emocional e psicológica, não apenas a evolução física simples e crua.

Trabalho psicológico

Eu poderia “arrotar” um monte de protocolos para ganhos de força, resistência ou melhora da gordura corporal para mulheres com câncer, mas isso é totalmente irrelevante perto das maravilhas emocionais e psicológicas que o fato de ser uma pessoa fisicamente ativa oferece.

Todas as mulheres que passaram por esta doença sabem o quão desgastante é, fisicamente e mentalmente, para ela e para todos aqueles que as amam e convivem diariamente. Realmente é algo que não se deseja a ninguém. Porém, dentre algumas maneiras de amenizar os impactos desta patologia na mulher, na família e nas relações sociais e trabalho, a prática do treinamento físico tem papel protagonista na recuperação para a vida normal.

Como começar o treinamento?

Levantamento de dados a respeito de histórico desportivo, se já possui experiência ou não no treinamento, dores ou lesões articulares e musculares, são figurinhas carimbadas e devem ser realizados com todos, não importando que se tenha câncer, outras patologias ou que nada registrado se tenha. Porém, algumas peculiaridades do tratamento do câncer devem ser levadas em consideração antes de iniciar um programa de treino:

  1. Estado emocional;
  2. Qual o tratamento que está sendo realizado;
  3. Quais os efeitos colaterais deste tratamento;
  4. Quais os efeitos colaterais que o câncer está causando;
  5. Quais as expectativas a respeito do treinamento físico.

Após estes levantamentos, é fundamental estar bem conectado com os estudos publicados a respeito de questões específicas de mulheres com câncer (levando em conta que ganho de força, resistência muscular e melhora da composição corporal são efeitos que irão acontecer, tenha a mulher câncer ou não):

  1. Efeito do Exercício no Linfedema: Linfedema é o acúmulo de fluídos corporais caracterizado pelo inchaço na mão, braços e peito. Este problema faz com que muitas mulheres tenham medo de realizarem atividade física por receio de ficarem com o braço inchado e isso afetar na sua autoestima e gerar impacto em suas relações amorosas e o que faz também com que muitos médicos, por precaução, prefiram orientar que evitem levantar pesos. Diversos estudos realizados mostram que o treinamento de força e o treinamento aeróbio não promovem o desenvolvimento de linfedema nem geram qualquer tipo de alteração no perímetro do braço, logo, o treinamento de membros superiores não causa nem pioram o linfedema em mulheres pós tratamento de câncer.
  2. Efeito do Exercício no Sistema Imune: O tratamento do câncer, em especial a quimioterapia, diminui as defesas naturais do corpo por suprimir o sistema imune. Isso faz com que muitas mulheres interrompam o treinamento ou não iniciem por receio de ter um impacto negativo ou por orientação médica. Recentemente, três estudos trouxeram resultados que o treinamento físico pode induzir o aumento da atividade das células NK (Natural Killer), que possuem uma alta ação antitumoral, melhorando assim a resposta imune ao câncer.
  3. Efeito do Exercício no Cansaço: O cansaço é um dos efeitos colaterais mais relatados por pacientes em tratamento de câncer. Estudos revelam que o treinamento físico, mesmo para aquelas mulheres que se encontram no tratamento quimioterápico, possuem uma resposta positiva em relação a melhora da fadiga.
  4. Efeito do Exercício na Qualidade de Vida: A diminuição da qualidade de vida em mulheres com câncer de mama é altíssima. Esse é um dos fatores que mais devem ser combatidos durante o tratamento pois uma mulher motivada e disposta tem mais possibilidades de superar a doença. O treinamento físico tem papel fundamental nesse processo. Estudos mostram que, com a prática de atividade física, a mulher pode ter benefícios relacionados ao aumento da autoestima, diminuição de dores, vitalidade, aspecto social, saúde mental e emocional.
  5. Efeito do Exercício na Prevenção do Câncer de Mama: O ditado “é melhor prevenir do que remediar” só é levado a sério quando passamos por momentos de dificuldade na vida e pensamos: “ah, se eu tivesse me cuidado”. Pois bem, seguem alguns dados bem interessantes para incentivar você a se cuidar mais a partir de hoje:  mulheres com nível moderado de aptidão física tem 22% menos chances de morrer por qualquer causa; Quando falamos especificamente do Câncer de Mama, este número se torna ainda mais impressionante; Mulheres que possuem um nível moderado de aptidão física tem 40% a menos de chance de desenvolver este tumor; Se a mulher tiver um nível alto de aptidão física este número sobe para 55% a menos de chance de desenvolver o câncer de mama.

Naturalmente que o treinamento físico deverá respeitar os limites físicos, estado emocional e psicológico.

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Patologias

5 fatores sobre hipertensão arterial para você saber!

setembro 18, 201800

1) Afinal, o que é a hipertensão arterial?

A hipertensão arterial – ou simplesmente pressão alta – é uma patologia muito comum, que atinge milhões de pessoas. Segundo a OMS, em 2004, de 1.53 bilhões de mortes registradas, a hipertensão arterial foi a causa número 1 à frente de tabagismo, alto índice glicêmico, inatividade física e obesidade. Segundo estudo realizado em 2010, 51,7% dos casos de derrames cerebrais (AVC) são causados pela hipertensão. Logo, se você não quer ter um derrame, não seja hipertenso e, se for, trate. Além disso, a pressão arterial pode afetar os rins, sendo uma das grandes causas de insuficiência renal, e o próprio coração causando infarto do miocárdio.

 

2) O que é a pressão arterial?

É a força que o sangue, bombeado pelo coração, faz nas paredes internas dos vasos e artérias. Existe dois tipos de pressão, a sistólica e a diastólica. A pressão é mensurada quando o coração se contrai e a diastólica quando o coração relaxa. Essa medida de pressão, em condições normais, deve ser mantida a 120 (sistólica) e 80 (diastólica), daí vem o famoso “pressão 12/8” que tanto se ouve. A pressão deve ser mensurada em repouso pois fatores cotidianos podem alterar a pressão arterial de maneira natural como a prática de atividade física ou eventos estressantes. Quando a pressão de repouso atinge a marca de 14/9, a pressão é considerada alta. Neste ponto, se a pressão se mantiver alta por muito tempo, a chance de que haja consequências é muito grande.

 

3) Fatores que podem aumentar a pressão arterial:

A idade, o excesso de sal, os carboidratos e a gordura na comida, o estresse, o tabagismo e a obesidade, são fatores de risco para aumento da pressão arterial. Mas, sem sombra de dúvida, o fator que mais influencia é o sedentarismo. Um estudo feito com 4.884 mulheres saudáveis durante 18 anos, divulgado em 2006, revelou que aquelas que possuíam um nível alto de aptidão física desenvolveram 65% menos hipertensão do que aquelas que tinha um nível baixo de aptidão física. Outro estudo realizado durante 10 anos com 15.000 pessoas constatou que as que eram fisicamente ativas tinham 35% menor chance de desenvolver a hipertensão arterial do que as sedentárias.

 

4) Quais fatores fisiológicos estão associados a queda da pressão?

Alguns dos fatores fisiológicos que norteiam a queda da pressão arterial pós-treinamento físico são a diminuição do débito cardíaco (resultado da frequência cardíaca multiplicada pelo volume de sangue que o coração bombeia a cada batimento) que está associada a diminuição da frequência cardíaca e a queda da resistência vascular periférica (quando os vasos sanguíneos relaxam e facilitam a passagem do sangue) e produção de substâncias vasodilatadoras. Outros fatores relacionados a queda da pressão são a produção de substâncias vasoativas, que regulam a frequência e o volume de sangue bombeado, e a melhora na sensibilidade à insulina, além da redução da noradrenalina, substância que acelera os batimentos cardíacos. O treinamento físico também proporciona quedas agudas de pressão arterial fazendo com que pessoas hipertensas demonstrem uma queda maior da pressão arterial até 24 horas após a prática de atividade física.

 

5) Recomendação para pessoas com hipertensão!

A recomendação é de que o treinamento inicie leve e a evolução seja gradativa à medida que o corpo se adapta às alterações agudas que o exercício proporciona. A frequência deve ser à partir de três vezes por semana e a intensidade de 60% da frequência cardíaca ou 12 na Percepção Subjetiva de Esforço. Deve-se evitar exercícios uniarticulares pois estes favorecem o aumento da pressão arterial e do débito cardíaco, dando prioridade a exercícios multiarticulares e de caráter oxidativo, ou seja, de baixa intensidade.

 

Na Bliss existe equipe altamente capacitada para receber pessoas com quadro de hipertensão e auxiliá-las a controlar ou curar esta patologia. Converse com seu médico e comece o quanto antes a cuidar da sua saúde.


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