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O que é ter Saúde?

O que é ter saúde?

Ter saúde implica em um equilíbrio nas várias esferas da nossa vida.

O primeiro passo para sabermos se estamos realmente levando a sério a nossa saúde é entender claramente este conceito. Segundo a Organização Mundial da Saúde, saúde é:
“um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades”.
Ou seja, o fato de não estar doente não significa estar saudável.
Estar saudável implica em um equilíbrio dinâmico e integral de tudo que compõe o indivíduo: corpo, mente e suas relações sociais. Equilíbrio dinâmico, como o próprio nome diz, é um estado permanente de ajustes e não uma estrutura rígida e imutável, até porque na vida estamos em constante mudanças, gostemos ou não.

Quando falamos do corpo pensamos na relação de equilíbrio das funções fisiológicas do organismo, não existe estar meio saudável. Quanto maior a eficiência dos sistemas orgânicos maiores serão os níveis de saúde física e por consequência a energia, a disposição e a potência de agir. Um corpo pouco saudável é um corpo sem energia e sem equilíbrio.

Do ponto de vista mental e social a saúde depende da capacidade de lidar com os desafios da vida moderna, cada vez mais rápida, levando muita das vezes a situações de estresse, que envolvem inquietudes, ansiedades, incertezas perante os fatos da vida relacionadas a questões econômicas, pessoais, sociais, profissionais, entre tantas outras. Todas elas levam o indivíduo ao cansaço, a perda de energia, a sofrimentos psicossomáticos e desgastes sociais.

Para que ocorra um equilíbrio psíquico-social, é fundamental um trabalho de autoconhecimento que permita um melhor entendimento das condições de vida, do ambiente em que se vive e das relações sociais. Desenvolver a capacidade de empatia, que é a competência de se colocar no lugar do outro, é essencial para gerar relações saudáveis e efetivas. Os fatos e as pessoas continuarão presentes dia após dia em nossas vidas e a forma como você encara estes fatos e a relação com as pessoas do seu convívio é que faz a diferença entre uma vida em desequilíbrio e intranquila ou uma vida em equilíbrio e produtiva.

Podemos concluir que estar saudável é um estado que depende da nossa intervenção direta para a manutenção destas variáveis: corpo, mente e convívio social; em níveis mais elevados possíveis. Com certeza esse é um grande desafio, porém nunca tivemos tanto conhecimento acessível e condições para fazermos da nossa vida uma vida saudável, uma vida que valha a pena ser vivida.

Invista em você! Procure orientação adequada para se alimentar e se exercitar de forma regular e segura. Busque um psicólogo ou mesmo faça cursos de autoconhecimento para se entender melhor. Quanto maior o conhecimento sobre si mesmo maior a capacidade você terá para lidar com as suas emoções e com a emoção dos outros.

Se você acredita em Algo superior, procure se conectar com esta Força. Busque inspiração, força e coragem para encarar seus desafios.

Estar de bem com você fará diferença na sua relação com você mesmo, com os amigos, com seu cônjuge, com seus filhos, com seus pais e com seus colegas de trabalho. Quando escutamos algumas pessoas falando: “Viva o agora, não deixe nada para depois!”, normalmente pensamos que é só mais uma frase de efeito. Mas, se pararmos para pensar, as maiores fontes de ansiedade e angústia são o excesso de passado e futuro nas nossas vidas. Além disso, o único lugar que temos o poder da ação é no presente.

Portanto, viva o agora e pare de pensar no que já passou ou no que ainda vai acontecer, faça o presente valer a pena!

Você sabe como treinar e ter resultados?

Como treinar e ter resultados?

Treinar de forma orientada e personalizada é a maneira efetiva de ter resultados e valorizar o seu tempo.

O treinamento físico é cercado de mitos e modismos, e como qualquer área do conhecimento atualmente sofre com propostas nada embasadas, porém muito bem publicizadas. O consumidor, que é leigo, muitas vezes fica perdido no meio de tanta “informação” e “soluções” mágicas. Quando digo leigo me refiro a não ser um profissional da área e não ao fato de não ter acesso à informação, até porque, a internet disponibiliza todo tipo de informação. A questão é saber selecionar as informações realmente relevantes e críveis.
Meu objetivo neste texto é dar um pouco de luz sobre o que impacta na prática regular de exercícios. Será que quanto mais treino melhor? Será que treinar sempre com o mesmo tipo de estímulo é eficaz? Será que variar os estímulos de treino de maneira aleatória é um bom caminho?
Para começar você sabe a diferença entre fazer atividades físicas, exercícios físicos e treinamento físico?
A atividade física é todo e qualquer movimento que gera gasto de energia e normalmente está associada a alguma tarefa, como: subir 2 lances de escada para chegar em casa, lavar a louça, caminhar de casa para a padaria. Segundo a OMS acumular 30 minutos de atividades físicas todos os dias diminui uma série de fatores de risco prevenindo e/ou controlando a hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus não insulinodependente, dislipidemia, obesidade, osteoporose, asma brônquica e outras doenças pulmonares, além de poder diminuir sintomas depressivos e de ansiedade.
O exercício físico é uma forma sistematizada de fazer uma atividade física, tendo como objetivo a melhoria da eficiência da estrutura treinada. Sendo assim, a grosso modo, temos exercícios de alongamento para melhorar a flexibilidade, exercícios resistidos para melhorar a força muscular e exercícios de endurance para melhorar a capacidade cardiorrespiratória. Significa que agora nos movemos com um propósito não mais de realizar uma tarefa, mas sim de melhorar uma aptidão física.
O treinamento físico é a forma organizada e planejada de selecionar os melhores exercícios e estratégias conforme as necessidades e objetivos do praticante, seja ele um esportista ou uma pessoa que quer apenas ter mais saúde e qualidade de vida. É aqui que o seu tempo e dedicação ao buscar um orientação de um profissional qualificado pode ser recompensado.
Se você não tiver um programa de treino correto, além de não alcançar os melhores resultados você pode se lesionar, e porquê?
Por que a eficiência do treino depende diretamente do equilíbrio de estímulos gerados ao longo das sessões. Por isso, um programa de treino é totalmente diferente de fazer sessões de modalidades. Seu corpo não reconhece modalidades, reconhece tipos de estímulos;
Por que o volume (tempo) e intensidade (peso ou resistência) geral do treino não personalizado normalmente não obedecem os princípios fisiológicos. Você pode fazer qualquer modalidade aleatoriamente não ajuda neste equilíbrio;
Por que, para se ter resultado e segurança no treino é necessário o equilíbrio entre estímulo e descanso, e isso tem pouco haver com treinos intercalados de grupos musculares ou de sessões;
Porém, um bom programa de treino contempla:
O entendimento real das necessidades, restrições e objetivos do praticante, para que seja montada a sequência mais adequada de exercícios para o momento;
Equilíbrio de estímulos entre as diferentes valências físicas, ou seja trabalhar força, resistência, flexibilidade, coordenação, equilíbrio, etc. O desenvolvimento físico harmônico e saudável depende desse equilíbrio;
Reavaliação constante do progresso do praticante para ajustes de treinos periódicos. Um bom prazo é ajustar o treino de 15 em 15 dias ou de 6 em 6 sessões, para evitar a acomodação do organismo;
Se você não é um atleta, mas uma pessoa que só quer se exercitar para viver melhor, sem dores e ter disposição para o trabalho e para o lazer, a melhor opção é ter um serviço que proporcione um programa de treino individualizado com uma proposta que contemple uma variedade de estímulos coerentes. Você vai perceber a diferença e treinar três vezes por semana por volta de 30 a 60 min de treino fará a diferença.

Bom treino é treinar certo e não treinar muito!

Treine certo, valorize seu tempo

Treine certo, valorize seu tempo.

Treinar de forma orientada e personalizada é a maneira efetiva de ter resultados e valorizar o seu tempo.

O treinamento físico é cercado de mitos e modismos, e como qualquer área do conhecimento atualmente sofre com propostas nada embasadas, porém muito bem publicizadas. O consumidor, que é leigo, muitas vezes fica perdido no meio de tanta “informação” e “soluções” mágicas. Quando digo leigo me refiro a não ser um profissional da área e não ao fato de não ter acesso à informação, até porque, a internet disponibiliza todo tipo de informação. A questão é saber selecionar as informações realmente relevantes e críveis.
Meu objetivo neste texto é dar um pouco de luz sobre o que impacta na prática regular de exercícios. Será que quanto mais treino melhor? Será que treinar sempre com o mesmo tipo de estímulo é eficaz? Será que variar os estímulos de treino de maneira aleatória é um bom caminho?
Para começar você sabe a diferença entre fazer atividades físicas, exercícios físicos e treinamento físico?
A atividade física é todo e qualquer movimento que gera gasto de energia e normalmente está associada a alguma tarefa, como: subir 2 lances de escada para chegar em casa, lavar a louça, caminhar de casa para a padaria. Segundo a OMS acumular 30 minutos de atividades físicas todos os dias diminui uma série de fatores de risco prevenindo e/ou controlando a hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus não insulinodependente, dislipidemia, obesidade, osteoporose, asma brônquica e outras doenças pulmonares, além de poder diminuir sintomas depressivos e de ansiedade.
O exercício físico é uma forma sistematizada de fazer uma atividade física, tendo como objetivo a melhoria da eficiência da estrutura treinada. Sendo assim, a grosso modo, temos exercícios de alongamento para melhorar a flexibilidade, exercícios resistidos para melhorar a força muscular e exercícios de endurance para melhorar a capacidade cardiorrespiratória. Significa que agora nos movemos com um propósito não mais de realizar uma tarefa, mas sim de melhorar uma aptidão física.
O treinamento físico é a forma organizada e planejada de selecionar os melhores exercícios e estratégias conforme as necessidades e objetivos do praticante, seja ele um esportista ou uma pessoa que quer apenas ter mais saúde e qualidade de vida. É aqui que o seu tempo e dedicação ao buscar um orientação de um profissional qualificado pode ser recompensado.
Se você não tiver um programa de treino correto, além de não alcançar os melhores resultados você pode se lesionar, e porquê?
Por que a eficiência do treino depende diretamente do equilíbrio de estímulos gerados ao longo das sessões. Por isso, um programa de treino é totalmente diferente de fazer sessões de modalidades. Seu corpo não reconhece modalidades, reconhece tipos de estímulos;
Por que o volume (tempo) e intensidade (peso ou resistência) geral do treino não personalizado normalmente não obedecem os princípios fisiológicos. Você pode fazer qualquer modalidade aleatoriamente não ajuda neste equilíbrio;
Por que, para se ter resultado e segurança no treino é necessário o equilíbrio entre estímulo e descanso, e isso tem pouco haver com treinos intercalados de grupos musculares ou de sessões;
Porém, um bom programa de treino contempla:
O entendimento real das necessidades, restrições e objetivos do praticante, para que seja montada a sequência mais adequada de exercícios para o momento;
Equilíbrio de estímulos entre as diferentes valências físicas, ou seja trabalhar força, resistência, flexibilidade, coordenação, equilíbrio, etc. O desenvolvimento físico harmônico e saudável depende desse equilíbrio;
Reavaliação constante do progresso do praticante para ajustes de treinos periódicos. Um bom prazo é ajustar o treino de 15 em 15 dias ou de 6 em 6 sessões, para evitar a acomodação do organismo;
Se você não é um atleta, mas uma pessoa que só quer se exercitar para viver melhor, sem dores e ter disposição para o trabalho e para o lazer, a melhor opção é ter um serviço que proporcione um programa de treino individualizado com uma proposta que contemple uma variedade de estímulos coerentes. Você vai perceber a diferença e treinar três vezes por semana por volta de 30 a 60 min de treino fará a diferença.

Bom treino é treinar certo e não treinar muito!

Hipertensos podem fazer musculação?

Hipertensos podem fazer musculação?

A musculação quando feita da forma correta é segura e muito eficaz no controle e tratamento da hipertensão arterial

Durante muito tempo os médicos contraindicaram o treino de força, ou musculação, para pessoas com hipertensão arterial, por acreditarem que o treino de força aumentaria a pressão arterial causando o efeito oposto ao tratamento. Por isso indicavam apenas atividades aeróbias, como: caminhadas, natação, andar de bicicleta etc.

Avaliando a premissa da elevação da pressão arterial como resposta ao exercício físico é preciso entender que esta elevação é uma resposta fisiológica ao esforço. Ou seja, quando você submete seu corpo a um esforço, como subir um lance de escadas, tanto a frequência cardíaca como a pressão arterial se elevam em resposta à maior necessidade de sangue nos músculos em ação.

Tanto exercícios aeróbios como exercícios de força elevam a pressão arterial e a frequência cardíaca de forma aguda. Isso quer dizer que ambas se elevam durante a execução da atividade, retornando aos níveis normais, ou de repouso, quase que imediatamente à interrupção do exercício.

Por ser uma atividade anaeróbia, de curta duração e com intervalos, o treino de força tem uma resposta da pressão arterial de maior magnitude durante a execução do exercício, contudo a frequência cardíaca responde de forma mais lenta. Sendo assim, ao final da execução do exercício a pressão cai rapidamente e só aí a frequência cardíaca se eleva a níveis mais altos. Logo, estes dois componentes do trabalho cardíaco (Duplo-produto = frequência cardíaca por minuto X pressão arterial sistólica) não alcançam o seu ápice ao mesmo tempo, aumentando a segurança cardíaca durante o treino.

Quando comparamos com o treino aeróbio, a resposta da pressão arterial tende a subir menos e a frequência cardíaca tende a subir mais, gerando um Duplo-produto normalmente mais alto e, principalmente, é mantido por um período mais longo, uma vez que o exercício aeróbio se caracteriza por uma duração superior a 3 min de atividade contínua.

Outra vantagem da musculação diz respeito à capacidade do músculo gerar força (trabalho). Quanto mais fracos os músculos, maior o nível de contração muscular e de oclusão dos vasos periféricos o que obriga o coração a trabalhar mais, tendo aumentos da frequência e da pressão maiores em resposta ao esforço. Com o treinamento de força os músculos se tornam mais fortes e mais capazes de trabalhar contra as resistências externas, exigindo menor esforço cardíaco nas suas atividades diárias, como subir escadas, e por consequência maior segurança cardiovascular.

Segundo estudos recentes, o treino de força é tão ou mais eficaz no tratamento do controle da hipertensão arterial, trazendo benefícios adicionais, como proteção das articulações, aumento do metabolismo, o que ajuda no emagrecimento e controle de peso, fator importantíssimo no tratamento da pressão alta.

Em princípio, o treinamento deve ter uma intensidade intermediária, o aumento das cargas deve ser progressivo conforme a evolução de cada pessoa e a pressão deve ser aferida antes e após o treino, para garantir que a pressão esteja estável e respondendo de forma fisiológica aos estímulos.

Alguns exercícios devem ser evitados, mas isso fica para um próximo texto!

Forte abraço e muita saúde!

Obesidade, Exercício Físico e Covid

Obesidade, exercício físico e covid. Está bem estabelecido que as doenças crônicas não transmissíveis estão associadas ao agravamento da Covid-19. A obesidade por si só jáé um fator de risco para o desenvolvimento das demais doenças crônicas não transmissíveis e riscoaumentado de pneumonia com predisposição à hipoventilação, hipertensão pulmonar, estresse cardíaco, desregulação imunológica com altos índices de marcadores inflamatórios circulantes, associados à resistência à insulina sabidamente presente em pessoas obesas. Outro mecanismo de risco é a carga trombótica aumentada, associada àdisseminação pró-trombótica de coagulação intravascular e altas taxas de tromboembolismo venoso.

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos identificou a obesidade como condição comum entre os pacientes hospitalizados. Dos adultos hospitalizados, 48,3% tinham obesidade. A taxa sobe para 59% entre os jovens e adultos dos 18 aos 49 anos de idade e na faixa etária entre 50 e 64 anos o número de obesos nos leitos é de 49%.

Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Lille Pasteur da Universidade de Lille, a gravidade da doença aumenta de acordo com o Índice de Massa Corporal (IMC) do paciente. O resultado mostra que a obesidade (IMC > 30 kg/m²) e obesidade grave (IMC > 35 kg/m²) estiveram presentes em 47,6% e 28,2% dos casos, respectivamente. De maneira geral, 85 pacientes (68,6%) necessitaram de ventilação mecânica e a proporção de pacientes que necessitaram de suporte ventilatório aumentou com as categorias de IMC, sendo maior nos pacientes com IMC > 35 kg / m² (85,7%).

De acordo com o estudo na cidade de Veneto, na Itália, a prevalência de sobrepeso e obesidade em pacientes hospitalizados com pneumonia relacionada ao SARS-CoV-2 era de 65,2%, sendo que 33,7% dos pacientes estavam com sobrepeso e 31,5% com obesidade. Além disso, os pacientes com sobrepeso e obesidade admitidos no centro médico com COVID-19 eram 10 anos mais jovens do que os pacientes com peso normal admitidos no mesmo local e com o mesmo diagnóstico, durante o mesmo período.

Os dados apresentados acima, demonstram que a obesidade aumenta os riscos em relação aos casos mais graves da Covid por um mecanismo direto relativo às alterações fisiológicas causadas pela mesma e de forma indireta por ser fator predisponente para várias doenças crônicas que aumentam as comorbidades como hipertensão, dislipidemias, diabetes mellitus e doenças cardiovasculares.

Agora que temos consciência do problema, vamos em busca da solução.

O primeiro estudo a relatar a importância da continuidade da prática de atividade física durante a pandemia da COVID-19 ocorreu em Wuhan, na China, onde foi recomendado que as pessoas dessem continuidade na prática de exercícios físicos mesmo dentro de casa. Pouco tempo depois, pesquisadores na Espanha e nos Estados Unidos ressaltaram a importância do exercício físico feito ao ar livre ou em casa como terapia para combater as consequências físicas e mentais da quarentena em função da pandemia do COVID-19, especialmente em idosos.

Pesquisadores brasileiros identificaram que a prática de exercícios físicos regulares produz um hormônio chamado irisina. A irisina tem a capacidade de modular o hormônio na atividade dos macrófagos (células de defesa do sistema imune), conferindo à estas, potencial propriedade anti-inflamatória. Assim como, favorece o aumento da termogênese e do gasto calórico diário, auxiliando no processo de redução da massa corporal e no controle da obesidade.

Pesquisadores da USP (Universidade de São Paulo), UERJ (Universidade do estado do Rio de Janeiro), UFRS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), concluíram que, pessoas que praticam exercícios físicos regulares, ou seja 150 minutos semanais de exercícios de intensidade moderada ou 75 minutos semanais de exercícios mais intensos tem o risco reduzido de internação hospitalar pela Covid-19 em 34,3%.

A redução de peso não deve ser feita por meio de dietas radicais, neste momento em específico, porque a perda de peso abrupta causa impacto negativo no sistema imunológico. Logo, você deve buscar a redução de peso, de gordura corporal, de forma contínua e bem orientada por um nutricionista.

O exercício físico feito de forma correta é fonte de saúde e prevenção de uma série de problemas de saúde. Em relação à obesidade a associação com uma dieta adequada é essencial para o sucesso da perda de peso e ganho de saúde.

Ser responsável pelas mudanças na sua qualidade de vida é uma escolha. Desejo que você tome para você o controle sobre aquilo que está ao seu alcance.

Precisando de ajuda estou a um click!

SEDENTARISMO: Uma Pandemia de décadas

A nossa sociedade hoje é extremamente inativa fisicamente e isso acarreta em consequências fisiológicas graves. No momento atual o sedentarismo cresceu 43%, agravando ainda mais o quadro.

Porém, não é de hoje que nossa sociedade iniciou seu caminho rumo ao sedentarismo. Como todos sabem, nos primórdios da nossa civilização, na era pré-histórica, nós éramos extremamente ativos por questões de sobrevivência. Éramos nômades, caçávamos, pescávamos, lutávamos, etc. Com o passar das épocas, nós começamos a desenvolver várias coisas que foram nos tornando sedentários: agricultura e pecuária, relações humanas se tornaram mais civilizadas, a vida no campo foi substituída pelas grandes cidades, revolução industrial, comércio, as descobertas de energia elétrica, hidráulica e mecânica e todos os avanços tecnológicos.

Hoje temos vários exemplos de como tornamos nossa vida um sedentarismo absoluto. Nós não precisamos nos esforçar pra nada, tudo que fazemos está ao nosso alcance e tudo o que fazemos é sentado (o que me leva a dizer que um dos nossos maiores vilões é o advento da Cadeira). Nos divertimos sentados, nos reunimos em família e com amigos sentados, trabalhamos sentados, vamos ao banheiro, viajamos, comemos…fazemos TUDO sentados. Até quando alguém vai nos contar uma má notícia, a primeira coisa que a pessoa fala é: “é melhor você se sentar”. Não vou nem citar o Drive Thru que é o maior sintoma de preguiça de todos. A pessoa é incapaz de levantar e ir até o caixa pedir um lanche.

E o problema é que, com todos esses acontecimentos históricos e atuais, sofremos CONSEQUÊNCIAS FISIOLÓGICAS GRAVES. Algumas delas são: acúmulo de gordura, entupimento de artérias, prejuízo no transporte de oxigênio e nutrientes para o corpo, aumento do risco de derrame cerebral e infarto do miocárdio, dores musculares por inatividade, lesões e desgastes articulares por sobrecarga, dores e lesões na coluna vertebral (lombar, torácica e cervical), diminuição da contratilidade do coração, comprometimento do sistema respiratório, diminuição da imunidade, hipertensão, diabetes, alto colesterol, etc.

Mas, tudo isso às vezes passa despercebido por nós, pois fica algo muito abstrato. É difícil de enxergar e até compreender o tamanho do impacto que a falta de atividade física tem em nossa saúde. Pra isso, seguem alguns dados científicos coletados em um estudo de larga escala, com mais de 80 mil pessoas de 20 à 84 anos, para provar a vocês e deixar bastante palpável e concreto o tanto que o Sedentarismo prejudica nossa vida:
Segundo a OMS, em 2004, foram registradas 1,53 Bilhões de mortes, sendo que a 4ª maior causa foi o Sedentarismo;
Em 2010, a Revista Britânica “The Lancet” publicou um estudo comprovando que 28,5% dos casos de Derrame Cerebral é causado por falta de atividade física;
Homens com baixa aptidão física tem 42% a mais de chances de morrer por qualquer causa (patologias) do que aqueles que são fisicamente ativos;
Mulheres com baixa aptidão física tem 32% a mais de chances de morrer por qualquer causa (patologia) do que aquelas que são fisicamente ativas;

Você deve estar se perguntando o que deve fazer para se tornar uma pessoa fisicamente ativa, qual é a frequência mínima e a intensidade da atividade para que você saia do grupo de risco, dos sedentários e melhore a sua qualidade de vida. E eu digo para você que não é complicado, apenas é necessário que você se proponha a isso.

Para se tornar uma pessoa fisicamente ativa você deve:
Realizar 150 minutos de atividade leve por semana
Caminhada
Pilates
Yoga
Realizar 90 minutos de atividade intensa por semana
Corrida
Musculação
Treinamento Funcional
A busca por uma vida mais saudável passa impreterivelmente por sair do sedentarismo e implementar o exercício físico como um hábito. Como visto acima, não é necessário se tornar um atleta, muito pelo contrário, basta assumir a responsabilidade de se movimentar com regularidade e de preferência com uma boa orientação.

Boa saúde à todos e xô sedentarismo.