
Quantas pessoas você conhece que toma, no mínimo, 3 medicações por dia? Diariamente atendo pessoas na faixa etária de 30 a 60 anos querendo iniciar uma atividade física. E, recorrentemente, me chama a atenção o quanto as pessoas têm me contado sobre a inclusão de remédios na vida diária. Em geral, são medicações indicadas para controles e correções de anomalias detectadas no metabolismo do corpo tais como pressão arterial, taxas hormonais, falta de sono, dores musculares e suplementos vitamínicos. Vivendo com elas a angústia dessa realidade, não pude deixar de me levantar algumas questões. Porque tantos remédios? Por que tantos controles?
Nós, como indivíduos em constante evolução biológica, nunca tivemos, na história da evolução humana, tanto remédio disponível para controlar nossas vidas. Não estou falando de não haver importância nos remédios. Estou falando do excesso do uso deles tendo como consequência, inclusive, a dependência deles. E porque chegamos nesse ponto de depender? Porque tê-los incluídos na nossa vida de maneira tão exagerada e desprovida de reflexões? Será que repensar esse comportamento pode nos fazer dar um salto na qualidade de vida?
Todo excesso ou falta de algo gera desequilíbrio e isso se reflete em tudo na vida. Para mais ou para menos, há necessidade de fazer intervenção de controles ou correções. Se os remédios entram para essa finalidade, numa situação emergencial, tudo bem. Passado o estado da emergência, vale a pena verificar qual atitude nos levou a perder o próprio controle a fim de se cuidar melhor para que o equilíbrio seja restabelecido.
E para começo da conversa desse equilíbrio vou destacar 6 pontos fundamentais para que a vida esteja viva:
1-Beber água
2-Se alimentar de maneira nutritiva
3-Eliminar fezes de duas a três vezes por dia
4-Tomar sol
5-Fazer exercícios físicos
6-Descansar
Essa é a plataforma básica para falarmos de equilíbrio metabólico para o corpo funcionar bem. Se bem observados e cuidados, a perspectiva é de diminuição e até eliminação do uso de remédios. E isso, comprovo, diariamente, no trabalho como profissional de educação física com meus alunos.