Categoria: Dor Articular-Muscular

NERVO CIÁTICO

O nervo ciático é o maior nervo do corpo humano, tendo sua origem nas últimas vértebras da lombar e início do sacro e passando pelos glúteos, parte posterior da coxa, atrás dos joelhos, panturrilha e chegando até o pé. A inflamação deste nervo causa dores que podem ir desde a região lombar até o pé dependendo do grau da inflamação. Também pode acarretar em perda de força nos membros inferiores, formigamento e choques. Essas consequências podem impossibilitar a caminhada e a manutenção da postura, sendo necessário, em alguns casos de crise, a ingestão de remédios analgésicos fortes.

Essa inflamação no ciático tem sua causa devido a compressão do nervo, seja na sua origem (nas vértebras) ou no seu percurso (contraturas musculares). Essas compressões são decorrentes de patologias degenerativas (hérnias de disco, artrose discal e espondilolistese), postura incorreta e repetitiva da cintura pélvica (ficar sentado torto quando está no sofá vendo TV ou dirigindo por uma longa distância ou ainda sentar com a carteira no bolso de trás da calça), traumas decorrentes da musculação (levantar peso de maneira incorreta) ou de esportes de alto impacto (corrida, futebol, vôlei, futevôlei, etc).

Os sintomas dessa inflamação são:

– Sensação de queimação nas costas, região do glúteo ou na parte posterior da coxa;

– Dificuldade em ficar em uma posição por muito tempo;

– Dificuldade em estender o joelho;

– Dor ininterrupta na região lombar;

– Dificuldade em realizar movimentos básicos como sentar ou levantar da cama;

– Perda de força de membros inferiores;

O tratamento mais eficaz é o aumento da sua flexibilidade muscular e mobilidade articular. Estes são fatores determinantes para diminuir a compressão do nervo e, consequentemente, a inflamação acabando com as dores. Mas, mais importante do que o tratamento, a prevenção se torna algo imprescindível para evitar que se venha a ter ou que a crise volte a se repetir.

Na ATP, possuímos técnicas extremamente efetivas para ajudar você a não ter mais essas dores no ciático ou, se você nunca teve, garantir que você não venha a ter. Exercícios de soltura muscular, tratamento de pontos gatilhos, ganho de mobilidade e flexibilidade, fortalecimento do CORE e ganho de força muscular estão presentes no nosso método e são utilizadas em todos os nossos clientes que apresentam este problema com resultados incríveis (como é o caso da Zuzu). Além disso, nós também eliminamos o fator de risco relacionado ao movimento errado no treinamento. Nossos profissionais são altamente capacitados para fazer com que você realize os movimentos corretamente, sem risco para sua coluna!

 

O QUE É ARTROSE VERTEBRAL?

A artrose vertebral é uma doença crônica das articulações da coluna vertebral, que em um primeiro momento, acomete a cartilagem dos discos intervertebrais e das facetas articulares para, em um segundo momento chegar ao osso mais próximo. A região lombar é onde ela é mais frequente devido a sua grande absorção de impacto. Dois dos sintomas primários são a rigidez no local e a dificuldade de movimentação. Este desgaste irá gerar uma instabilidade na coluna e na tentativa de estabilizar a coluna, o próprio corpo acaba formando osteófitos (bicos de papagaio).

Esta patologia aparece como consequência, principalmente, do excesso de uso da articulação. Ela costuma ser mais frequente em idosos, mas também acomete pessoas jovens. Pessoas que realizam trabalhos onde ficam muito tempo sentados como motoristas, músicos ou profissionais de tecnologia da informação.
No início pode ser confundida com uma simples dor muscular quando, na verdade, pode ser o início de uma artrose. É fundamental então que uma avaliação correta seja feita, com médicos especialistas para que seja identificada essa degeneração o quanto antes.
Alguns dos sintomas são dores no quadril, sensação de formigamento ou dormência nas pernas, e o comprometimento da mobilidade pela dor.
Em um primeiro momento, devem ser realizados exercícios que aumentem a mobilidade articular e a soltura de cadeias musculares para diminuir a compressão no local. O próximo passo é realizar o fortalecimento do Core para estabilizar a lombar evitando maiores desgastes. Cuidados em melhorar a postura também são fundamentais para a manutenção da saúde lombar.
O Método ATP é fundamental para o tratamento da artrose da coluna. A reprogramação neuromuscular realizada aqui irá fazer com que as causas da doença sejam corrigidas, interrompendo a degeneração e devolvendo a pessoa para suas atividades normais, sem sentir as dores que impossibilitam de viver.

O Fernado Vasques chegou na ATP com esses problemas e deixou aqui seu depoimento. Confira clicando abaixo!

SÓ DÓI QUANDO EU RESPIRO

Você sente dor e toma remédio. Passa. Até quando? Você marca consulta com um médico e, como remédio, ele te manda para academia pra fazer exercícios para fortalecer. E aí bate o desânimo: fazer exercícios, encontrar com pessoas saradas, lindas, bem resolvidas. Quem disse?

Tenho recebido diversas pessoas com quadro de dor. Nunca antes “na história desse mundo”, viu-se tantas pessoas procurando fazer exercícios não mais por estética, mas para se livrar de dor. Dor no ombro, no pescoço, no joelho, nas costas e na tão rainha de todas as dores: a dor lombar. Quem nunca?

Horas sentados, dias a fios nas mesmas posturas corporais, você acha mesmo que o corpo não vai reclamar? Quem é que gosta de ficar fazendo as mesmas coisas dos mesmos jeitos? Se você não gosta, o corpo também não! E ele fala. E quando não escutamos, ele grita. Grita por meio da dor. A dor é a manifestação maior de que algo não vai bem. E ainda bem que ela existe, pois sem ela não prolongaríamos a vida.

E há quem se acostume a sentir dor, continuamente, e ache normal. E aí, uma charge do Ziraldo que li certa vez numa das folhas do legendário “O Pasquim” (Antologia, volume 1: 1969-1971) me vem à mente. “Só dói quando eu Rio”. A frase, de inúmeros efeitos metafóricos, refere ao retrato debochado que o cartunista escreveu no período dos “Anos de Chumbo” no Brasil. Incomodado, partiu para o combate às dores, no caso, do corpo social, com sua ferramenta de humor. Aquela dor não foi tida como normal. Da mesma forma, as dores do nosso próprio corpo também não deve ser tida como normal caso ela seja insistente e venha nos adoecer.

Sei que pra quem não gosta da idéia de fazer exercícios é, por vezes, mais “fácil” aceitar a dor e pronto. É preciso combater, de alguma forma, a dor que insiste. Importante evitar de que ela venha ocupar outras regiões do corpo, afetar mais áreas e te levar a nocault, tirando sua alegria de viver. Se incomodar com isso e partir para o combate, com suas ferramentas, seja elas quais forem, é o caminho de escrever histórias sem dor.

É preciso buscar formas de vivermos bem. Tomar água, sol, se alimentar, se movimentar e dormir são elementos básicos da vida. Se negligenciamos isso, a dor será um sinalizador de que a saúde precisa de cuidados. Relutar em mudar hábitos que não contemple cuidar do básico da vida só vai piorar o quadro de dor. A vida vale mais a pena se soubermos acolher e cuidar da dor. Só dói se descuidarmos.

ENVELHECER É PERMITIR A VIDA

Todos os dias me deparo com a angústia do idoso, ou seja, a culpa de envelhecer. A sociedade moderna, na velocidade da tecnologia e da informação, atropela o fato, inexorável, das limitações decorrentes do envelhecimento e o impacto que elas causam na vida de TODOS os seres humanos. E essa mesma sociedade, cobra do idoso que não esqueça, pune-o por esquecer e culpa-o por ter esquecido.

Envelhecer é um processo natural da vida e é sim uma etapa com diversas limitações que os mais jovens, por vezes, não se dão conta. Há limites na memória que falham conexões cerebrais, limites nos movimentos do dia-dia que tornam a caminhada mais lenta e limites nas funções vitais deixando a rotina das atividades diárias incômodas e constrangedoras. Tudo isso sem estar sob nosso controle.

Por mais prevenção que se pratique, o envelhecer é um fato e, envelhecer com saúde, requer de nós aceitarmos o fato. Construir a aceitação desse processo não é fácil, mas se levamos em conta a perspectiva do óbvio não ficamos presos às ilusões de juventude eterna que torturam e nos fazem ir na contramão da prevenção, da saúde e da real qualidade de vida.

Infelizmente a nossa sociedade insiste no discurso de negar o envelhecimento e vejo as pessoas ficarem malucas e, por vezes, doentes, evitando o inevitável. Entenda. Não falo de entregar os pontos. Falo de aceitar os pontos. Não falo de não cuidar disso. Falo de não pirar com isso.

Ao envelhecermos, limitações do sistema orgânico, tanto mental como corporal, deprimem a vida. E não é pra menos. Muito triste não lembrar de coisas que lembrávamos antes. Triste também não fazer as coisas como um dia fizemos antes.

Por isso, para quem envelhece, não nos enganemos. Estamos envelhecendo desde o início da nossa gestação. Se estamos envelhecendo é porque estamos vivos. E vivos gozamos de vida. Envelhecer requer nossa permissão. Permissão para a vida continuar.

Permita-se viver. Permita-se continuar.

A vida acontece e vale cada segundo.

 

(Artigo dedicado aos nossos membros idosos em respeito à sua história, para que acreditem que TODOS os dias valer ser vividos. Admiramos cada um de vocês).

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