O primeiro passo para sabermos se estamos realmente levando a sério a nossa saúde é entender claramente este conceito. Segundo a Organização Mundial da Saúde, saúde é: “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades”. Ou seja, o fato de não estar doente não significa estar saudável.
Estar saudável implica em um equilíbrio dinâmico e integral de tudo que compõe o indivíduo: corpo, mente e suas relações sociais. Equilíbrio dinâmico, como o próprio nome diz, é um estado permanente de ajustes e não uma estrutura rígida e imutável, até porque na vida estamos em constante mudanças, gostemos ou não.

Quando falamos do corpo pensamos na relação de equilíbrio das funções fisiológicas do organismo, não existe estar meio saudável. Quanto maior a eficiência dos sistemas orgânicos maiores serão os níveis de saúde física e por consequência a energia, a disposição e a potência de agir. Um corpo pouco saudável é um corpo sem energia e sem equilíbrio.

Do ponto de vista mental e social a saúde depende da capacidade de lidar com os desafios da vida moderna, cada vez mais rápida, levando muita das vezes a situações de estresse, que envolvem inquietudes, ansiedades, incertezas perante os fatos da vida relacionadas a questões econômicas, pessoais, sociais, profissionais, entre tantas outras. Todas elas levam o indivíduo ao cansaço, a perda de energia, a sofrimentos psicossomáticos e desgastes sociais.

Para que ocorra um equilíbrio psíquico-social, é fundamental um trabalho de autoconhecimento que permita um melhor entendimento das condições de vida, do ambiente em que se vive e das relações sociais. Desenvolver a capacidade de empatia, que é a competência de se colocar no lugar do outro, é essencial para gerar relações saudáveis e efetivas. Os fatos e as pessoas continuarão presentes dia após dia em nossas vidas e a forma como você encara estes fatos e a relação com as pessoas do seu convívio é que faz a diferença entre uma vida em desequilíbrio e intranquila ou uma vida em equilíbrio e produtiva.

Podemos concluir que estar saudável é um estado que depende da nossa intervenção direta para a manutenção destas variáveis: corpo, mente e convívio social; em níveis mais elevados possíveis. Com certeza esse é um grande desafio, porém nunca tivemos tanto conhecimento acessível e condições para fazermos da nossa vida uma vida saudável, uma vida que valha a pena ser vivida.

Invista em você! Procure orientação adequada para se alimentar e se exercitar de forma regular e segura. Busque um psicólogo ou mesmo faça cursos de autoconhecimento para se entender melhor. Quanto maior o conhecimento sobre si mesmo maior a capacidade você terá para lidar com as suas emoções e com a emoção dos outros.

Estar de bem com você fará diferença na relação de você com você mesmo, com os amigos, com seu cônjuge, com seus filhos, com seus pais e com seus colegas de trabalho. Quando escutamos algumas pessoas falando: “Viva o agora, não deixe nada para depois!”, normalmente pensamos que é só mais uma frase de efeito. Mas, se pararmos para pensar, as maiores fontes de ansiedade e angústia são o excesso de passado e futuro nas nossas vidas.

Portanto, viva o agora e pare de pensar no que já passou ou no que ainda vai acontecer, faça o presente valer a pena!

 

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