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Idade biológica x Idade cronológica. Quem define se você é jovem ou velho?

QUEM DEFINE SE VOCÊ É JOVEM OU VELHO? 

Nós seres humanos temos duas idades: a idade cronológica e a idade biológica. Um é apenas um marcador de tempo, como um hodômetro, cada dia, semana, mês e ano que passa é contabilizado e não é possível voltar atrás, quiçá recuperá-lo. Ela está registrada nos nossos documentos e contabiliza o número de voltas que damos a borda da Terra ao redor do Sol.  Vai que um dia tenhamos humanos nascendo em Marte, como seria a conta? Em Marte o ano dura 687 dias ou seja, levaríamos quase o dobro de dias para completar um ano.

Brincadeiras à parte o que quero dizer é que como um índice de medição de envelhecimento a idade cronológica é muito falha, pois ele indica o tempo cronos, o tempo criado por nós para dividir o ano em meses, o  tempo diário e de vida para efeito de controle. No entanto o índice que realmente mensura a idade de cada ser humano é a idade biológica.

 

  • O que é idade biológica?

 

A idade biológica é o conjunto de fatores que explicam a eficiência sistêmica do organismo humano. Nosso organismo é um sistema complexo, formado por órgãos que funcionam de maneira integrada e por consequência influenciam todo o sistema.

Por isso a forma de se calcular a idade biológica é multifatorial, não se restringe a apenas um fator como a idade cronológica, que tem apenas o tempo com referência.

São vários os fatores que influenciam o cálculo da idade biológica:

  • Histórico familiar de cardiopatías
  • Aspectos médicos (níveis sanguíneos de colesterol, triglicérides, glicemia, etc…)
  • Hábitos de vida (uso de bebida, cigarro, atividade física)
  • Alimentação
  • Aspectos psicológicos (relacionamentos, depressão, ansiedade, etc…)
  • Segurança

Boa parte deles, como prática regular de atividade física, alimentação equilibrada, uso moderado de bebidas e ou cigarro e busca de um equilíbrio emocional para lidar com os desafios da vida. Não é pouco e nem é trivial, até porque não somos ensinados a viver bem, somos ensinados a decorar conteúdos, passarmos em provas e a não demonstrarmos fraquezas. Tudo isso somado acaba nos desviando da principal razão de viver, que é viver uma vida plena e feliz, mesmo com todos os desafios que ela irá nos apresenta.

 

  • Calculadora da idade biológica.

 

Independente de quantos anos a sua carteira de identidade aponte, você pode ser bem mais velho ou bem mais jovem de verdade.

Creio que está ficando claro que ser biologicamente mais jovem depende diretamente das suas escolhas. E isso implica em uma vida mais saudável e plena, pois seu corpo não será o limitante para que você possa fazer aquela viagem que você tanto gostaria de fazer, nem mesmo te impedir de poder curtir os filhos, os netos e os momentos com o seu cônjuge, praticar algum esporte com os amigos ou até mesmo desenvolver alguma atividade laboral com energia e disposição.

Quer saber a sua idade biológica? Acesse o link abaixo e descubra. Depois volte que tenho umas dicas especiais para você.

Calculadora

 

  • Como ser mais jovem?

 

Então? Como foi?

Se você está mais jovem que a sua carteira de identidade Parabéns! Aproveite para ver o que você pode melhorar para continuar investindo na sua “juventude”.

Se você está mais velho, não se desespere, pois o mais legal de tudo isso é que você pode começar a reverter este quadro Agora!

Existem dois fatores chave para você ficar mais jovem:

 

  • Alimentação:

 

Você com certeza já ouviu aquela frase “você é o que você come”. Apesar de ser meio clichê ela é verdadeira, pois uma alimentação inadequada intoxica e tira energia do organismo, logo tira vitalidade e vida, pois o aumento do ph do organismo causado por estes alimentos aumenta o risco de doenças cardíacas e de diversos tipos de câncer.

Se alimentar bem não é tão complexo, a implantação de alguns hábitos podem fazer muita diferença. Não estou pregando que você deixe de ter prazer com a comida, que deixe de comer uma pizza uma picanha com aquela gordurinha tostada, estou falando de ter uma regularidade de ingestão de alimentos saudáveis e evitar alimentos tóxicos e deletérios.

Seguem abaixo alguma dicas bem práticas:

 

  • Reduza a ingestão de açúcares, evite adicionar açúcar aos alimentos;
  • Diminua o consumo de produtos industrializados;
  • Evite pular refeições;
  • Faça ingestão de bebidas alcoólicas de forma moderada;
  • Evite alimentos refinados, dê preferência aos integrais;
  • Consuma de 4 a 5 porções de frutas por dia;
  • Procure ingerir gorduras de fontes saudáveis (castanhas, nozes, azeites, ômega-3)
  • Beber 35 ml de água por quilo de peso (Ex: uma pessoa com 70 quilos deve beber 2450 ml de água por dia)
  • Atividade física:

 

Nosso corpo evoluiu pelo e para o movimento, logo o sedentarismo é um mal para o bom funcionamento do mesmo, isso não quer dizer que você tem que virar um atleta, pois o excesso de atividade física exigida pelo esporte acelera o processo de degeneração do organismo também.

Um dos motivos para se exercitar é manter o metabolismo acelerado, principalmente depois dos 30 anos de idade nosso organismos começa a ter um declínio no metabolismo aumentando com isso a eficiência não apenas de manter o peso, bem como uma série de outras funções importantíssimas para a manutenção da saúde do organismo como um todo.

Segundo Ulrik Wisloff, pesquisador da Universidade da Noruega,  a maneira mais eficaz e adequada de mudar a idade biológica é se exercitar. A atividade física bem feita e orientada por um profissional capacitado irá poupar tempo e tornar o processo muito mais efetivo, melhorando:

  • A produção hormonal, que melhora a qualidade de sono, a disposição e o humor;
  • A disposição para realizar as atividades diárias de trabalho e lazer;
  • Protege e fortalece as articulações, evitando  ou melhorando o quadro de artroses, protusões discais, hérnias e etc;
  • Acelera o metabolismo permitindo umas escapadinhas alimentares;
  • Previne e ajuda no tratamento da depressão;
  • Reduz o risco de várias doenças, inclusive cardiopatias, cânceres, dentre tantas outras.

Ou seja, ser jovem é uma questão de como você se vê e de como você se cuida. Cuide-se, pois o quanto você vai poder aproveitar a vida depende do quanto você investe em você.

5 fatores sobre hipertensão arterial para você saber!

1) Afinal, o que é a hipertensão arterial?

A hipertensão arterial – ou simplesmente pressão alta – é uma patologia muito comum, que atinge milhões de pessoas. Segundo a OMS, em 2004, de 1.53 bilhões de mortes registradas, a hipertensão arterial foi a causa número 1 à frente de tabagismo, alto índice glicêmico, inatividade física e obesidade. Segundo estudo realizado em 2010, 51,7% dos casos de derrames cerebrais (AVC) são causados pela hipertensão. Logo, se você não quer ter um derrame, não seja hipertenso e, se for, trate. Além disso, a pressão arterial pode afetar os rins, sendo uma das grandes causas de insuficiência renal, e o próprio coração causando infarto do miocárdio.

 

2) O que é a pressão arterial?

É a força que o sangue, bombeado pelo coração, faz nas paredes internas dos vasos e artérias. Existe dois tipos de pressão, a sistólica e a diastólica. A pressão é mensurada quando o coração se contrai e a diastólica quando o coração relaxa. Essa medida de pressão, em condições normais, deve ser mantida a 120 (sistólica) e 80 (diastólica), daí vem o famoso “pressão 12/8” que tanto se ouve. A pressão deve ser mensurada em repouso pois fatores cotidianos podem alterar a pressão arterial de maneira natural como a prática de atividade física ou eventos estressantes. Quando a pressão de repouso atinge a marca de 14/9, a pressão é considerada alta. Neste ponto, se a pressão se mantiver alta por muito tempo, a chance de que haja consequências é muito grande.

 

3) Fatores que podem aumentar a pressão arterial:

A idade, o excesso de sal, os carboidratos e a gordura na comida, o estresse, o tabagismo e a obesidade, são fatores de risco para aumento da pressão arterial. Mas, sem sombra de dúvida, o fator que mais influencia é o sedentarismo. Um estudo feito com 4.884 mulheres saudáveis durante 18 anos, divulgado em 2006, revelou que aquelas que possuíam um nível alto de aptidão física desenvolveram 65% menos hipertensão do que aquelas que tinha um nível baixo de aptidão física. Outro estudo realizado durante 10 anos com 15.000 pessoas constatou que as que eram fisicamente ativas tinham 35% menor chance de desenvolver a hipertensão arterial do que as sedentárias.

 

4) Quais fatores fisiológicos estão associados a queda da pressão?

Alguns dos fatores fisiológicos que norteiam a queda da pressão arterial pós-treinamento físico são a diminuição do débito cardíaco (resultado da frequência cardíaca multiplicada pelo volume de sangue que o coração bombeia a cada batimento) que está associada a diminuição da frequência cardíaca e a queda da resistência vascular periférica (quando os vasos sanguíneos relaxam e facilitam a passagem do sangue) e produção de substâncias vasodilatadoras. Outros fatores relacionados a queda da pressão são a produção de substâncias vasoativas, que regulam a frequência e o volume de sangue bombeado, e a melhora na sensibilidade à insulina, além da redução da noradrenalina, substância que acelera os batimentos cardíacos. O treinamento físico também proporciona quedas agudas de pressão arterial fazendo com que pessoas hipertensas demonstrem uma queda maior da pressão arterial até 24 horas após a prática de atividade física.

 

5) Recomendação para pessoas com hipertensão!

A recomendação é de que o treinamento inicie leve e a evolução seja gradativa à medida que o corpo se adapta às alterações agudas que o exercício proporciona. A frequência deve ser à partir de três vezes por semana e a intensidade de 60% da frequência cardíaca ou 12 na Percepção Subjetiva de Esforço. Deve-se evitar exercícios uniarticulares pois estes favorecem o aumento da pressão arterial e do débito cardíaco, dando prioridade a exercícios multiarticulares e de caráter oxidativo, ou seja, de baixa intensidade.

 

Na Bliss existe equipe altamente capacitada para receber pessoas com quadro de hipertensão e auxiliá-las a controlar ou curar esta patologia. Converse com seu médico e comece o quanto antes a cuidar da sua saúde.


Os joelhos podem mudar a sua idade. Como ter joelhos saudáveis?

“Se meus joelhos não doessem mais…” como diz a letra da música do grupo O Rappa, quase que em prece, muitos de nós já experimentou em algum momento da vida de forma pontual ou constante em nossas vidas um desconforto, uma dor ou até mesmo uma incapacidade relacionada à esta articulação tão importante do nosso corpo.

Várias são as causas dessas dores, mas os principais fatores são o enfraquecimento e encurtamento dos músculos que envolvem esta articulação, gerando um desequilíbrio e uma ineficiência na sua função, aumentando, assim, o risco de lesões. Algumas destas lesões são causadas por um trauma, mas a grande maioria das lesões, mesmo aquelas que ocorreram numa pelada de futebol, em uma partidinha de tênis ou num descuido ao descer uma escada, normalmente, só ocorrem em um nível mais grave por conta desse desequilíbrio.

 

Conheça as principais doenças do joelho:

Condropatia

A condropatia patelar é um problema que atinge mais às mulheres, isso ocorre em função do corpo feminino ter o quadril mais largo o que acentua o ângulo dos joelhos desalinhando a patela, aquele osso redondo do joelho. Isso faz com que ocorra um atrito entre a patela e o fêmur, desgastando a cartilagem de ambos.

Alguns tipos de esportes e atividades físicas, como: corridas, saltos ou repetição de movimentos, como a dança, aumentam a sobrecarga nas articulações do joelho.

Principais causas:

  • a fraqueza dos músculos que estabilizam os joelhos
  • treino de força feito de forma errada
  • falta de alongamento
  • sobrepeso ou obesidade
  • hiperpressão patelar
  • artrose
  • uso constante de saltos

Sintomas:

  • dor frequente na parte da frente do joelho
  • dor ao subir e descer escadas,
  • dor ao ajoelhar,
  • dor ao agachar,
  • dor quando realiza saltos,
  • dor ao sentar com o joelho dobrado
  • dor quando permanece sentado por longos períodos de tempo

 

Artrose

A artrose de joelhos é uma das patologias mais comuns nesta articulação. Ocorre como um o resultado de um processo degenerativo por desgaste da cartilagem do joelho, levando a uma atrito direto entre o osso do fêmur e a tíbia. Este atrito causa dor e dependendo do nível da artrose causa limitação de movimentos e dor. Em casos mais graves é necessária fazer uma artroplastia de joelho, ou seja uma cirurgia de substituição da articulação “original” por uma prótese feita com a liga de Cromo-cobalto. Para pacientes alérgicos, há ainda a possibilidade de ligas alternativas como a liga de zircônio-nióbio ou titânio-nióbio.

Principais causas:

  • Sobrepeso ou obesidade
  • Músculos da coxa fracos ou atrofiados
  • Desgaste natural da articulação devido à idade
  • Traumatismo direto, como cair de joelhos
  • Doença inflamatória associada ao uso indevido da articulação
  • Excesso de uso da articulação, mais comum em atletas ou praticantes de atividades físicas de alta intensidade
  • Treinamento inadequado

Sintomas:

  • Estalos ou crepitações da articulação em movimento
  • Dor no joelho após esforços com melhora em o repouso
  • Rigidez após longos períodos de repouso, como ao levantar pela manhã
  • Inchaço e calor: normalmente na fase inflamatória
  • Sensação de aumento de tamanho do joelho: devido ao crescimento dos ossos ao redor do joelho
  • Movimentos mais restritos: especialmente esticar o joelho completamente
  • Dificuldade em apoiar o pé no chão

 

Lesão do ligamento cruzado-anterior

É a ruptura ou estiramento, do ligamento cruzado anterior. Esta é uma das lesões mais comuns no joelho. Pessoas que praticam esportes de alta demanda física, como o futebol, o tênis e o basquete, têm maior probabilidade de lesionar os ligamentos cruzados anteriores.

Existem 3 níveis neste tipo de lesão e dependendo do nível da lesão e o no nível de aptidão física do lesionado o tratamento mais adequado é cirurgia.

  • Distensões de grau 1.
    • 0 dano no ligamento é leve
    • Ainda consegue manter a articulação do joelho estável.
  • Distensões de grau 2.
    • O estiramento do ligamento chega ao ponto de se soltar.
    • Ruptura parcial do ligamento.
  • Distensões de grau 3.
    • Ruptura total do ligamento.
    • A articulação do joelho fica instável.

Principais causas:

  • Mudança rápida de direção
  • Parar de uma vez
  • Reduzir a velocidade durante uma corrida
  • Apoiar os pés incorretamente depois de um salto
  • Apoiar os pés incorretamente descendo uma escada
  • Contato direto ou colisão

Sintomas:

  • Quando da lesão é possível ouvir um estalo e sentir o joelho mover
  • Dor e inchaço. No período de até 24 horas após a lesão, ocorre o inchaço na região. Sem tratamento, a dor e o inchaço passam sozinhos
  • Amplitude de movimento reduzida
  • Desconforto ao caminhar

 

Lesão dos meniscos

Os meniscos são estruturas semicirculares de fibrocartilagem, que estão fixadas na base da tíbia, osso da perna, e funcionam essencialmente como amortecedores de impacto, ajudando na lubrificação e estabilização dos joelhos. Atuam, também, distribuindo as cargas que passam dentro da articulação.

Cada joelho possui dois meniscos: um medial e um lateral . O menisco medial possuindo pouca mobilidade e sendo mais sujeito a lesões e rupturas, ocorrendo principalmente nas entorses de joelho. O menisco lateral é essencial para a otimização do encaixe entre a tíbia e o fêmur, diminuindo o atrito e o desgaste destes ossos.

Principais causas:

  • Lesões traumáticas: ocorrem em movimentos rotacionais bruscos do joelho (entorses), comum em pessoas ativas, durante a prática de atividades esportivas e dança, ou em pessoas sedentárias com instabilidade nos joelhos.
  • Lesões degenerativas: comuns em pessoas acima de 40 anos e estão associadas à degeneração progressivo que os meniscos e demais estruturas do joelho sofrem com o passar do tempo. Também se relacionam à fraqueza das estruturas musculares que dão estabilidade aos joelhos, devido ao sedentarismos ou desequilíbrios causados por treinamentos errados.
  • Excesso de peso e repetição de movimentos

Sintomas:

  • Rigidez da articulação fica rígida e com maior resistência à flexão
  • Episódios onde o joelho “trava” e a pessoa não consegue esticar as pernas
  • Estalos ao mover a articulação
  • Dores e inchaços

 

Para prevenção ou recuperação desses problemas nos joelhos é fundamental um treinamento físico correto, que respeite os limites e fases da patologia. A recuperação passa por uma visão sistêmica do corpo e do movimento, realizando um trabalho que envolve a melhoria da eficiência não apenas da articulação dos joelhos, mas também dos quadris, tornozelos e pés.

Apesar de se falar pouco sobre esta abordagem, treinar descalço é muito importante para este processo, pois é nos pés que se encontram inúmeros receptores que dão mensagens fundamentais para o sistema nervoso central buscar o equilíbrio e bom funcionamento do corpo.

Mas, isso é assunto para outro dia. Bom final de semana!


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