No pleasure, no gain

Por Luciano Lunkes

 

A eterna frase NO pain NO gain assombra a grande maioria das pessoas que pretendem praticar atividades físicas regulares, com uma orientação profissional e adequada. Muitos não conseguem se enquadrar nas propostas de treino que existem no mercado e não ache que você é minoria, atualmente apenas 5% da população brasileira pratica atividades físicas regulares sob orientação.

Talvez você seja uma dessas pessoas que já se aventuraram em academias ou estúdios, se matriculou, fez a famigerada avaliação e foi fazer seu primeiro treino, tudo isso animado, decidido: “Agora vai! Vou mudar minha vida, vou entrar em forma, afinal todo mundo fala que é importante fazer exercícios para ter saúde”. No outro dia… você tenta levantar da cama e seu corpo se recusa a responder, aos poucos você percebe que tem uma parte do seu corpo que não dói, o cabelo”. É nessa hora que muitos se questionam se foram “feitos” para fazer exercícios e para piorar a resposta que acabam recebendo é que isso é “normal”.

Talvez você não tenha tido essa coragem toda, pois só de ver as modalidades oferecidas suas costas, joelhos ou ombros já doem. A impressão é que este treino foi feito para o Stallone ou para te transformar no Stallone ou em uma Paniquete. A questão é: não é isto que você quer.

Conclusão: se não doer, se não for o treino do “Rocky Balboa” não tem resultado, logo nem vale a pena começar.

Nossa sociedade criou um paradigma que tudo na vida tem que ser sofrido, sem sofrimento não tem resultado. Porém, está mais do que comprovado que realmente só fazemos algo bem e consequentemente temos bons resultados nas atividades que nos dão prazer e as coisas que nos dão prazer facilitam que alcancemos os resultados desejados. Mesmo porque, para ter resultado em alguma coisa é preciso dedicação, paciência e saber lidar com algumas frustações, imagine fazer isso sem prazer é ‘too much pain’, não acha?

Não se desespere! Existe o método ATP – Advanced Training Program. Ter prazer não é tão difícil, basta que você:

  • Avalie se a proposta de treino ou modalidade te agrada de verdade ou se você está fazendo porque está na “moda”;
  • Respeite seu limite. Não faça porque todo mundo está fazendo, você não tem que provar nada para ninguém, lembre-se: você quer ter saúde, disposição e não ser o Stallone ou a Paniquete;
  • Busque um ambiente em que você se sinta bem. Você está tentando incorporar um novo hábito e isso não é fácil, por isso é importante que você se sinta bem no local e se sinta apoiado pelo (s) profissional (is) que irá (ão) te atender;
  • Tenha paciência, nosso organismo tem um tempo para se adaptar, se você está parado há muito tempo ou já tem dores ou alguma patologia ele irá precisar de um pouco mais de tempo para entrar em um ritmo mais natural de treino;
  • E não esqueça, há duas décadas eu acredito que: “NO PLEASURE, NO GAIN”. Divirta-se! O seu treino precisa ser um momento de prazer e não de sofrimento, combinado?

 

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