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Como vencer a indisposição?

Como vencer a indisposição?

Já observou como estamos envelhecendo diferente das gerações de nossos pais e avós? Converso, diariamente, com pessoas acima dos 60 anos e algumas delas dizem não se sentirem com 60 anos.

Verdade que envelhecer hoje com base nos avanços da medicina, fármacos e tecnologia, tornou-se possível prolongar a vida, mas observo, na conversa com essas pessoas, que esses recursos não garantem um prolongar de vida com mais disposição.
Muitas delas se detém a cuidados mais especiais com a saúde, que vão além dos exames médicos de rotina ou medicações preventivas. Elas escolhem alimentos de maior qualidade nutricional e, todas, praticam atividade física.

Ah, Liliam, mas pra fazer exercício dá uma preguiça sem fim! E vou dizer que você está coberto (a) de razão. Em vídeos que acompanho da Casa do Saber do neurocientista Sérgio Calabrez, ele menciona o quanto nosso cérebro faz, de tudo, para economizar energia. Dessa forma, podemos concluir que o cérebro é preguiçoso! Por isso, não é válido pensar que quem gosta de fazer exercício não tenha preguiça. Tem também. Enjoa também. E as vezes cansa do exercício também. Então, como vencer a indisposição? O ideal é aceitar a preguiça, pois ela só é vencida quando colocamos o corpo para se mexer em atividades regulares.

Veja abaixo algumas dicas para lidar com este problema:00

1-Feche os olhos e se imagine fazendo uma atividade física que te dá prazer.
2-Pesquise um local na internet pra fazer uma aula experimental dessa atividade que você escolheu;
3-Permita-se viver essa experiência sem cobranças a você mesmo e vá com a preguiça mesmo, amiga e companheira;
4-Tire dúvidas e busque, junto com o profissional, descobrir motivações para praticar aquela atividade.

Se você ousar em dar esses 4 passos descritos, é garantido que irá conseguir descobrir um novo estilo de vida por meio da prática da atividade física escolhida com prazer. A preguiça tende a se acostumar a rotina e à disposição começa a concorrer com ela no dia dia.

Ter disposição é como li na citação de Sacks “[…] levantar-se sozinho, […] caminhar e caminhar pra longe […] pra longe dos médicos, caminhar pra longe de quem se dependia […] caminhar livremente, ousadamente, aventureiramente, para onde se quiser”.
Introdução ao livro Envelhecimento Saudável – Manual e exercícios com peso, Vagner Raso, 1ª edição, SP, 2007.

 

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Envelhecimento Ativo

Envelhecimento Ativo

Conforme os números da OMS (Organização Mundial da Saúde) até 2025 o Brasil será o sexto país com o maior número de idosos. De acordo com a mesma OMS, entende-se por idosos pessoas acima de 60 anos. A expectativa é que em 2025 existam 1,2 bilhões de pessoas no mundo, sendo 80% nos países em desenvolvimento.

O que isso tem haver com você? Se você já não faz parte deste grupo, provavelmente chegará lá, e todo mundo quer viver mais, porém ninguém quer “envelhecer”. Parece contraditória esta afirmação, mas faz sentido quando “entendemos” o envelhecimento como um processo de perdas. Perda de saúde, perda de autonomia, perda de produtividade, perda de desejo tanto sexual como de outros prazeres da vida. Aliado a isso temos uma cultura que supervaloriza a juventude e ao mesmo tempo despreza as pessoas com mais tempo de estrada.

Contudo, todos estes conceitos e percepções sobre o envelhecimento vem mudando radicalmente, principalmente com o avanço da ciência. Atualmente há comprovação de que é possível viver em plenitude por meio de um Envelhecimento Ativo e que há uma grande diferença entre a idade cronológica e a idade biológica.

Isto posto, temos a real possibilidade de repensar sobre que tipo de envelhecimento queremos ter com o passar dos anos, que escolhas podemos fazer agora para envelhecermos sem nos tornarmos “idosos” e sem as “perdas” associadas.

O que é Envelhecimento Ativo?

É o processo aproveitar ao máximo as possibilidades de saúde, segurança e participação social. E tem como objetivo melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas vão envelhecendo.

A palavra “ativo” refere-se à participação contínua nas questões sociais, econômicas, culturais, espirituais e civis, e não somente à capacidade de estar fisicamente ativo ou de fazer parte da força de trabalho. Significa, que envelhecer ativamente implica em continuar a ter uma vida autônoma, plena e produtiva, contribuindo ativamente com seus familiares, companheiros e comunidades.

O objetivo do envelhecimento ativo é aumentar a expectativa de uma vida saudável e a qualidade de vida para todas as pessoas que estão envelhecendo.

 

Envelhecimento e saúde.

O conceito de saúde não varia com a idade e segundo a OMS refere-se a um bem-estar físico, mental e social e não apenas ausência de doenças. Com o passar do anos as doenças que mais acometem as pessoas são as doenças não transmissíveis, como:

Doenças cardiovasculares (tais como doença coronariana)
Hipertensão
Derrame
Diabete
Câncer
Doença pulmonar obstrutiva crônica
Doenças músculo-esqueléticas (como artrite, osteoporose e sarcopenia)
Doenças mentais (principalmente demência e depressão)
Estas doenças são na maioria dos casos de caro tratamento, limitantes e as vezes incapacitantes. Porém, são evitáveis se implementarmos hábitos de vida mais saudáveis o quanto antes ao nosso dia-a-dia.

Normalmente as pessoas acreditam que a implementação destes hábitos é algo muito complicado e difícil, mas se feitos de forma gradativa e bem direcionada podem ser implementadas de forma tranquila e bem sucedida.

 

Como ter um Envelhecimento Ativo?

Para aproveitar a vida na sua plenitude ao longo de toda ela , especialmente após os 60 anos implica em começar a investir em você agora e se você já chegou lá ainda há tempo de implementar hábitos saudáveis que irão fazer você ficar mais jovem mesmo que a sua idade cronológica aumente a cada 365 dias.

Você já ouviu falar em idade biológica?

Pois é, vários são os fatores que constituem a idade biológica, tais como:

Aspectos pessoais (etnia, sexo, etc)
Histórico familiar de doenças cardíacas
Níveis de colesterol, triglicérides, glicemia
Alimentação
Aspectos psicológicos

A boa notícia é que se você atacar dois aspectos em específico você conseguirá excelentes resultados em quase tudo que envolve viver e envelhecer bem. Estes dois fatores são: uma alimentação equilibrada e treinamento físico regular e adequado às suas condições e ou restrições atuais.

Os demais aspectos estão relacionados a se manter ativo intelectualmente, assim como profissionalmente, mesmo aposentado é possível e aconselhável exercer alguma atividade que envolva a sensação de produtividade e a própria interação social que existe em um ambiente de trabalho.

Fazer as escolhas certas podem acrescentar mais vida e plenitude nos anos ganhos com os avanços tecnológicos e científicos.

Faça sua escolha e enjoy your life!

 

 

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O que você precisa saber sobre o treinamento funcional

Treinamento funcional… Funciona? De tempos em tempos surge uma nova moda no mercado fitness. Algumas duram mais do que outras, mas a verdade é que o treinamento físico embasado em ciência e fundamento em pesquisas é atemporal e é o que funciona. Dito isso, muito se fala hoje em “Treinamento Funcional”. Sou diariamente questionado por amigos, familiares e seguidores sobre o que é treinamento funcional e, confesso, que essa pergunta é, talvez, uma das mais difíceis de serem respondidas. Se você for em 10 academias diferentes que oferecem a modalidade treinamento funcional, você vai ver que cada uma faz um tipo de coisa diferente.

O que é o Treinamento Funcional

O significado da palavra “funcional” é algo que é relativo a função que se adquire em virtude de funções exercidas. Ora, se o treinamento é funcional, logo, ele deverá ter a ver com funções. Mas que funções são essas? O ser humano possui padrões de movimentos que vem desde os primórdios da nossa existência. Obviamente que estes padrões se alteram em grau de necessidade devido às alterações nas demandas que o processo de transformação social exige, mas os padrões se mantêm, nem mais nem menos. São eles:

  • Puxar
  • Empurrar
  • Agachar
  • Levantar
  • Girar
  • Avançar (andar, correr)

Pensando nesses padrões e, tendo em mente o foco da nossa conversa, o treinamento funcional deve então fazer com que você alcance/recupere e evolua nestes padrões pensando em aprimorar a sua capacidade de movimento para melhorar a sua experiência de vida. Porém existe um problema no que é oferecido atualmente no mercado, pois o treinamento funcional existente não se importa muito com isso. O que vemos por aí é a tentativa absurda de proporcionar um treinamento divertido, animado, com exercícios dos mais variados possíveis, mas que, analisando de maneira científica, não faz o menor sentido. Se tornou uma grande animação para adultos ao invés de um programa de treinamento eficiente.

Primeiros passos

O primeiro passo para um treino ser funcional é fazer uma avaliação da sua capacidade funcional. Isso se faz por meio de uma análise de movimento minuciosa a fim de identificar quais são as suas restrições e disfunções. Levantando esses dados é possível planejar um programa que irá atacar essas disfunções se utilizando de ferramentas, técnicas e exercícios que irão recuperar e aprimorar a sua capacidade funcional, melhorando a sua performance no que quer que você faça (trabalho, esportes, lazer e vida amorosa). Depois que se corrige um padrão de movimento deve-se, consecutivamente, iniciar a etapa de ganho de força. O ganho de força, ao contrário do que se vê por aí, deve ser a última coisa a ser foco de um treinamento. Isso porque treinar força sem estar preparado para isso pode ter consequências muito graves.

A força é a capacidade mais funcional de todas. É a força que faz com que a gravidade da terra não te esmague. É a força que faz com que você consiga levantar da cama todos os dias, logo, um treinamento que se apresenta como uma atividade capaz de aprimorar a sua funcionalidade deve, também, por obrigação, estimular o aumento da força máxima com treinos com muita sobrecarga e com volume baixo de repetições. Se você está fazendo um treinamento funcional, mas nunca fez um treino de força pesado, então o seu treino não é funcional.

Desenvolvimento assertivo

Obviamente que os treinos com sobrecargas devem estar condicionados a qualidade do seu movimento. Só pode-se agachar com uma barra nas costas se o seu agachamento livre for bom. É muito arriscado iniciar um treinamento intenso sem ter a devida preparação, a correção de disfunções e a prevenção de lesões. Treinos pesados, intensos e difíceis, qualquer um é capaz de prescrever. É fácil! Basta exagerar muito em tudo e pronto, eis um treino pesado. Agora, prescrever um programa de treino que seja funcional, que atenda suas demandas e que seja seguro e não te cause dor nem lesões, essa é uma tarefa um pouco mais complicada, que só quem detém o conhecimento teórico e prático bem desenvolvidos consegue.

Portanto, a próxima vez que você ver treinos com bola suíça, elasticozinhos, salto de corda, pular de peito no chão, subir em cima de uma caixa e bater com um martelo num pneu, saiba que treinamento funcional é algo muito mais profundo que isso. Um treino funcional correto deve ter:

  • Avaliação Funcional do Movimento
  • Correção de Movimento + Prevenção de Lesões
  • Treinamento de Força nos Padrões Funcionais do Movimento

Método especializado da Bliss

O Método ATP possui, em sua essência, o objetivo de deixar você o mais forte, o mais potente e o mais condicionado possível, porém, em cima de um padrão de movimento de qualidade. Com a nossa análise de movimento somos capazes de prescrever um programa de treino realmente personalizado para atender às suas demandas, os seus objetivos e as suas necessidades, te fazendo ter o resultado que você quer, sem loucuras, sem invencionices mas sim com muito treino, muito estudo e embasamento teórico e prático.