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O QUE É ARTROSE VERTEBRAL?

A artrose vertebral é uma doença crônica das articulações da coluna vertebral, que em um primeiro momento, acomete a cartilagem dos discos intervertebrais e das facetas articulares para, em um segundo momento chegar ao osso mais próximo. A região lombar é onde ela é mais frequente devido a sua grande absorção de impacto. Dois dos sintomas primários são a rigidez no local e a dificuldade de movimentação. Este desgaste irá gerar uma instabilidade na coluna e na tentativa de estabilizar a coluna, o próprio corpo acaba formando osteófitos (bicos de papagaio).

Esta patologia aparece como consequência, principalmente, do excesso de uso da articulação. Ela costuma ser mais frequente em idosos, mas também acomete pessoas jovens. Pessoas que realizam trabalhos onde ficam muito tempo sentados como motoristas, músicos ou profissionais de tecnologia da informação.
No início pode ser confundida com uma simples dor muscular quando, na verdade, pode ser o início de uma artrose. É fundamental então que uma avaliação correta seja feita, com médicos especialistas para que seja identificada essa degeneração o quanto antes.
Alguns dos sintomas são dores no quadril, sensação de formigamento ou dormência nas pernas, e o comprometimento da mobilidade pela dor.
Em um primeiro momento, devem ser realizados exercícios que aumentem a mobilidade articular e a soltura de cadeias musculares para diminuir a compressão no local. O próximo passo é realizar o fortalecimento do Core para estabilizar a lombar evitando maiores desgastes. Cuidados em melhorar a postura também são fundamentais para a manutenção da saúde lombar.
O Método ATP é fundamental para o tratamento da artrose da coluna. A reprogramação neuromuscular realizada aqui irá fazer com que as causas da doença sejam corrigidas, interrompendo a degeneração e devolvendo a pessoa para suas atividades normais, sem sentir as dores que impossibilitam de viver.

O Fernado Vasques chegou na ATP com esses problemas e deixou aqui seu depoimento. Confira clicando abaixo!

O que eu devo saber sobre sintomas de depressão e ninguém me falou.

Segundo a OMS a depressão atinge 30 milhões de indivíduos no mundo e que uma em cada cinco pessoas irá apresentar o problema em algum momento da vida. Porém, a depressão ainda está cercada de muitas dúvidas que podem atrapalhar o seu diagnóstico e tratamento.

A depressão pode estar relacionada com a existência de fatores genéticos, que promovem uma predisposição para o transtorno. Pessoas com uma personalidade melancólica apresentam maior vulnerabilidade para a depressão. Esta enfermidade é um problema neuroquímico, que provém da deficiência de duas importantes substâncias: serotonina e noradrenalina, conhecidas como neurotransmissores e que são produzidas pelo sistema nervoso central.

Os sintomas mais comuns são a tristeza, o excesso de sono, a alteração do apetite, o desânimo, a apatia, a insônia, a falta de desejo sexual, a irritabilidade e a preguiça, até mesmo nas atividades mais simples, como: tomar banho, assistir televisão ou ler. Pode haver também a presença de pensamentos negativos e repetitivos, falta de concentração, ataques de ansiedade e dores físicas não diagnosticáveis.

A base do tratamento normalmente inclui tratamento medicamentoso e psicoterapia ou a combinação das duas. Porém, cada vez mais estudos comprovam a eficácia da atividade física como parte importante do tratamento.

Há duas maneiras em que a atividade física pode atuar sobre a depressão: de forma preventiva, onde é utilizada como proteção contra o desenvolvimento de sintomas depressivos, e como parte do tratamento, por meio de mecanismos psicológicos e/ou biológicos. Por meio do convívio com outras pessoas a atividade física interfere nos fatores psicológicos, por meio da mudança de foco dos estímulos estressores, aumento do controle sobre seu corpo e sua vida e da interação social. Já os fatores biológicos estão relacionados ao efeito da endorfina, mais conhecida como hormônio do bem-estar. A endorfina tem efeito similar à morfina, que pode reduzir a sensação de dor e produzir um estado de euforia. Na depressão a transmissão em algumas sinapses aminérgicas centrais está prejudicada, por defeitos na produção, na transferência ou na perda de aminas. Há também a hipótese biológica que o exercício físico associado ao tratamento promove o aumento da serotonina e noradrenalina, essas substâncias são neurotransmissores e assim como a dopamina e a endorfina e estão diretamente  relacionadas à satisfação, ao prazer, sono, humor, apetite, etc.

Então, se você sentir que os sintomas citados se repetem com regularidade no seu dia-a-dia, busque um profissional para que possa ser feito um diagnóstico o mais breve possível para que possa iniciar imediatamente um tratamento e não se esqueça, a atividade física é fundamental para a sua recuperação e a volta a uma vida mais plena e feliz.

SÓ DÓI QUANDO EU RESPIRO

Você sente dor e toma remédio. Passa. Até quando? Você marca consulta com um médico e, como remédio, ele te manda para academia pra fazer exercícios para fortalecer. E aí bate o desânimo: fazer exercícios, encontrar com pessoas saradas, lindas, bem resolvidas. Quem disse?

Tenho recebido diversas pessoas com quadro de dor. Nunca antes “na história desse mundo”, viu-se tantas pessoas procurando fazer exercícios não mais por estética, mas para se livrar de dor. Dor no ombro, no pescoço, no joelho, nas costas e na tão rainha de todas as dores: a dor lombar. Quem nunca?

Horas sentados, dias a fios nas mesmas posturas corporais, você acha mesmo que o corpo não vai reclamar? Quem é que gosta de ficar fazendo as mesmas coisas dos mesmos jeitos? Se você não gosta, o corpo também não! E ele fala. E quando não escutamos, ele grita. Grita por meio da dor. A dor é a manifestação maior de que algo não vai bem. E ainda bem que ela existe, pois sem ela não prolongaríamos a vida.

E há quem se acostume a sentir dor, continuamente, e ache normal. E aí, uma charge do Ziraldo que li certa vez numa das folhas do legendário “O Pasquim” (Antologia, volume 1: 1969-1971) me vem à mente. “Só dói quando eu Rio”. A frase, de inúmeros efeitos metafóricos, refere ao retrato debochado que o cartunista escreveu no período dos “Anos de Chumbo” no Brasil. Incomodado, partiu para o combate às dores, no caso, do corpo social, com sua ferramenta de humor. Aquela dor não foi tida como normal. Da mesma forma, as dores do nosso próprio corpo também não deve ser tida como normal caso ela seja insistente e venha nos adoecer.

Sei que pra quem não gosta da idéia de fazer exercícios é, por vezes, mais “fácil” aceitar a dor e pronto. É preciso combater, de alguma forma, a dor que insiste. Importante evitar de que ela venha ocupar outras regiões do corpo, afetar mais áreas e te levar a nocault, tirando sua alegria de viver. Se incomodar com isso e partir para o combate, com suas ferramentas, seja elas quais forem, é o caminho de escrever histórias sem dor.

É preciso buscar formas de vivermos bem. Tomar água, sol, se alimentar, se movimentar e dormir são elementos básicos da vida. Se negligenciamos isso, a dor será um sinalizador de que a saúde precisa de cuidados. Relutar em mudar hábitos que não contemple cuidar do básico da vida só vai piorar o quadro de dor. A vida vale mais a pena se soubermos acolher e cuidar da dor. Só dói se descuidarmos.

JUNTOS VAMOS MAIS LONGE

É verdade sim que muitas das vezes é preciso fazer o caminho da suas conquistas sozinho. Afinal, o desejo é seu. O sonho de construir algo que faça sentido pra você lhe pertence. Mas já pensou em compartilhar seu desejo ou sonho com as pessoas?

Muitas me procuram dizendo: “Então…eu não tenho tempo pra exercícios…”, “eu não gosto de fazer exercício físico…”, “estou aqui porque o médico mandou…”, “a dor nas costas me obriga a fazer atividade física…”. E sim, é verdade que eu as escuto como pessoas que precisam compartilhar a dificuldade com alguém que ofereça um degrau na escalada rumo a realização do seu desejo, ou seja, arranjar tempo pra fazer exercício, adquirir gosto pela prática de exercício, fazer exercício sem ninguém obrigar ou fazer exercício sem o corpo chorar de dor.

Ter o hábito de praticar exercício não é bicho de sete cabeças. Como qualquer hábito, admito, é difícil implementar. Porém, se sentimos o benefício no corpo e no bem estar diário, não tenha dúvida que vai encontrar uma forma de praticar exercícios na sua vida. Talvez não consiga de primeira. Mas se começar do simples, uma vez na semana e for progredindo para duas vezes, já eliminará o sedentarismo, hoje, o maior vilão das doenças que mais matam no mundo.

Se a dificuldade for tempo, vamos considerar o exemplo de cima. Se exercitando de uma a duas vezes por semana por 1 hora, num período de 30 dias, que equivale a 720 horas, você inseriu de 4 a 8 horas no mesmo período pra se exercitar. Há tempo? Se a dificuldade é não gostar, precisa começar por algo que lhe dê prazer. Com esse elemento, não se sente atraído por alguma atividade? Se foi porque o médico mandou, receba a orientação como um alerta pra deixar seus dias melhores de se viver. Sim, muito melhores! Exercícios realizados com orientação adequada em 1 hora do dia, lhe dão bem estar nas próximas 48 horas. Vale a pena? E se for a dor nas costas que cutucou você pra fazer exercícios, agradeça seu corpo que pede pra você cuidar dele, pois, por algum motivo, descuidou. Agora pense, é possível inserir exercícios na sua vida?

Sozinho, você pode tentar. Mas com as dificuldades, certamente pode vir a desistência e o fracasso. Educadores físicos e fisioterapeutas têm colaborado muito com as pessoas que têm buscado vencer suas dificuldades. E ficamos deveras felizes quando participamos dessa empreita, pois essa é nossa missão: fazer você vencer as dificuldades de ter um estilo de vida melhor pra você a partir do movimento.

Dê o seu primeiro passo. Conte conosco. Juntos vamos mais longe.

 


ENVELHECER É PERMITIR A VIDA

Todos os dias me deparo com a angústia do idoso, ou seja, a culpa de envelhecer. A sociedade moderna, na velocidade da tecnologia e da informação, atropela o fato, inexorável, das limitações decorrentes do envelhecimento e o impacto que elas causam na vida de TODOS os seres humanos. E essa mesma sociedade, cobra do idoso que não esqueça, pune-o por esquecer e culpa-o por ter esquecido.

Envelhecer é um processo natural da vida e é sim uma etapa com diversas limitações que os mais jovens, por vezes, não se dão conta. Há limites na memória que falham conexões cerebrais, limites nos movimentos do dia-dia que tornam a caminhada mais lenta e limites nas funções vitais deixando a rotina das atividades diárias incômodas e constrangedoras. Tudo isso sem estar sob nosso controle.

Por mais prevenção que se pratique, o envelhecer é um fato e, envelhecer com saúde, requer de nós aceitarmos o fato. Construir a aceitação desse processo não é fácil, mas se levamos em conta a perspectiva do óbvio não ficamos presos às ilusões de juventude eterna que torturam e nos fazem ir na contramão da prevenção, da saúde e da real qualidade de vida.

Infelizmente a nossa sociedade insiste no discurso de negar o envelhecimento e vejo as pessoas ficarem malucas e, por vezes, doentes, evitando o inevitável. Entenda. Não falo de entregar os pontos. Falo de aceitar os pontos. Não falo de não cuidar disso. Falo de não pirar com isso.

Ao envelhecermos, limitações do sistema orgânico, tanto mental como corporal, deprimem a vida. E não é pra menos. Muito triste não lembrar de coisas que lembrávamos antes. Triste também não fazer as coisas como um dia fizemos antes.

Por isso, para quem envelhece, não nos enganemos. Estamos envelhecendo desde o início da nossa gestação. Se estamos envelhecendo é porque estamos vivos. E vivos gozamos de vida. Envelhecer requer nossa permissão. Permissão para a vida continuar.

Permita-se viver. Permita-se continuar.

A vida acontece e vale cada segundo.

 

(Artigo dedicado aos nossos membros idosos em respeito à sua história, para que acreditem que TODOS os dias valer ser vividos. Admiramos cada um de vocês).

O que você quer quando se exercita?

Essa é uma pergunta que parece muito simples de responder. Obviamente, pensamos todos, nos exercitamos para ter mais saúde ou para perder a barriguinha. Mas o que não é tão óbvio assim é o real motivo que está por trás, escondido e invisível, mas que, contudo, é o senhor das nossas ações.

Nossas experiências sociais com nossos amigos, familiares, colegas de trabalho, namoradas e namorados, esposas e maridos e com a gente mesmo nos faz definir emoções em relações a certos assuntos. Existem pessoas que não se sentem confortáveis em falar em público ou aqueles que não se sentem bem em ir ao clube e ficar sem camisa ou até mesmo aqueles que tem medo de entrar em um relacionamento por ter medo de intimidade.

Isso tem a ver não só com timidez, mas também com alguma experiência que foi vivida ou assistida que deixou um sentimento ruim relacionado a essa situação. O problema é que essas emoções vão criando barreiras muito grandes que, se não forem transpassadas, podem gerar um grau de influência muito grande em nosso dia-a-dia. Esse fator está totalmente atrelado a como nos enxergamos e a como imaginamos que as outras pessoas nos enxergam. Se eu não me enxergo como pessoa bela, vistosa, com muitas qualidades e pontos positivos, eu não vou conseguir me expor em momento nenhum por imaginar que assim as outras pessoas também me enxergam.

Uma forma de combater esse tipo de visão é trabalhando o aspecto físico – e aqui voltamos ao início do texto – para perder a barriguinha e ficar mais musculoso. Mas isso não é o objetivo final. A melhor estética nada mais é do que um meio de alcançar a autoconfiança que todos queremos. Essa confiança que nos permitirá viver com mais prazer, se importando menos com o que os outros pensam a nosso respeito, nos relacionando bem e nos sentindo bem com o nosso corpo.

Um dos grandes benefícios de ser uma pessoa fisicamente ativa é a transformação da maneira como nos relacionamos com o nosso corpo, nos tornando pessoas mais felizes por nos sentirmos bem dentro da gente mesmo, sem a necessidade de aprovação social. Ser autoconfiante, se enxergar como pessoa bonita e desejada não tem a ver com ter barriga de tanquinho ou a bunda durinha, mas sim tem a ver com a reconstrução da nossa autoimagem fora dos paradigmas e rótulos traçados pela sociedade.

Se apresentar em público, ir ao clube ou entrar de cabeça em um relacionamento são resultado de uma libertação do medo de julgamentos alheios a respeito de quem somos, nos bastando única e exclusivamente a opinião daqueles que amamos e que consideramos serem dignos de nossa escuta e preocupação.

Portanto, procure no âmago do seu desejo qual o real motivo de se exercitar. O que realmente te motiva? Qual a força que te move? Qual o propósito disso? Garanto a você que, ao encontra-lo, qualquer exercício, ginástica ou atividade física ficará mais prazerosa porque você sabe exatamente aonde quer chegar e vê no processo algo que te trará o resultado esperado.

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