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Categoria: Fatores Emocionais e Exercício

Se descubra, se encontre, se conheça!

Se descubra, se encontre, se conheça!

Nossa mente possui uma atividade frenética de pensamentos e, muitas vezes, isso acaba gerando um enorme desgaste de energia. Pensamos tanto no futuro e no passado que não conseguimos focar a nossa atenção no presente. Talvez, neste exato momento, você esteja lendo este texto e pensando em alguma outra coisa. Fica difícil se concentrar com tanta coisa na cabeça, não é mesmo?

É aqui que vemos porquê é essencial reservar um momento para si, as atividades de lazer podem ser importantes para você entender melhor a si mesmo.

Quando decidimos caminhar ou até mesmo passar o dia sentados em um parque, somos capazes de aquietar a mente. Dessa forma, concentramos a nossa atenção no presente e libertamos a mente do passado e do futuro, que são profundamente estressantes.

Sem intervenção nenhuma de fora, conseguimos despertar o que temos no nosso interior, fazendo com que ele passe a se expressar, chegando com isso, ao autoconhecimento.

E o que você pode fazer para alcançar este equilíbrio?

Existem alguns caminhos que podem te ajudar com isso:

 

O primeiro passo é concentrar a mente em um símbolo, uma imagem;

O segundo é concentrar a mente em um som;

O que ocorre é que, pela repetição (visualização da mesma imagem ou pelo som), sua mente é saturada por um único pensamento. Concentrando no presente, concentra-se em si mesmo, afastando todos os pensamentos sobre o passado e futuro.

Repetindo a imagem ou o som, a mente vai serenando progressivamente. Funciona como ponto de referência ao qual sempre voltamos quando nos percebemos dispersos.

A mensagem que você pode tirar de tudo isso é: cuide de seus pensamentos e de seu relacionamento interno, converse mais consigo mesmo e conheça-se, só assim você poderá se colocar no caminho para uma vida mais feliz!

 

 

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O estresse está tomando conta da sua vida?

O estresse está tomando conta da sua vida?

 

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) o número de pessoas com idade superior a 60 anos chegará a 2 bilhões de pessoas até 2050, isso representará um quinto da população mundial.

Porém, junto com a boa notícia vem os desafios com a saúde. Você já parou para pensar como está vivendo?

Para ter uma vida plena e saudável, é necessário analisar a sua rotina diária e enxergar algumas coisas que podem estar interferindo diretamente na sua qualidade de vida. Muitas vezes, o estresse passa despercebido e você só se dá conta de que está exausto após algum tempo, o que pode ser extremamente perigoso para a sua saúde.

Por isso, saiba identificar se você está precisando relaxar! Confira a lista abaixo e veja se você se identifica:

 

Sentimento de estagnação

Você pode estar comprometido, se esforçando e realizando todas as suas atividades perfeitamente, e mesmo assim sentir que todo seu esforço foi em vão e que você não saiu do lugar. Quando estamos muito estressados, fica mais difícil definir prioridades e administrar o próprio tempo.

 

Memória fraca

Se você está com dificuldade para se lembrar onde guardou as chaves, esquece de pagar as contas, não lembra de compromissos ou coisas relativamente importantes, pode ter algum problema. O estresse pode resultar em perda de memória, pois afeta a produção dos neurotransmissores.

 

Dores físicas

Se você passa constantemente por episódios de dores de cabeça, de estômago, ou dores no corpo, isso pode ser uma resposta do seu organismo ao desgaste psicológico.

 

Conflitos interpessoais

O estresse pode tornar mais difícil os relacionamentos interpessoais. A paciência para resolver os problemas diminui, o que pode te tornar uma pessoa intolerante sem que você perceba, fazendo com que você acabe magoando até mesmo seus familiares e amigos.

 

Insônia

Quando se tem um problema, é quase impossível parar de pensar nele. Como dormir com tantos pensamentos e preocupações na cabeça? Se você passa madrugadas em claro ou acorda no meio da noite e percebe que está “ligado no 220” e não vai mais conseguir dormir, temos uma má noticia: você pode estar sofrendo de insônia!

A falta de sono pode causar problemas sérios, pois ela rouba do corpo o descanso que ele necessita para realizar as atividades do dia seguinte, fazendo com que você tenha uma constante sensação de cansaço.

 

Imunidade baixa

Altos níveis de estresse afetam a nossa imunidade, nos deixando mais vulneráveis a vírus e bactérias. Isso faz com que a pessoa fique doente constantemente, principalmente com gripes e resfriados.

Se você se identificou com os itens citados nessa lista, talvez esteja na hora de procurar uma ajuda profissional para melhorar a sua qualidade de vida!

Você pode até pensar que não tem tempo para isso ou que já está fazendo o suficiente, mas acredite: existem melhores alternativas que se encaixam com o seu perfil e sua rotina.

A vida é feita de possibilidades e é sempre bom tentar algo novo, não é mesmo? Por isso, comece a testar atividades que proporcionem uma melhoria da sua saúde física e mental. Faça exercícios físicos, meditação ou simplesmente algo que você ama. O que importa é não deixar o estresse tomar conta da sua vida!

 

 

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Como vencer a indisposição?

Como vencer a indisposição?

Já observou como estamos envelhecendo diferente das gerações de nossos pais e avós? Converso, diariamente, com pessoas acima dos 60 anos e algumas delas dizem não se sentirem com 60 anos.

Verdade que envelhecer hoje com base nos avanços da medicina, fármacos e tecnologia, tornou-se possível prolongar a vida, mas observo, na conversa com essas pessoas, que esses recursos não garantem um prolongar de vida com mais disposição.
Muitas delas se detém a cuidados mais especiais com a saúde, que vão além dos exames médicos de rotina ou medicações preventivas. Elas escolhem alimentos de maior qualidade nutricional e, todas, praticam atividade física.

Ah, Liliam, mas pra fazer exercício dá uma preguiça sem fim! E vou dizer que você está coberto (a) de razão. Em vídeos que acompanho da Casa do Saber do neurocientista Sérgio Calabrez, ele menciona o quanto nosso cérebro faz, de tudo, para economizar energia. Dessa forma, podemos concluir que o cérebro é preguiçoso! Por isso, não é válido pensar que quem gosta de fazer exercício não tenha preguiça. Tem também. Enjoa também. E as vezes cansa do exercício também. Então, como vencer a indisposição? O ideal é aceitar a preguiça, pois ela só é vencida quando colocamos o corpo para se mexer em atividades regulares.

Veja abaixo algumas dicas para lidar com este problema:00

1-Feche os olhos e se imagine fazendo uma atividade física que te dá prazer.
2-Pesquise um local na internet pra fazer uma aula experimental dessa atividade que você escolheu;
3-Permita-se viver essa experiência sem cobranças a você mesmo e vá com a preguiça mesmo, amiga e companheira;
4-Tire dúvidas e busque, junto com o profissional, descobrir motivações para praticar aquela atividade.

Se você ousar em dar esses 4 passos descritos, é garantido que irá conseguir descobrir um novo estilo de vida por meio da prática da atividade física escolhida com prazer. A preguiça tende a se acostumar a rotina e à disposição começa a concorrer com ela no dia dia.

Ter disposição é como li na citação de Sacks “[…] levantar-se sozinho, […] caminhar e caminhar pra longe […] pra longe dos médicos, caminhar pra longe de quem se dependia […] caminhar livremente, ousadamente, aventureiramente, para onde se quiser”.
Introdução ao livro Envelhecimento Saudável – Manual e exercícios com peso, Vagner Raso, 1ª edição, SP, 2007.

 

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Desejo a você um ano novo de verdade!

Desejo a você um ano novo de verdade!

O Réveillon é a festa que mais gosto. Acho a mais democrática e alegre de todas. É um momento mágico, as pessoas estão felizes, esperançosas e amigáveis. Pessoas que você nunca viu sorriem para você, te desejam votos de um feliz ano novo. É fantástico!

Neste dia você se reúne com amigos e familiares, se veste especialmente para o momento. Eu particularmente gosto de usar uma roupa novinha, não importa a cor. Não que eu acredite que a roupa vai fazer do meu ano um ano melhor, é só um simbolismo para este rito de passagem de renovação de esperanças.

A questão é que meses, talvez dias depois, todas as promessas feitas, planos e metas parecem se perder no meio do caminho. Quantas vezes você se pegou fazendo os mesmos desejos anos após anos e parece que nada ou quase nada se concretiza. O que será que aconteceu com todas as promessas de mudanças feitas naquele momento mágico?

Normalmente esperamos que as coisas mudem e que nossos sonhos aconteçam, mas esquecemos de mudar o mais importante, o nosso Mind Set, nossa maneira de pensar e agir. Desejamos coisas novas, resultados novos, mas mantemos velhos hábitos e comportamentos. Este mecanismo me lembra de uma definição de Albert Einstein que eu gosto muito: “Fazer, todos os dias, as mesmas coisas e esperar resultados diferentes é a maior prova de insanidade”. Só que após doze meses você olha para trás e se frustra, muitas vezes arranjando um monte de desculpas e culpados (e nisso nós somos muito bons!) Isso é um tipo de Mind Set, e por causa desse modelo mental nos vemos presos em um processo repetitivo, ineficaz e frustrante.

Por isso eu desejo a você um Ano Novo de VERDADE, que você realize todas as mudanças que você quer para sua vida. Sejam: seus relacionamentos pessoais, suas metas profissionais, seu cuidado com você mesmo, iniciando e continuando de forma efetiva seus exercícios físicos, pois eu sei que você já sabe que para você ter uma vida plena e saudável você precisa do seu corpo são e cheio de disposição.

Que esta mudança comece em você, lá dentro. Se permita conectar com o seu verdadeiro eu. Livre-se do peso das máscaras que você carrega, seja você mesmo. Somente quando você se conhece é possível ser realmente feliz com as suas decisões e escolhas.

Desejo que neste novo ano você fique feliz com VOCÊ e com as suas conquistas.

Luciano Lunkes é diretor de “futuro feliz” na BLISS.

 

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O quanto você está levando sua saúde a sério?

O primeiro passo para sabermos se estamos realmente levando a sério a nossa saúde é entender claramente este conceito. Segundo a Organização Mundial da Saúde, saúde é: “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades”. Ou seja, o fato de não estar doente não significa estar saudável.
Estar saudável implica em um equilíbrio dinâmico e integral de tudo que compõe o indivíduo: corpo, mente e suas relações sociais. Equilíbrio dinâmico, como o próprio nome diz, é um estado permanente de ajustes e não uma estrutura rígida e imutável, até porque na vida estamos em constante mudanças, gostemos ou não.

Quando falamos do corpo pensamos na relação de equilíbrio das funções fisiológicas do organismo, não existe estar meio saudável. Quanto maior a eficiência dos sistemas orgânicos maiores serão os níveis de saúde física e por consequência a energia, a disposição e a potência de agir. Um corpo pouco saudável é um corpo sem energia e sem equilíbrio.

Do ponto de vista mental e social a saúde depende da capacidade de lidar com os desafios da vida moderna, cada vez mais rápida, levando muita das vezes a situações de estresse, que envolvem inquietudes, ansiedades, incertezas perante os fatos da vida relacionadas a questões econômicas, pessoais, sociais, profissionais, entre tantas outras. Todas elas levam o indivíduo ao cansaço, a perda de energia, a sofrimentos psicossomáticos e desgastes sociais.

Para que ocorra um equilíbrio psíquico-social, é fundamental um trabalho de autoconhecimento que permita um melhor entendimento das condições de vida, do ambiente em que se vive e das relações sociais. Desenvolver a capacidade de empatia, que é a competência de se colocar no lugar do outro, é essencial para gerar relações saudáveis e efetivas. Os fatos e as pessoas continuarão presentes dia após dia em nossas vidas e a forma como você encara estes fatos e a relação com as pessoas do seu convívio é que faz a diferença entre uma vida em desequilíbrio e intranquila ou uma vida em equilíbrio e produtiva.

Podemos concluir que estar saudável é um estado que depende da nossa intervenção direta para a manutenção destas variáveis: corpo, mente e convívio social; em níveis mais elevados possíveis. Com certeza esse é um grande desafio, porém nunca tivemos tanto conhecimento acessível e condições para fazermos da nossa vida uma vida saudável, uma vida que valha a pena ser vivida.

Invista em você! Procure orientação adequada para se alimentar e se exercitar de forma regular e segura. Busque um psicólogo ou mesmo faça cursos de autoconhecimento para se entender melhor. Quanto maior o conhecimento sobre si mesmo maior a capacidade você terá para lidar com as suas emoções e com a emoção dos outros.

Estar de bem com você fará diferença na relação de você com você mesmo, com os amigos, com seu cônjuge, com seus filhos, com seus pais e com seus colegas de trabalho. Quando escutamos algumas pessoas falando: “Viva o agora, não deixe nada para depois!”, normalmente pensamos que é só mais uma frase de efeito. Mas, se pararmos para pensar, as maiores fontes de ansiedade e angústia são o excesso de passado e futuro nas nossas vidas.

Portanto, viva o agora e pare de pensar no que já passou ou no que ainda vai acontecer, faça o presente valer a pena!

 

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A ciência da Felicidade

A ciência da felicidade

De maneira geral, nós seres humanos agimos por dois motivos mobilizadores básicos: fugir da dor (ou desconforto) e a busca pela felicidade. Assim, como no filme “A Busca Pela Felicidade”, protagonizado por Will Smith, todos buscam ter uma vida melhor e mais plena. Apesar dessa definição de melhor e mais plena ser muito particular, de forma geral compartilhamos alguns pontos em comum nessa busca.

Muitas vezes acreditamos que a felicidade está no final da jornada, apenas quando atingimos os resultados desejados, “esse pequeno momento, se chama felicidade”. O que faz com que, na maioria das vezes, encaremos toda a jornada como um sacrifício, onde a felicidade não está presente e por isso mesmo se torna tão fácil abrir mão dos nossos objetivos.

No livro “O Jeito Harvard de Ser Feliz”, o autor Shawn Achor traz inúmeras pesquisas que mostram a possibilidade de termos momentos felizes ao longo de toda a nossa jornada, afinal de contas, como dizia o poeta Jorge Luis Borges, “a vida é feita de instantes, momentos”.

Por meio da neurociência foi possível detectar a neuroplasticidade ou a maleabilidade do nosso cérebro, que é a capacidade de mudança e reorganização dos neurônios de acordo com mudanças ambientais, experimentais, sociais, físicas e até mesmo lesões mais graves. Esta capacidade está preservada ao longo de toda a vida independente da idade. Isto significa que podemos alterar deliberadamente nossa atitude mental, nosso ponto de vista sobre os fatos, alterando assim nossa forma de ver e estar no mundo.

Vamos direto ao que interessa, vamos às atitudes práticas que podem te ajudar a ter uma vida mais feliz.

 

  1. Meditação: Neurocientistas descobriram que a prática regular de meditação desenvolve o córtex pré-frontal esquerdo, que é a principal parte do cérebro responsável pela felicidade. Pesquisas chegaram a demonstrar que a meditação regular pode reconfigurar seu cérebro aumentando os níveis de felicidade, reduzindo o estresse e fortalecendo o sistema imunológico. Você não precisa virar um monge tibetano para ter este benefício. Basta separar 5 min por dia focando a atenção na respiração e procurando se manter calmo.

 

  1. Gentileza consciente: Segundo Schwartz e colaboradores, inúmeros estudos demonstram que atos de altruísmo com amigos ou pessoas estranhas reduzem o estresse e ajudam na saúde mental. A pesquisadora, Sonja Lyubomirsky descobriu que pessoas que realizaram 5 atos conscientes de gentileza durante o dia relataram se sentir muito mais felizes quando comparadas ao grupo de controle. Se você quiser se beneficiar desta descoberta, basta fazer de forma deliberada 5 atos de gentileza e que não precisam ser atos grandiosos, não é preciso salvar o mundo, OK?

 

  1. Coloque positividade no seu dia: Um estudo de Keller e colaboradores demonstrou que passar 20 minutos ao ar livre quando o tempo está bom eleva o estado de espírito positivo, amplia o pensamento e melhora a memória espacial. Em outro estudo, Gerber e colaboradores demonstraram que quanto menos estivermos expostos à programação negativa da TV, especialmente programas violentos, mais felizes somos. Isso não significa se alienar do mundo, mas selecionar melhor aquilo que você deixa entrar no seu cérebro.

 

  1. Exercite-se regularmente: Você já deve ter ouvido sobre as endorfinas, substâncias liberadas com a prática de exercícios e que geram a sensação de prazer. Mas, além deste benefício existem muitos outros relacionados ao exercício, como: melhora do humor, melhoria da eficiência no trabalho, aumento da motivação e da sensação de autocontrole, redução do estresse e da ansiedade.

Em um estudo feito com três grupos de pessoas com quadro de depressão os resultados alcançados com a prática regular de exercícios é impressionante.

O primeiro grupo tomou antidepressivos, o segundo grupo se exercitou por 45 min 3 vezes por semana e o terceiro grupo fez uso de uma combinação das duas estratégias. Quatro meses depois os 3 grupos apresentaram resultados semelhantes na melhoria dos níveis de felicidade. Os exercícios se provaram tão eficazes quanto o uso de antidepressivos, mas o melhor ainda estava por vir. Para testar os níveis de recaída os 3 grupos foram testados 6 meses depois:

  • Do grupo que usou antidepressivos, 38% dos integrantes voltaram a se deprimir;
  • Do grupo que usou a estratégia mista, 31% dos integrantes voltaram a se deprimir;
  • Do grupo que se exercitou apenas 9% apresentou recaída.

 

Conclusão! Mexa-se, faça algo efetivo por você e pela sua felicidade. A construção da sua felicidade é um processo contínuo de escolhas, aprendizados e sabedoria.

 

Feliz vida à todos!

 

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