Categoria: Comportamental

Eu estou cuidando bem da minha saúde como devia?

Uma pergunta simples, mas importante de fazê-la todos os dias. Há 18 anos trabalhando com foco em saúde, tenho observado como nós a almejamos como o bem de vida de maior valor. Mas o que estamos fazendo por nós mesmos para ter saúde? Um pouco além, pergunto: o que é saúde? Saúde é fazer o que o médico, o nutricionista, o educador físico ou terapeuta mandou?

Estes profissionais não estão pra mandar em nada e em ninguém. Assim como qualquer outro eles estão para servir as pessoas com orientações a partir do conhecimento que adquirem durante anos de estudos e experiência profissional. Discernir bem essas questões nos tira do lugar de colocar nossa saúde na total responsabilidade dos profissionais que mencionei. Temos parte nisso.

Nosso corpo traz inteligência própria e nos comunica, continuamente, sobre o que está nos fazendo bem ou não. Como comemos, dormimos, nos relacionamentos e escolhemos viver são situações captadas pelas nossas sensações corporais que se, prestarmos atenção, vai dizer se estamos fazendo escolhas boas pra nossa vida. Agora, difícil escutar o corpo se mal paramos para nos observar, não é? Por isso, momentos de silêncio e consigo mesmo, pouco por dia, trazem nossa atenção ao corpo e o corpo tem espaço pra expressar os sintomas que o afetam. Uma dor de cabeça, uma torcida no pé ou até mesmo um espirro são capazes de comunicar situações que o corpo não se sente confortável e, até que ponto, estamos capazes de lidar com situações mais desafiadores pra ele. Não pra chegar no médico e dizer que está com um sintoma e deixar o profissional tomar uma decisão por você. Não dá pra torcer o pé sem perceber o que levou você pra essa situação? E também não dá pra passar um ano com crises alérgicas de não te deixar dormir por meses? Ou ainda deprimido, passar anos tomando remédios pra lidar com os sintomas sem olhar as causas com mais carinho.

Em qualquer caso, dos mencionados acima ou milhares de outros, é importante se atentar que p corpo está comunicando com a gente o tempo todo. Paremos para escutar e atender suas necessidades. Só neste movimento, iniciamos uma relação de maior cuidado com a saúde da gente. Dessa forma, podemos procurar, tranquilamente, os médicos, nutricionistas, educadores e terapeutas  para auxiliar nossa jornada em busca de estarmos cuidando bem da nossa saúde. Cuidar da saúde começa por nós mesmos. Sejamos gentis com a gente mesmo. Cuidemos bem da nossa saúde. Excelente 2018 a todos nós, com um estilo de vida saudável e mais feliz.

SEDENTARISMO – O maior problema de saúde pública da Sociedade Moderna

A nossa sociedade hoje é extremamente inativa fisicamente e isso acarreta em consequências fisiológicas graves. Porém, não é de hoje que nossa sociedade iniciou seu caminho rumo ao sedentarismo. Como todos sabem, nos primórdios da nossa civilização, na era pré-histórica, nós éramos extremamente ativos por questões de sobrevivência. Éramos nômades, caçávamos, pescávamos, lutávamos, etc. Com o passar das épocas, nós começamos a desenvolver várias coisas que foram nos tornando sedentários: agricultura e pecuária, relações humanas se tornaram mais civilizadas, a vida no campo foi substituída pelas grandes cidades, revolução industrial, comércio, as descobertas de energia elétrica, hidráulica e mecânica e todos os avanços tecnológicos.

 

Hoje temos vários exemplos de como tornamos nossa vida um sedentarismo absoluto. Nós não precisamos nos esforçar pra nada, tudo que fazemos está ao nosso alcance e tudo o que fazemos é sentado (o que me leva a dizer que um dos nossos maiores vilões é o advento da Cadeira). Nos divertimos sentados, nos reunimos em família e com amigos sentados, trabalhamos sentados, vamos ao banheiro, viajamos, comemos…fazemos TUDO sentados. Até quando alguém vai nos contar uma má notícia, a primeira coisa que a pessoa fala é: “é melhor você se sentar”. Não vou nem citar o Drive Thru que é o maior sintoma de preguiça de todos. A pessoa é incapaz de levantar e ir até o caixa pedir um lanche.

 

E o problema é que, com todos esses acontecimentos históricos e atuais, sofremos CONSEQUÊNCIAS FISIOLÓGICAS GRAVES. Algumas delas são: acúmulo de gordura, entupimento de artérias, prejuízo no transporte de oxigênio e nutrientes para o corpo, aumento do risco de derrame cerebral e infarto do miocárdio, dores musculares por inatividade, lesões e desgastes articulares por sobrecarga, dores e lesões na coluna vertebral (lombar, torácica e cervical), diminuição da contratilidade do coração, comprometimento do sistema respiratório, diminuição da imunidade, hipertensão, diabetes, alto colesterol, etc.

 

Mas tudo isso às vezes passa despercebido por nós, pois fica algo muito abstrato. É difícil de enxergar e até compreender o tamanho do impacto que a falta de atividade física tem em nossa saúde. Pra isso, seguem alguns dados científicos coletados em um estudo de larga escala, com mais de 80 mil pessoas de 20 à 84 anos, para provar a vocês e deixar bastante palpável e concreto o tanto que o Sedentarismo prejudica nossa vida:

  1. Segundo a OMS, em 2004, foram registradas 1,53 Bilhões de mortes, sendo que a 4ª maior causa foi o Sedentarismo;
  2. Em 2010, a Revista Britânica “The Lancet” publicou um estudo comprovando que 28,5% dos casos de Derrame Cerebral é causado por falta de atividade física;
  3. Homens com baixa aptidão física tem 42% a mais de chances de morrer por qualquer causa (patologias) do que aqueles que são fisicamente ativos;
  4. Mulheres com baixa aptidão física tem 32% a mais de chances de morrer por qualquer causa (patologia) do que aquelas que são fisicamente ativas;

 

Você deve estar se perguntando o que deve fazer para se tornar uma pessoa fisicamente ativa, qual é a frequência mínima e a intensidade da atividade para que você saia do grupo de risco, dos sedentários e melhore a sua qualidade de vida. E eu digo para você que não é complicado, apenas é necessário que você se proponha a isso.

Para se tornar uma pessoa fisicamente ativa você deve:

 

  1. Realizar 150 minutos de atividade leve por semana
    1. Caminhada
    2. Pilates
    3. Yoga
  2. Realizar 90 minutos de atividade intensa por semana
    1. Corrida
    2. Musculação
    3. Treinamento Funcional

 

No Método ATP você encontra todas essas atividades em um único lugar, podendo se tornar uma pessoa fisicamente ativa, diminuindo os seus riscos de desenvolver patologias graves, aumentando a sua qualidade de vida e ainda com um atendimento altamente exclusivo e personalizado!

PREPARE-SE

As pessoas têm gostos diferentes para preencher o seu espaço livre em um dia ou uma semana. Diversas são as possibilidades que temos de nos divertir e passar nosso tempo. Brincar com os filhos, caminhar no parque, fazer uma arte marcial, sair para dançar, fazer uma caminhada, “pegar uma cachu”, praticar um esporte, pedalar no “Eixão” são algumas das opções que podemos escolher para ser uma pessoa fisicamente ativa. E ser fisicamente ativa é fundamental para a sua saúde e isso é um fato. Porém, mesmo para se manter ativa fisicamente é fundamental que você se prepare para isso, é preciso estar com o físico em dia para dar conta do recado. É muito ruim quando você gosta de fazer uma atividade, mas não pode. Você quer fazer, os amigos te chamam, mas você sabe que, se for, irá ficar “toda quebrada” no dia seguinte, com dor nas costas, dor nos joelhos e não vai conseguir sair da cama direito.

Dentro dos benefícios que uma preparação correta te proporciona está justamente essa capacidade de ter um melhor rendimento na pratica esportiva ou lúdica e, além disso, com as devidas proporções, estar bem no dia seguinte para realizar suas atividades laborais. Uma preparação correta vai te dar a capacidade de ser uma pessoa fisicamente ativa sem sofrer as consequências dos impactos dessas atividades. Já pensou em carregar seu filho no colo sem sentir dores nas costas? Já pensou em jogar a sua pelada de final de semana sem ficar com o joelho dolorido?

Uma preparação correta envolve mais do que levantar peso a torto e a direito. Uma preparação correta envolve devolver para o seu corpo a capacidade de gerar um movimento qualificado com mobilidade e estabilidade, absorvendo os impactos de maneira eficiente. Os ganhos de equilíbrio, coordenação motora, força e potência também são fundamentais para que você consiga realizar o que a atividade te demanda. Esses fatores irão prevenir as lesões que nos impedem de viver bem. Se machucar é muito ruim e o medo de se machucar te faz, às vezes, não realizar aquilo que gosta. E é muito triste não poder fazer aquilo que gosta.

O Método ATP tem como objetivo justamente te devolver as condições físicas necessárias para se divertir fazendo o que você gosta! Com os pilares de mobilidade, estabilidade e movimento, conseguimos te deixar pronto para aquelas atividades que te dão prazer, que te fazem bem e que, com elas, você se torna uma pessoa completa e feliz

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O QUANTO VOCÊ ESTÁ LEVANDO A SÉRIO SUA SAÚDE?

O primeiro passo para sabermos se estamos realmente levando a sério a nossa saúde é entender claramente este conceito. Segundo a Organização Mundial da Saúde, saúde é:  “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades”. Ou seja, o fato de não estar doente não significa estar saudável.

Estar saudável implica em um equilíbrio dinâmico e integral de tudo que compõe o indivíduo: corpo, mente e suas relações sociais. Equilíbrio dinâmico, como o próprio nome diz é um estado permanente de ajustes e não uma estrutura rígida e imutável, até porque na vida estamos em constante mudanças, gostemos ou não.

Quando falamos do corpo pensamos na relação de equilíbrio das funções fisiológicas do organismo, não existe estar meio saudável. Quanto maior a eficiência dos sistemas orgânicos maiores serão os níveis de saúde física e por consequência a energia, a disposição e a potência de agir. Um corpo pouco saudável é um corpo sem energia e sem equilíbrio.

Do ponto de vista  mental e social a saúde depende da capacidade de lidar com os desafios da vida moderna, cada vez mais rápida, levando muita das vezes a situações de estresse, que envolvem inquietudes, ansiedades, incertezas perante os fatos da vida relacionadas a questões econômicas, pessoais, sociais, profissionais, entre tantas outras.Todas elas levam o indivíduo ao cansaço, a perda de energia, a sofrimentos psicossomáticos e desgastes sociais.

Para que ocorra um equilíbrio psíquico-social, é fundamental um trabalho de autoconhecimento que permita um melhor entendimento das condições de vida, do ambiente em que se vive e das relações sociais. Desenvolver a capacidade de empatia, que é a competência de se colocar no lugar do outro, é essencial para gerar relações saudáveis e efetivas. Os fatos e as pessoas continuarão presentes dia após dia em nossas vidas e a forma como você encara estes fatos e a relação com as pessoas do seu convívio é que faz a diferença entre uma vida em desequilíbrio e intranquila ou uma vida em equilíbrio e produtiva.

Podemos concluir que estar saudável é um estado que depende da nossa intervenção direta para a manutenção destas variáveis: corpo, mente e convívio social; em níveis mais elevados possíveis. Com certeza esse é um grande desafio, porém nunca tivemos tanto conhecimento acessível e condições para fazermos da nossa vida uma vida saudável, uma vida que valha a pena ser vivida.

Invista em você! Procure orientação adequada para se alimentar e se exercitar de forma regular e segura. Busque um coach, um psicólogo ou mesmo faça cursos de autoconhecimento para se entender melhor. Quanto maior o conhecimento sobre si mesmo maior a capacidade você terá para lidar com as suas emoções e com a emoção dos outros.

Estar de bem com você fará diferença na relação de você com você mesmo, com os amigos, com seu cônjuge, com seus filhos, com seus pais e com seus colegas de trabalho.

Curta o agora, pois as maiores fontes de ansiedades e angústias são o excesso de passado e de futuro nas nossas vidas. Deixamos de viver o momento na sua plenitude e assim deixamos de ser saudáveis e felizes.


NO PLEASURE, NO GAIN.

A eterna frase NO pain NO gain assombra a grande maioria das pessoas que pretendem praticar atividades físicas regulares, com uma orientação profissional e adequada. Muitos não conseguem se enquadrar nas propostas de treino que existem no mercado e não ache que você é minoria, atualmente apenas 5% da população brasileira pratica atividades físicas regulares sob orientação.

Talvez você seja uma dessas pessoas que já se aventuraram em academias ou estúdios, se matriculou, fez a famigerada avaliação e foi fazer seu primeiro treino, tudo isso animado, decidido: “Agora vai! Vou mudar minha vida, vou entrar em forma, afinal todo mundo fala que é importante fazer exercícios para ter saúde”. No outro dia… você tenta levantar da cama e seu corpo se recusa a responder, aos poucos você percebe que tem uma parte do seu corpo que não dói, o cabelo”. É nessa hora que muitos se questionam se foram “feitos” para fazer exercícios e para piorar a resposta que acabam recebendo é que isso é “normal”.

Talvez você não tenha tido essa coragem toda, pois só de ver as modalidades oferecidas suas costas, joelhos ou ombros já doem. A impressão é que este treino foi feito para o Stallone ou para te transformar no Stallone ou em uma Paniquete. A questão é: não é isto que você quer.

Conclusão: se não doer, se não for o treino do “Rocky Balboa” não tem resultado, logo nem vale a pena começar.

Nossa sociedade criou um paradigma que tudo na vida tem que ser sofrido, sem sofrimento não tem resultado. Porém, está mais do que comprovado que realmente só fazemos algo bem e consequentemente temos bons resultados nas atividades que nos dão prazer e as coisas que nos dão prazer facilitam que alcancemos os resultados desejados. Mesmo porque, para ter resultado em alguma coisa é preciso dedicação, paciência e saber lidar com algumas frustações, imagine fazer isso sem prazer é ‘too much pain’, não acha?

Não se desespere! Existe o método ATP – Advanced Training Program. Ter prazer não é tão difícil, basta que você:

  • Avalie se a proposta de treino ou modalidade te agrada de verdade ou se você está fazendo porque está na “moda”;
  • Respeite seu limite. Não faça porque todo mundo está fazendo, você não tem que provar nada para ninguém, lembre-se: você quer ter saúde, disposição e não ser o Stallone ou a Paniquete;
  • Busque um ambiente em que você se sinta bem. Você está tentando incorporar um novo hábito e isso não é fácil, por isso é importante que você se sinta bem no local e se sinta apoiado pelo (s) profissional (is) que irá (ão) te atender;
  • Tenha paciência, nosso organismo tem um tempo para se adaptar, se você está parado há muito tempo ou já tem dores ou alguma patologia ele irá precisar de um pouco mais de tempo para entrar em um ritmo mais natural de treino;
  • E não esqueça, há duas décadas eu acredito que: “NO PLEASURE, NO GAIN”. Divirta-se! O seu treino precisa ser um momento de prazer e não de sofrimento, combinado?

Luciano Lunkes, é diretor de felicidade na ATP.

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